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Estudo de Caso de Estágio em Psicologia Clínica

Por:   •  14/1/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.938 Palavras (8 Páginas)  •  40 Visualizações

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ESTUDO DE CASO DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA

Identificação

Título: Estudo de Caso de Estágio em Psicologia Clínica

Nome do Estagiário: Albia Lucia Pereira de Jesus

Instituição de Ensino: UNINASSAU PALMAS

Supervisor de Estágio: Andreia Ayres Gabardo

Data de Início do Estágio: 19/10/2023

Data de Término do Estágio: 28/11/2023

RESUMO:

Este estudo de caso verso sobre o acolhimento psicológico, tal como a aplicação da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) em um paciente infantil, com o nome fictício de Dario, que apresenta bloqueios emocionais e dificuldades nos relacionamentos interpessoais. Retrata a trajetória de acolhimento e as estratégias terapêuticas empregadas durante o estágio em psicologia, objetivando a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento emocional e social da criança em questão. As sessões revelaram a importância de um ambiente terapêutico acolhedor e a eficácia da TCC como ferramenta para facilitar a expressão de sentimentos e a construção de relações interpessoais saudáveis.

Palavras-Chave: Acolhimento Psicológico; Terapia Cognitivo-Comportamental; Psicologia Infantil; Relacionamentos Familiares; Estágio em Psicologia.

  1. INTRODUÇÃO

Para darmos início e arrimo a esse estudo de caso, importa trazer que a psicologia enquanto ciência e prática clínica reconhece a importância do acolhimento psicológico e da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) no que se refere ao tratamento de problemas emocionais e comportamentais, especialmente em crianças. O acolhimento efetivo pode fundamentar um vínculo terapêutico sólido, o que é decisivo na prática clínica com o público infantil (REGRA, 2000). A TCC, por outro lado, é reconhecida pela eficácia no tratamento de diversas condições e pela capacidade de adaptação ao contexto infanto-juvenil. Este estudo de caso, portanto, exemplifica a aplicação integrada desses conceitos no acompanhamento psicológico de uma criança enfrentando problemas emocionais e relacionais, observados ao longo do processo terapêutico durante o estágio curricular em psicologia.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

A prática da psicologia clínica baseia-se em uma série de conceitos teóricos e técnicas que aspiram compreender e auxiliar o indivíduo em seu desenvolvimento emocional e psicológico. A entrevista inicial é um dos pilares do processo psicoterapêutico, configurando-se como um momento exploratório que permite ao profissional reunir informações significativas acerca do histórico do paciente, as demandas apresentadas e seus contextos de. Neste momento, é crucial estabelecer um ambiente acolhedor onde o paciente se sinta seguro para compartilhar suas experiências e preocupações (MARTINS, P. & ARANTES, M, 2020).

O acolhimento estabelece-se como um modo distinto de acolher, entender e interagir com os indivíduos que recorrem aos serviços de saúde da comunidade. Define-se pelo atendimento eficiente e ágil, com o intuito de se alinhar mais estreitamente às necessidades dos usuários que buscam assistência (GOMES, 2009). Ainda podemos caracteriza-lo pela atitude de receber o outro, oferecendo um espaço de fala e escuta ativa, sem julgamentos, promovendo a construção de um vínculo terapêutico essencial para o progresso do tratamento. Dentro dessa dinâmica, a escuta torna-se um instrumento de compreensão do mundo interno do paciente, possibilitando ao psicólogo o entendimento das percepções, pensamentos e emoções relatados.

O rapport, ou a construção de uma relação empática entre paciente e terapeuta, é particularmente importante na prática psicológica com crianças e adolescentes. Esta relação se sustenta na confiança mútua e na capacidade de o terapeuta se conectar de forma genuína e respeitosa com o jovem paciente. Ela é a base para uma aliança terapêutica sólida que permite o desenvolvimento do trabalho clínico e a evolução do processo terapêutico (BARON-COHEN & WHEELWRIGHT, 2004; MOTTA, FALCONE, CLARK, & MANHÃES, 2006).

Quanto ao atendimento específico com crianças, é necessário considerar o desenvolvimento cognitivo e emocional na escolha das abordagens terapêuticas. O uso de materiais lúdicos, por exemplo, facilita a expressão infantil, permitindo que a criança projete seus conteúdos internos e colabore ativamente no processo. O lúdico serve como ferramenta para o diagnóstico e a intervenção, permitindo que a criança se expresse de uma maneira mais autêntica e confortável (REGRA, 2000).

Esses conceitos e técnicas psicológicas são fundamentais para o entendimento e manejo do caso clínico em questão, no qual são abordadas as dificuldades emocionais e de relacionamento de Dario (nome fictício), um menino de 11 anos. Revela-se, assim, a relevância tanto do acolhimento psicológico quanto das intervenções mediante a Terapia Cognitivo-Comportamental na promoção de um ambiente terapêutico propício ao desenvolvimento da criança (REGRA, 2000).

  1. DESCRIÇÃO DO CASO

Dario (nome fictício) é uma criança de 11 anos, encaminhada para atendimento psicológico pela genitora, Maria (nome fictício), em virtude de bloqueios emocionais e dificuldades de relacionamento em diversos contextos. Foi observado pela profissional de estágio uma comunicação restrita e uma resistência inicial para discutir temas relacionados aos conflitos apresentados. A história de Dario (nome fictício) inclui vivências de separação parental e cuidados alternados entre familiares, o que parece ter impactado seus vínculos afetivos e sua habilidade de estabelecer confiança.

  1. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A metodologia de intervenção seguiu a abordagem cognitivo-comportamental, utilizando recursos lúdicos para estimular a interação e a comunicação (REGRA, 2000). Foram promovidas estratégias de enfrentamento e técnicas que pudessem auxiliar no reconhecimento e na expressão de sentimentos, recomendando a psicoterapia individual, que conforme recomendado por Wolberg (1988, citado por CORDIOLI e GREVET, 2019) que caracteriza a psicoterapia como um procedimento terapêutico para abordar problemas emocionais. Nesse contexto, um indivíduo capacitado aplica estratégias psicológicas específicas dentro de uma relação profissional estabelecida intencionalmente com um paciente em busca de assistência. O objetivo dessa interação é aliviar ou modificar sintomas presentes, prevenir seu surgimento, corrigir dinâmicas disfuncionais nas relações interpessoais do paciente e fomentar tanto o progresso quanto a evolução da personalidade.

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