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Doenças cardiovasculares

Tese: Doenças cardiovasculares. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/3/2014  •  Tese  •  2.549 Palavras (11 Páginas)  •  326 Visualizações

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Introdução

É marcante na personalidade da população brasileira o forte sentimento de Solidariedade. Porém, não basta o querer ajudar se, muitas vezes, não temos condições para tal.

Por exemplo, na cidade de São Paulo, embora seja referencia de competência em saúde na América Latina, não deixa também de ter um Sistema de Saúde precário e severo. São mais de 40 mil médicos em quase 200 hospitais, mas a concentração da assistência médica em alguns bairros é desigual. Alguns chegam a ter 40 leitos por mil habitantes, contrastando com outros que, com mais de 200 mil habitantes, não possuem sequer uma cama hospitalar. Mesmo assim, a média para o Estado de São Paulo é considerada boa dentro dos parâmetros mundiais: dois leitos por mil habitantes.

A distância entre o cidadão e a assistência médica é cada vez maior. As situações de urgência e emergência, quando ocorrem, pelo longo trajeto e despreparo daqueles que prestam socorro, tornam a assistência ainda mais lenta. Elaboramos esse projeto para todos aqueles que, em uma situação de perigo, não medem esforços para ajudar o próximo.

Capítulo 1

Justificativa do Projeto

As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortes anuais no Brasil e no mundo. A falta de reconhecimento dos sintomas e da valorização da situação encontrada leva a 80% dos óbitos no ambiente extra-hospitalar e, ocasionam atraso no acionamento de atendimento especializado.

Dessa forma, verifica-se a relevância do atendimento precoce e adequado da parada cardiorrespiratória (PCR) que corresponde a um evento trágico antecipando o fim da vida (morte súbita).

O suporte básico de vida (SBV) compreende etapas que podem ser iniciadas fora do ambiente hospitalar e realizadas por leigos, devidamente capacitados e informados, aumentando a sobrevida e diminuindo as seqüelas das vítimas de PCR.

A simples atuação de um leigo que rapidamente reconhece uma PCR e chama por socorro especializado previne a deterioração miocárdica e cerebral. Existem evidências sobre a redução da mortalidade em vítimas de PCR que receberam, de maneira imediata, as manobras de ressuscitação cardiopulmonar por voluntários e obtiveram a preservação das funções vitais.

Tanto a Parada Cardiopulmonar, quanto um Mal Súbito atingem além de adultos idosos e jovens, crianças e recém nascidos nas mais variadas circunstâncias e fatores podendo provocar a morte que por muitas vezes acaba exigindo pessoal capacitado para o atendimento em suporte básico de vida e preparados para o atendimento de situações de emergência. É fundamental disponibilizar as pessoas condições de atuar nestas situações, pois em nossa sociedade tem sido muito pouco oportunizado a aprendizagem em RCP juntamente com pessoas leigas.

Capítulo 2

Objetivo

Assim, o projeto busca criar uma educação juntamente com professores e funcionários da escola em Reanimação Cardiopulmonar e Desobstrução de Vias Aéreas, com finalidade de melhorar o atendimento em Suporte Básico e Avançado de Vida.

Suporte Básico de Vida. “Suporte Básico da Vida é uma medida de emergência que consiste no reconhecimento e na correção imediata da falência dos sistemas respiratório e/ou cardiovascular, ou seja, avaliar e manter a vítima respirando, com batimento cardíaco e sem hemorragias graves”.

Parece fácil, mas, por exemplo, ligar para o 192 tem muito que se diga. E o que fazer enquanto não chega a equipa de emergência médica? Como detectar os sinais vitais ou como proceder no caso de estarmos perante uma vítima inconsciente? Se estiver em paragem cardiorrespiratória, será que não podemos fazer nada até a chagada do enfermeiro ou de um médico?

Para todas estas situações há procedimentos que qualquer pessoa com alguma formação pode realizar e que podem fazer toda a diferença entre a morte e a vida.

Hoje, no Brasil estima-se que cerca de 30 mil brasileiros recebam, anualmente, treinamento em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e primeiros socorros. Números pouco expressivos se comparados aos Estados Unidos, onde quase 12 milhões de pessoas recebem treinamento em RCP. Nos EUA e em muitos países europeus, crianças entre 10 e 12 anos já recebem, na escola, treinamento em Suporte Básico de Vida e primeiros socorros.

A meta é ampliar esse número fazendo com que o maior número de pessoas possível possua treinamento em primeiros socorros reduzindo assim as mortes evitáveis.

População: Todas as pessoas são público alvo, creches, escolas, pais, educadores, mas inclusive os pais e educadores para que em certas situações saibam agir de forma correta tendo sempre em mente a importância de agir da forma certa na ocasião adequada sempre mantendo a calma.

Capítulo 3

Método

Com o objetivo de salvar vidas e evitar danos colaterais, concentrando forças na capacitação e treinamento da população e no incentivo de políticas públicas em educação e prevenção de acidentes vamos apresentar através de forma prática, com o auxílio de bonecos, uma simulação na sala onde ministrado o conteúdo sobre PCR e desobstrução das vias aéreas, através de uma linguagem simples e informal, voltada para o publico. Através de uma aula prática sobre o assunto

Para que esse atendimento ocorra de forma eficiente é importante que os profissionais tenham um plano de ação no momento do ocorrido. Forneceremos orientações em situações de acidentes a fim de subsidiar o atendimento a um acidentado, a função de quem está fazendo o socorro é:

1° Contatar o serviço de atendimento emergencial, SAMU ou corpo de bombeiros.

2° Fazer o que deve ser feito no momento certo, afim de:

a) Salvar uma vida

b) Prevenir danos maiores

3° Manter o acidentado vivo até a chegada deste

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