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Desastres E Emergências - Atuação Do Psicólogo

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Por:   •  11/10/2014  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  362 Visualizações

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Locais e formas de atuação do Psicólogo em situações de Desastres e Emergências

A inserção da Psicologia nas emergências e desastres, tem-se o registro de que no ano de 2006, realizou-se em Brasília, o I Seminário Nacional de Psicologia das Emergências e dos Desastres, em uma parceria entre a SEDEC e o CFP.

Para Lopes, citado por Carvalho (2009), é na prevenção que irá se elaborar um planejamento de riscos para psicólogos atuarem na defesa, capacitando equipes, realizando treinamentos para profissionais que atuam no SUS, bem como executar programas nas escolas e comunidades. Conforme o Ministério da Integração Nacional (2007a) e Lopes (2010), a preparação ajudará na potencialização da capacidade de resposta das comunidades vulneráveis, visando organizar simulados e a ocupação do espaço da mídia, dirigindo reuniões de organização do plano de chamada. Já a resposta é caracterizada pelo socorro, assistência às populações vitimadas e reabilitação do panorama causado pelo desastre (BRASIL, 2007a).

Vítimas de primeiro grau são as que sofrem o primeiro impacto direto das emergências ou desastres com perdas materiais e danos físicos; vítimas de segundo grau são os familiares e amigos das anteriores; vítimas de terceiro grau são as chamadas vítimas ocultas, constituídas pelos integrantes das equipes de primeiros auxílios, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), bombeiros, médicos, psicólogos, policiais, pessoas da defesa civil, voluntários e outros; vítimas de quarto grau é a comunidade afetada em seu conjunto; vítimas de quinto grau são as pessoas que ficam sabendo através dos meios de comunicação; vítimas de sexto grau são aquelas pessoas que não se encontravam no lugar do acontecimento por diferentes motivos.

Formas de atuação

Para atuação nesta área, o psicólogo deve ter formação específica para lidar com aspectos preventivos, curativos e pós-traumáticos do comportamento humano, que está envolvido direta e/ou indiretamente com as situações de emergência. Cabe então, ao psicólogo ambiental, contextualizar sentimentos individuais e coletivos, levando em consideração o sentido de reconstrução da identidade, ressaltando a importância dos envolvidos - vítimas, familiares, comunidades e profissionais, de terem uma assistência psicológica para manter a homeostase (CRP-08, 2009). “A inter-relação pessoa-ambiente, numa perspectiva de mútua influência, é o foco de estudo da Psicologia ambiental. Entende-se que tanto as pessoas modificam os ambientes como os ambientes interferem no comportamento das pessoas” (ALVES, s/d, p. 1)

Catástrofes naturais como inundações, temporais, epidemias e terremotos, podem afetar a vida de milhares de pessoas em poucos minutos. Todas as comunidades estão expostas a uma série de ameaças que podem converter-se em riscos e produzir um desastre. A ideia é discutir como os psicólogos podem contribuir para evitar estas situações, seja atuando em parceria com instituições governamentais, ou dentro das próprias organizações comunitárias por meio de uma educação ambiental mais eficiente.

Segundo Código de Ética Profissional

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