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ESTATÍSTICA PARA CIÊNCIAS HUMANAS

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Por:   •  5/9/2013  •  1.873 Palavras (8 Páginas)  •  895 Visualizações

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LIVRO ESTATÍSTICA PARA CIÊNCIAS HUMANAS

RESUMO DO 1° CAPÍTULO

PORQUE O PESQUISADOR SOCIAL UTILIZA A ESTATÍSTICA

Nós aprendemos através de erros e acertos, com experiências e situações construímos planos, infelizmente nem todas as nossas predições cotidianas são apoiadas pela experiência, mas nós temos um pouco de cientista social.

A Natureza da Pesquisa Social

O cientista social tenta explicar o comportamento humano, assim como nós na vida cotidiana, ele faz “previsões” sobre a realidade social mais precisa. Durante o processo examina as “variáveis”- características de um para o outro, mas nem todas variam, uma mãe é a constante “feminino”, o sexo da mãe é apenas um “dado” e jamais varia, já a Biologia tentaria explicar ou entender porque ela consegue engravidar e daí por diante. A idade, raça e a saúde mental da mãe são variáveis: em qualquer lugar elas diferem uma da outra, então pode se entender melhor o desenvolvimento da criança.

Ele também determina a “unidade de observação” para a pesquisa, pode ser através de uma entrevista, e então o entrevistado é a “unidade” a ser observada. A pesquisa pode ser focalizada em “agregados”- isto é como as medidas variam em conjunto de pessoas. Essas idéias são chamadas “hipóteses”, que tem relação entre duas “variáveis” ou mais, uma “variável independente” ou “variável dependente”.

Igualmente aos cientistas físicos, os sociais realizam pesquisas para compreender as questões da sua área, existem muitas formas de investigar um problema, entre elas está o experimento, a pesquisa tipo “survey” a análise de conteúdo, a observação participativa e a análise secundária.

Experimento

O “experimento” distingue-se pelo grau de “controle” que o pesquisador pode aplicar à situação de sua pesquisa. O “grupo experimental” é quando à uma manipulação na variável independente a um grupo de pessoas, mas nega essa variável ao outro grupo de pessoas que é o “grupo de controle”, de maneira que os grupos não difiram inicialmente de maneira sensível. Três pesquisadores da Universidade de Wisconsin -Joanne Cantor, Kristen Harrison e Marina Krcmar- fizeram um experimento em 1995 sobre o efeito de classificações da Associação de Cinema dos Estados Unidos . Eles mudaram a classificação dos filmes, os resultados mostraram que os meninos escolheram filmes com a classificação mais restritivos, eles disseram que o fato do filme ser impróprio o torna mais atraente, os pesquisadores contataram que uma amostra de meninas da mesma idade não foi afetada pela classificação de “fruto proibido”.

Pesquisa Tipo Survey

No experimento os pesquisadores interfere diretamente na criação do efeito que desejam atingir, em contra partida uma pesquisa tipo “survey” é “retrospectiva”: os efeitos de variáveis independente sobre variável dependente são registrados após terem ocorrido. As variáveis não são manipuladas na pesquisa tipo “survey” e não são atribuídos a grupos aleatoriamente, em conseqüência, é muito mais difícil estabelecer causa e efeito.

Mas ela é vantajosa por não receber essas manipulações experimentais e permite investigar um número muito maior de variáveis independentes importantes em relação a qualquer variável dependente. Como não estão limitadas a um laboratório podem ser mais “representativas” sendo generalizado para um âmbito maior de indivíduos.

Dois pesquisadores da Universidade de Stanford, fizeram uma pesquisa nacional sobre o uso da internet nos adultos, Norman Nie e Lutz Erbing contaram com 4.113 entrevistados que disseram quantas horas usavam a internet. Os resultados foram que aqueles que passam mais horas na internet estão mais isolados do que os que não-usuários, o único benefício constituiu que alguns usuários gastam menos tempo no trânsito.

Análise de Conteúdo

A análise de conteúdo é um método onde o pesquisador procura descrever o conteúdo das mensagens previamente elaboradas, eles estudam o conteúdos de livros, revistas, jornais, filmes e etc. James A. Fox, Levin e Jason Mazaik fizeram uma análise do conteúdo de uma revista sobre as celebridades, eles queriam saber como elas tinham variado desde o lançamento da revista em 1974 até 1998,os resultados indicaram que poucas apareciam na capa por dependência do álcool e drogas, abuso de menores ou crimes violentos. A maioria apareciam por ter se superado em sua carreira, juntamente com músicos, atletas e políticos.

Em 1998 Michel Welch, Melissa Fenwick e Meredith Roberts, fizeram uma análise das citações criminalísticas publicadas em vários jornais de 1992 à 1995, eles constataram que a imagem média do crime era distorcida e do que é preciso fazer em relação à ele. Enquanto os delitos políticos estavam quase ausente, a maioria era de roubos, assassinatos e assaltos cometidos por pessoas de baixa renda.

Observação Participativa

A observação participativa é outro método amplamente utilizado, o pesquisador “participa da vida cotidiana das pessoas sujeitas as estudo, seja abertamente, no papel de pesquisador, ou de maneira velada, sob algum disfarce, vendo o que está acontecendo, ouvindo o que é dito ou interrogando pessoas durante certo período de tempo”. A socióloga Deena Weinstein realizou um estudo sobre o estilo de música heavy metal em 1991, basedas nos bastidores, em filas e no público. O resultado foi que eles não conhecendo sua cultura, eles dão essa forma de arte como um sintoma de uma sociedade doente, no ponto de vista dos fãs a expressão legítima da juventude que merece tolerância e respeito mesmo pra quem não aprecia.

Análise Secundária

O pesquisador social pode não coletar os próprios dados, e sim um conjunto de dados previamente coletados por outros,essa informações “dados de arquivo” vêm de fontes do governo, agencias particulares e etc. Como ele não é o primeiro a ver os dados é chamado “análise secundária”. A vantagem é relativamente rápida e fácil, mesmo sendo coletados de maneira cientificamente sofisticadas, mas ele fica limitado não podendo dizer como as variáveis são definidas e medidas.

Por Que Testar Hipóteses?

É desejável testar hipóteses, mesmo

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