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Específica I - Ênfase Psicanálise

Por:   •  2/11/2018  •  Resenha  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  201 Visualizações

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Nome: Larissa Silva Brito                    Específica I - Ênfase Psicanálise- 8° Semestre

1° o original da escuta freudiano

Anna O pediu a Breuer “Me deixe falar até limpar minha chaminé. Farei a cura pela palavra” Freud havia feito a leitura do livro A Arte de se tornar um escritor original em três dias, essa obra preconizada o método de falar tudo aquilo que viesse a cabeça para ser um escritor.

O surgimento foi devido Breuer notar a importância da cura pela palavra, o que antes não era enfatizado e assim começou a história da psicanálise através de um estudo com histéricas, junto a Freud. Nessa fase ficou voltada ao que não pode ser dito, e entender o mesmo.

A psicanálise testava procedimentos para trazer à luz afetos os recalcados, revelando, do escuro do inconsciente, marcas que atrapalhassem a vida de uma pessoa. Essa operação liberaria a pessoa para seguir adiante, livre de traumas.

O sentimento do analista não é verdade escondida do paciente. Se assim fosse guardaríamos sempre a ilusão de sermos totalmente compreendidos pelos nossos pais. Para Lacan somos todos adotados. Não há linha continua de pai, mãe e filho, como na vida natural. Animais tem certeza, homens, não. Somos a única espécie que tem dúvida até sobre o que somos. Não temos conhecimento da nossa essência.

Assim Lacan preservavam espaço na sessão analítica no qual o silêncio deveria ser escutado e não negado e recoberto na interpretação contratransferência silêncio é para ser vivido sem compreensão como aliás é o caso da maioria das melhores coisas da vida.

Lacan lida com opacidade de significação e o silêncio, assim implica com o que é dito. O silêncio em algumas situações pode ser insuportável, mas como citado, aquele silêncio tem um sentido, e aquele momento pode trazer uma grande compressão.

O analista precisa ter o cuidado em como falar com o paciente, para que não influencie no paciente, a ideia do aparecimento do singular é o feito que será cuidado, como Lacan diz, somos adotados e não nos conhecemos.

“Freud, afirma que é preciso escutar a letra dos registros inconscientes, o próprio significante, e não apenas o significado da fala do analisando porque o significante é o condutor do significado, e nele (na palavra) está a base das formações do inconsciente tratadas em análise. ”

Sempre haverá um ponto de vazio em uma análise tomando infinito seu processo elucidativo. O dito em análise jamais será suficiente e pode continuar indefinidamente porque nem tudo pode ser nomeado. (exemplo quadros)

O que é dito em análise podem ter muitas outras coisas que podem complementar aquela fala, dificilmente será esgotado, mas o paciente é quem diz até onde dar um basta, mas existem remanescentes.  

A invenção e Responsabilidade (I.R) marcam a clinica do real. A pessoa inventa uma resposta para que não sabe, e seguida, responsabiliza-se por isso.

Nesse século esse movimento é frequente devido a todas as mudanças que ocorreram no mundo e que influencia diretamente nas vidas das pessoas.

Miller reconheceu que no tempo atual o outro não existe, é uma época do risco em que nós cabe a responsabilidade frente ao desconhecido a surpresa ao encontro.

Se cada um de nós tem algo estranho precisa de um analista para se deparar com o intimo de si mesmo

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