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Direitos Humanos

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Por:   •  1/6/2014  •  1.753 Palavras (8 Páginas)  •  273 Visualizações

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Para refletir sobre os direitos humanos, Celso Lafer no livro A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt (São Paulo, Cia. das Letras, 1988) utiliza a visão de Hannah Arendt, sobre o ouriço e a raposa, enfatizando que o ouriço tem uma visão unitária, enquanto a raposa uma visão mais ampla, em questão de analise é importante manter a coerência, mas também buscar as multiplicidades, que seria olhar vários aspectos, realmente uma visão ampla da situação. Levando em consideração que embora seja uma dicotomia, mas ambas são importantes para temática reflexiva dos direitos humanos.

Hannah Arendt concilia os dois fatores ouriço e raposa, analisando os direitos humanos na coerência de sua história, os fatos e fatores que se desenvolveram ao longo da história.

Na visão de ouriço, olha-se para as guerras e os efeitos provocados nas pessoas, onde muitos dos direitos humanos foram desrespeitados, e ser humano tratado como ser descartado. Os poderes jurídicos intervinham apenas em questões para condutas de punições. Sendo que as realidades vividas e as leis não deixavam uma expectativa animadora sobre o futuro.

Como raposa, a visão é mais realista, não fica apenas nos fatos, mais buscar ir mais além, descobertas do que provocou, das consequências e suas abrangências, pois a reconstrução não é apenas se limitar ao que já se tem, mas é reedificar, saber as base, reafirmar as bases, retirar as obscuridades do sistema.

A dialética é de suma importância para se contraposição; para questionar e criticar, com a finalidade de melhorar o que já existe; como saber quais são as politicas sócias, quais são as leis exercidas para garantir a segurança do cidadão, uma vez que o ser humano já nasce livre, e esse direito deve ser garantido. Os diretos do cidadão foram ignorados em regimes políticos totalitários como no nazismo de Hitler, onde a figura de poder é o chefe de governo, e tem poder ilimitado, utilizando do autoritarismo.

Mesmo após os regimes totalitários, podemos perceber que em tempos modernos, o cidadão continua sendo deixada de lado, sofrendo com a falta de políticas públicas, de condições igualitárias, mas a realidade é que a grande maioria da população continua sendo excluída das decisões politicas, excluídos economicamente.

Os seres humanos enquanto ouriços, olham a sua realidade, sem perspectiva, enquanto na posição de raposa, volta seu olhar para novas oportunidades, e Hannah Arendt, vê essa possibilidade nas afirmações dos direitos humanos.

O totalitárismo é permeado por uma justiça que se baseia em estabelecer medidas de punição, igualdade na distribuição de bens, um governo de detêm todo poder, espalhando o medo por todos os lugar, usando os campos de concentrações como modelo de poder, assim acontece a reificação do homem, quando este é tratado como objeto.

As primeiras expressões para direitos humanos foram no século XVIII e vem se desenvolvendo até os dias atuais. Os benefícios foram às garantias de direitos políticos e sociais ao homem, tendo como marco a Revolução Francesa. No pós-guerra muitos perderam seus direitos, sejam eles humanos ou do povo, como no exemplo dos que foram para nos campos de concentração, não eram nem considerados cidadãos.

A necessidade de tornar cidadãos, não era apenas para um povo, mas era a vontade que esses direitos fossem a todo homem, em qualquer lugar do planeta. Assim a nacionalidade passou a ser um direito universal, deixando de lado a ideia do totalitarismos, de tratar o ser humano como coisa e não como um cidadão munido de direitos e deveres.

Não se pode tratar o genocídio como caso isolado de responsabilidade interna de cada país, pois é um crime de ordem mundial, passível de punições internacionais.

O etnocentrismo deve ser combatido, pois não existem por crença, cor, hábitos, etc, um povo melhor ou inferior ao outro, e que deva ser exterminado, como se fossem desnecessários á humanidade.

O poder deveria estar, mas mãos do povo, pois é a população dá poder a esses governantes, mas poder não deveria ser confundido com autoritarismo, deveria ser uma força conjunta povo e governantes.

As revoluções americanas e francesas foram um marco para os direitos humanos, foi uma esperança de humanização, para que os governos não usassem de violência, em nome de um governo totalitarista.

A renovação de mentes politicas que pesem em um Estado que governe juntamente com o povo e para o povo, e não contra o povo, para exterminá-lo ou subjuga-lo ao autoritarismo, que executa crimes contra a pessoa.

Com as revolução foi possível observar a força do povo, para que as politicas publicas trabalhem em conjunto com os cidadãos. A revolução não é algo ruim, quando o povo está lutando por seus direitos, quando não se cala diante de abusos.

O povo não deve se isolar, muito pelo contrário, deve buscar informações, fundamentar suas opiniões não apenas no que ouve, mas questionar a veracidade dos fatos, das promessas, das intenções politicas.

Para a reconstrução dos direitos humanos romper com o totalitarismo, esse foi um dos pensamentos principais de Hannah Arendt. Enfatizando a racionalidade jurídicas para caso que fugia à razão, levando-os à explorar a reflexão com uma visão jurídica de maneira critica porém racional.

E assim como na história do ouriço e da raposa, a humanidade, busca um equilíbrio, politica e a comunidade, cidadão e seus governantes, os direitos e os deveres, e a garantia de liberdade a todo homem.

Para refletir sobre os direitos humanos, Celso Lafer no livro A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt (São Paulo, Cia. das Letras, 1988) utiliza a visão de Hannah Arendt, sobre o ouriço e a raposa, enfatizando que o ouriço tem uma visão unitária, enquanto a raposa uma visão mais ampla, em questão de analise é importante manter a coerência, mas também buscar as multiplicidades, que seria olhar vários aspectos, realmente uma visão ampla da situação. Levando em consideração que embora seja uma dicotomia, mas ambas são importantes para temática reflexiva dos direitos humanos.

Hannah Arendt concilia os dois fatores ouriço e raposa, analisando os direitos humanos na coerência de sua história, os fatos e fatores que se desenvolveram ao longo da história.

Na visão de ouriço, olha-se para as guerras e os efeitos provocados nas pessoas, onde muitos dos direitos humanos foram desrespeitados, e ser humano tratado como ser descartado. Os poderes jurídicos intervinham apenas em questões para condutas de punições. Sendo que as realidades vividas

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