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Desenvolvimento Interpessoal

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Por:   •  29/9/2014  •  4.009 Palavras (17 Páginas)  •  505 Visualizações

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Educação de Laboratório

Na educação de laboratório é possível que ocorram mudanças nos indivíduos, no seu comportamento a partir de suas experiências e vivências.

Na relação entre ensino e aprendizagem é necessário que ter em consideração alguns fatores, entre eles a complexidade do que irá ser ensinado e a capacidade do indivíduo em absorver esses ensinamentos. As técnicas poderão ser utilizadas cada qual sendo mais adequada do que as outras em diferentes situações.

No laboratório de Treinamento indivíduos se reúnem para interagir, experimentar situações, sem a preocupação com as consequências que poderiam surgir caso essa interação acontecesse na vida real.

O maior objetivo da educação de laboratório é fazer com que as pessoas aprendam umas com as outras, e saber que o conhecimento de outro indivíduo pode contribuir para o seu crescimento e sobre tudo respeitar as diferenças no momento de dar e receber o feedback, outro elemento importante para perceber suas falhas, acertos e contribuir para o aprimoramento do outro.

Na educação de laboratório além das emoções e sentimentos percebidos pela interação, é levado em consideração a intelectualidade e informações do assunto que será discutido. Para que haja discussão e análise além de experiências vivenciadas, é necessário o conhecimento do que será discutido.

Um grupo de pessoas se reúne com a participação de um coordenador, esse não causará interferência na interação entre eles. Quem tomará as decisões sobre qual o assunto que será discutido ou o que irão fazer será o grupo. Não há um cronograma a ser seguido, o objetivo é justamente poder ousar, é assim que funciona o laboratório de Desenvolvimento Interpessoal.

Os resultados percebidos do laboratório são quando as pessoas através dessa interação com o grupo mudam seu comportamento afim de resolver com mais facilidade problemas, principalmente os voltados à liderança e conseguem melhorar sua relação interpessoal.

Além da percepção que o laboratório causa nas pessoas, através do autoconhecimento e melhor percepção do outro para uma melhor relação, a vivência proporcionada por ele é muito mais válida do que qualquer busca de informações. É através dessa vivencia que as pessoas aprendem e ensinam na medida que expõem seus conhecimentos e experiências , seguindo o caminho que o levará ao conhecimento de si mesmo como ser- humano, percebendo seus sentimentos e emoções e aprendendo com os outros através da humildade necessária para receber ajuda na medida em que dá também para o aperfeiçoamento do outro.

Treinamento, terapia e desenvolvimento

A diferença entre a Terapia dada a um indivíduo e o participante de laboratório de sensibilidade é que na terapia se buscam as causas da problemática, quais são as raízes do problema, se ele se desencadeou por algum fato na infância. Aquele que participa do laboratório de sensibilidade não é tratado como um doente, ele apenas é considerado como alguém que não conhece seu comportamento e o efeito que ele causa em outras pessoas. Na terapia o paciente é muitas vezes resistente na aceitação de seus conflitos e se fecha, sendo muitas vezes agressivo ao ambiente ou ao terapeuta. Os participantes do Laboratório por não sofrerem de grandes conflitos internos, comum aos que recebem terapia, são mais abertos no momento de aceitar aprender e compreender para que haja crescimento pessoal.

Existem diferenças entre psicoterapia de grupo e laboratório de sensibilidade. Na primeira os pacientes apresentam grandes conflitos, buscam a cura, há observação de fatos do passado e presente e o tempo em que a terapia ocorre é variável. No laboratório, os participantes não tem grandes conflitos e sim buscam aperfeiçoar suas relações interpessoais, ao invés da cura buscam crescimento e a duração é fixa, entre 20 e 60 horas. O papel do coordenador de laboratório não é interferir nas pessoas e sim no ambiente em que elas interagem, tornando-o propício para que aprendam e cresçam. Não basta que seja escolhida qualquer pessoa como coordenador, deve ser uma pessoa preparada e especializada. Ele é quem guiará o grupo para que o desenvolvimento das pessoas tenha sucesso diante da experiência. Será o educador e sobretudo deve exercer ética. Na sociedade existe a crença de que pessoas maduras aprendem coisas novas com menos facilidade. Essa visão não é correta, pois tudo depende da busca por novas informações e atualização constante que parte da pessoa. Um adulto que tem o costume de sempre estar estudando e se atualizando, certamente terá a capacidade de absorver qualquer informação ou algo a ser aprendido com tamanha facilidade. Tudo isso aliado a experiências que esse adulto vivenciou no passado, pode torna-lo um indivíduo realizado profissionalmente e pessoalmente.

Na andragogia, diferente da pedagogia, onde educadores tem um papel bastante expressivo e de firme posicionamento para direcionar jovens e crianças, as experiências vivenciadas por adultos são as que irão guia-los.

Competência Interpessoal

Sabemos que as relações humanas são difíceis e complexas. As pessoas tem formas diferentes de enxergar situações e na maioria das vezes tem dificuldade de compreender o posicionamento e opiniões do outro. Seria interessante ao menos que tentassem fazer com que essas relações tornarem-se suportáveis.

Na primeira impressão quando há simpatia entre ambos, a relação será muito mais agradável e harmoniosa, porém se a primeira impressão for negativa entre ambos ou entre uma parte, o relacionamento será bastante tenso e complicado. É muito errado quando fazemos da primeira impressão uma forma de julgamento ao outro, precisamos nos enxergar e perceber que desperdiçar tempo não se esforçando para construir e manter boas relações causará danos a nós mesmos. Quando as diferenças são respeitadas o feedback flui mais levemente, as pessoas aceitam receber opiniões diferentes para seu melhoramento, como também dão opiniões de forma pacífica. Em determinado número de grupos de treinamentos uma pesquisa demonstrou os pontos mais fortes e os mais fracos dos participantes. Entre os mais fortes estão a competitividade, a independência, flexibilidade e autoconfiança. Os pontos mais fracos são a dificuldade em aceitar feedback, de ser espontâneo, lidar com problemas e resistir ao estresse.

O ponto mais fraco e mais difícil a ser vencido é o de dar e receber feedback. As pessoas tem uma enorme dificuldade em aceitar suas diferenças, com

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