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As Fases Do Desenvolvimento Em Freud

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Por:   •  13/11/2014  •  2.747 Palavras (11 Páginas)  •  1.350 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 04

2. AS FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM FREUD 05

2.1. FASE ORAL 05

2.2. FASE ANAL 06

2.3. FASE FÁLICA 07

2.4. FASE DE LATÊNCIA 09

2.5. FASE GENITAL 10

2.6. CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 12

1. INTRODUÇÃO

Para Freud no seu estudo do desenvolvimento psicossexual relata que o bebê passa por conflitos inconscientes nos primeiros anos de vida para se transformar numa criança, uma criança em um adolescente e um adolescente em um adulto. Ele compartilha em sua teoria que esses conflitos ocorrem em uma sequência invariável de fases, onde ocorrem mudanças marcantes no que diz respeito aos desejos e em como estes desejos são satisfeitos (BRENER, 1973).

Ele sugere que quando a criança recebe as suas gratificações de formas desajustadas, ou seja, recebe pouca ou excessiva gratificação em qualquer um dessas fases, correm o risco de desenvolverem o que Freud chama de ‘’fixação’’, proporcionando uma interrupção no desenvolvimento, portanto não progredindo de uma fase para outra, mas permanecendo muito envolvida numa fase particular, podendo aparecer de forma mal resolvida na fase adulta (PAPALIA e FELDMAN, 2013).

Em cada fase, o comportamento pela busca do prazer é a mola propulsora para o desenvolvimento normal e, portanto mudando inicialmente da primeira fase, alimentação (fase oral), para eliminação (fase anal), e posteriormente para a atividade sexual.

Sendo assim faz-se necessário a busca dessa temática em virtude de uma melhor elucidação por nós em quanto acadêmicos do curso de psicologia, segundo as perspectivas freudianas acerca do desenvolvimento psicossexual.

2. AS FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM FREUD

2.1 FASE ORAL

Esta fase inicia-se a partir do nascimento e manifesta-se até por volta dos 12 aos 24 meses de idade, caracterizando-se pela necessidade e gratificação, onde ambas estão predominantemente localizadas em volta dos lábios, língua e um pouco mais tarde dos dentes. Portanto, a condição em que o bebê se encontra, é a de satisfazer seu desejo e necessidade alimentar e se sentir confortado e acalentado (PAPALIA e FELDMAN, 2013).

A boca é constituída pela cavidade oral, os lábios e a língua são as primeiras estruturas do corpo que os bebês podem controlar a maior parte da energia libidinal disponível, onde o contato com o seio materno constitui na saciação de dois desejos: a alimentação e o prazer sexual. É de fundamental importância entender nessa fase o que Freud chama de apoio, o termo é empregado muita das vezes de forma errada para um entendimento de apoio da criança na mãe, o que iria conferir apenas o seu sentido literal da palavra, ao passo que para Freud ele é uma peça fundamental na elaboração da teoria da sexualidade (BRENNER, 1973).

Quando Freud designa o termo apoio diz respeito a pulsão sexual em outro processo não sexual que são as ‘’funções somáticas vitais’’. Essa função somática vital segundo ele possui uma fonte, em direção a um objeto específico, que é o instinto, sendo na fase oral a função somática vital a amamentação do lactante. Nesse primeiro momento o objeto específico não é o seio da mãe, e sim o leite, ou seja, não é o sugar e sim o a ingestão do leite no intuito de satisfazer a necessidade de sobrevivência pura e simplesmente, por instinto. Entretanto em paralelo a esse processo também ocorre um processo de natureza sexual, a excitação dos lábios e da língua no seio materno. Portanto, o objeto do instinto é o alimento, enquanto o objeto da pulsão é o seio materno. E, consequentemente quando o seio materno deixa de ser o objeto de prazer pela interrupção da amamentação, o bebê ganha autonomia com respeito a alimentação e, portanto, se constituindo o que Freud chama de o protótipo da sexualidade oral: o chupar o dedo, dando início ao auto-erotismo (Garcia-Roza, 2009).

Se a criança recebe pouca ou excessiva gratificação nas fases do desenvolvimento psicossexual, ela pode desenvolver uma fixação nos meios de gratificação. Portanto uma eventual fixação do adulto nesta etapa infantil da oralidade pode ocasionar distúrbios dos hábitos que se relacionam com a boca, tais como: fumar, falar demais, beber e comer em demasia, etc. Logicamente que se podem sublimar algumas dessas atitudes, como, por exemplo, a utilização da fala para o campo da oratória e musicalidade (PAPALIA e FELDMAN, 2013).

É de fundamental importância registra, o fato de que a fase oral, não se caracteriza apenas pelo predomínio de uma zona de corpo, mas também por um modo de relação de objeto: a incorporação. Karl Abraham propôs, em 1924, que se subdividisse essa fase em duas: a fase oral precoce, caracterizada pela função de sucção, e a fase oral-sádica, caracterizada, com o aparecimento dos dentes, pela função de morder. Na fase oral-sádica, o modo de relação, pela incorporação, implica na destruição do objeto, o que deflagra um sentimento de ambivalência com relação a ele. Essa ambivalência é acompanhada pela fantasia da criança de ser comida ou destruída pela mãe (Garcia-Roza, 2009).

2.3 FASE ANAL

Esta fase marca a criança pelo inicio da autodescoberta e controle de algumas funções, “á medida que a criança cresce, novas áreas de tensão e gratificação são trazidas a consciência, a fase Anal que ocorre entre dois a quatro anos, as crianças geralmente aprendem a controlar os esfíncteres anais e a bexiga” (PAPALIA e FELDMAN, 2013), fase esta onde o prazer e o desprazer se associam ao ânus o lugar mais importante de tensões e gratificações sexuais, “essas sensações de prazer-desprazer se associam tanto com a expulsão quanto a retenção de fezes, e esses processos corporais, bem como as fezes em si, são os objetos do mais intenso interesse da criança” (BRENER, 1973), sendo normal a criança dar tchau para as fezes quando puxa a descarga, e usa-la como presente aos pais, Segundo (PAPALIA e FELDMAN, 2013), elas aprendem com rapidez

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