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Desenvolvimento psicosexual de Freud

Artigo: Desenvolvimento psicosexual de Freud. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/10/2014  •  Artigo  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  660 Visualizações

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Desenvolvimento psicosexual de Freud

As descobertas de Freud sobre a sexualidade infantil provocaram grande espanto na sexualidade conservadora do final do século XIX, sendo que nesta época a criança era como um símbolo de pureza, um ser assexuado. Com o tempo, a sociedade vem, pouco a pouco, familiarizando-se e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade esta que evolui, segundo Freud, de acordo com etapas de desenvolvimento que ele denominou de fase oral, anal, fálica, latência e genital. É comum encontrarmos pais que se espantam ao se defrontarem com seus filhos a masturbarem-se, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebês.

A sexualidade na criança nasce masculina - feminina, macho ou fêmea, futuramente sendo homem ou mulher.

Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à criança é a boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de a alimentar proporciona satisfação ao bebê.

Fase Anal

Período: 2 a 4 anos aproximadamente

Características: Neste período a criança passa a adquirir o controle dos esfíncteres a zona de maior satisfação é a região do ânus. Ambivalência (impulsos contraditórios) A criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. Fases de birras.

Fase Fálica

Período: de 4 a 6 anos aproximadamente.

Características: Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a região genital. Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis. Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa a apresentar uma atração pela mãe e a se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso.

Fase Genital

Período: a partir de 11 anos. A adolescência é um período de mudanças no qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta. 2. SUPEREGO = inconsciente. Instância repressora do ID e do EGO, proveniente tanto das proibições culturais e sociais interiorizadas "quanto das proibições que cada um de nós elabora inconscientemente sobre os afetos." 3. EGO = consciência submetida aos desejos do ID e repressão do SUPEREGO. Obedece ao Princípio da Realidade. Vive sob angústia constante pois busca um equilíbrio entre os desejo do ID e a repressão do SUPEREGO, busca satisfazer ao mesmo tempo o ID e o SUPEREGO.

COMPLEXO DE ÉDIPO = complexo de sentimentos e afetos com componentes de agressividade, fúria e medo, paixões, amor e ódio, oriundos dos desejos sexuais em relação aos genitores de sexo oposto que acontece entre os 5 e 6 anos de idade. O complexo de Édipo se manifesta no menino desejando a mãe e querendo eliminar o pai, seu concorrente. O medo da castração por parte do pai faz com que renuncie ao desejo incestuoso e aceite as regras ou a lei da cultura. Na menina se manifesta pelo fato de descobrir que não tem o pênis-falo, e com isto, sente-se prejudicada, tem inveja do pênis. Ao perceber que a mãe também não o tem, passa a desvalorizá-la e, nessa medida, se dirige para a figura do pai, dotado de falo e, portanto, cheio de poder e fascinação. Mas apesar do menino abandonar o desejo pela mãe por medo da castração ela não deixa de acontecer para ambos os sexos e de forma simbólica de acordo com a interpretação de Lacan. Castração no sentido simbólico significa a impossibilidade de retorno ao estado narcísico do qual fomos expulsos com o nosso nascimento. Castração significa a perda, a falta, o limite imposto à onipotência do desejo. É um processo que já acontece desde o corte do cordão umbilical. Demonstra-nos que é da brecha entre tudo o que se quer e aquilo que se pode (princípio de realidade) que nascem as possibilidades de movimentos do desejo.

Segundo Freud, as práticas perversas presentes ao longo da constituição da sexualidade, como: o exibicionismo, a manipulação dos órgãos sexuais, o prazer de sucção, o prazer ligado à defecação entre outras, tendem a sucumbir à repressão, submetendo-se ao domínio das práticas genitais com vistas à procura de um outro corpo e à procriação. As mesmas deixarão suas marcas, que estarão presentes nas manifestações consideradas normais da sexualidade adulta (nas preliminares do ato sexual) , conquanto não assumam um caráter prioritário e não se constituam

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