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Doenças Ocupacionais

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Por:   •  2/12/2013  •  9.077 Palavras (37 Páginas)  •  424 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

Este presente trabalho relatará sobre as Doenças Ocupacionais, apresentando seus conceitos, tipos, causas, prevenção e outros fatores.

Como introdução apresentaremos uma breve definição sobre doenças ocupacionais e o motivo que as empresas devem se preocupar com a saúde de seus funcionários:

• Doenças ocupacionais são as que estão diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais ele está submetido. As doenças mais conhecidos são as por esforço repetitivo(LER) e as por distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho(DORT).

• A saúde dos funcionários deve ser o foco da atenção de gerentes e administradores, não só pelo aspecto financeiro, mas pelo compromisso social que os empregadores devem possuir.

Desta forma existem duas considerações importantes na relação trabalho e saúde dos funcionários:

- A capacidade funcional para realizar o trabalho, que pode ser afetada devido a problemas de saúde e;

- A falta de saúde do trabalhador pode afetar a segurança tanto dele como dos outros envolvidos como, por exemplo, no caso de operar maquinas perigosas.

2.O QUE SÃO DOENÇAS OCUPACIONAIS?

Doença Ocupacional é designação de várias doenças que causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o ambiente de trabalho. Uma doença profissional normalmente é adquirida quando um trabalhador é exposto acima do limite permitido por lei a agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, sem proteção compatível com o risco envolvido. Representa uma síndrome de dor nos membros superiores, com queixa de grande incapacidade funcional, causada primariamente pelo próprio uso das extremidades superiores em tarefas que envolvem movimentos repetitivos ou posturas forçadas. Disfunções posturais ou de movimentos podem surgir quando os postos de trabalho inadequados, mesmo que as atitudes posturais sejam adequadas. Podendo dizer, que não é uma conseqüência natural do processo de trabalho e sim uma anomalia gerada por diversos fatores, destacando-se a política dos grandes grupos econômicos que fazem qualquer coisa para reduzir os custos do trabalho para conseguir lucros cada vez maiores. Esse tipo de atitude é conseqüência da globalização, que faz com que a competição entre as empresas fique cada vez mais acirrada. Essas lesões não só causam dor e incapacidade ao indivíduo, como também geram custo á empresa: o rendimento perdido, doenças, seguros e multas legais.

Em virtude da conjuntura política e econômica e diversidade de situações de trabalho, padrões de vida e de adoecimento tem se acentuado nos últimos tempos.

Todo esse processo de reestruturação produtiva em ritmo acelerado no país a partir da década de 90, tem tido consequências, ainda pouco conhecidas, sobre a saúde do trabalhador, decorrentes da adoção de novas tecnologias, de métodos gerenciais e da precarização das relações de trabalho.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de acidentes e doenças de origem profissional. A maioria dos acidentes ocorre pelo não uso dos EPI’s, por desobediência as normas e procedimentos, por negligência e imprudência pessoal e por terceirização de serviços.

Para a organização mundial, as doenças profissionais representam um enorme custo, tanto para os empregadores, trabalhadores, suas famílias e para o desenvolvimento econômico e social do país. A OIT estima que os acidentes e doenças resultam em uma perda de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou cerca de 2,8 trilhões de dólares, em custos diretos e indiretos por lesões e doenças.

2.1 Adoção de novas tecnologias e métodos gerenciais

Este aspecto tem intensificado o trabalho e, aliado à instabilidade no emprego, tem modificado o perfil de adoecimento e sofrimento dos trabalhadores, o que pode ser percebido, por exemplo, pelo aumento da prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, como as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), também denominadas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Além destas, o surgimento de outros modos de adoecimento mal caracterizados, como o estresse e a fadiga física e mental e outras manifestações de sofrimento relacionadas ao trabalho.

2.2 Precarização do trabalho

Esta situação pode ser caracterizada pela desregulamentação e perda de direitos trabalhistas e sociais, a legalização dos trabalhos temporários e da informalização do trabalho, que ainda são comuns nos dias de hoje no Brasil. O resultado disso pode ser observado pelo aumento do número de trabalhadores autônomos e subempregados e a fragilização das organizações sindicais e das ações de resistência coletiva e/ou individual dos trabalhadores.

Nesse contexto, a terceirização tem sido acompanhada de práticas de intensificação do trabalho e/ou aumento da jornada de trabalho, com acúmulo de funções, maior exposição a fatores de riscos para a saúde, descumprimento de regulamentos de proteção à saúde e segurança, rebaixamento dos níveis salariais e aumento da instabilidade no emprego, o que tem tido sérias repercussões sobre as condições de saúde.

2.3 Avanços da biologia molecular

Essas são questões importantes para a saúde dos trabalhadores nas próximas décadas. O aspecto ético advindo de suas possíveis aplicações nos processos de seleção de trabalhadores, por meio da identificação de indivíduos suscetíveis a diferentes doenças pedem demandas no campo da ética, que os serviços de saúde e o conjunto da sociedade ainda não têm preparo para atender.

2.4 Trabalho rural

No Brasil, os trabalhadores rurais têm variadas inserções nos diferentes processos de trabalho: a produção familiar em pequenas propriedades, o extrativismo e grandes empreendimentos agroindustriais que têm tido crescimento diversificado em diferentes regiões do país.

A atividade rural ainda tem como característica relações de trabalho desprovidas de legislação, ainda com presença de mão-de-obra escrava e trabalho de crianças e adolescentes, isso sem falar na contratação de mão-de-obra

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