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FUNÇÕES MENTAIS

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Por:   •  26/3/2015  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  698 Visualizações

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ANÁLISE DE FUNÇÕES MENTAIS DE UM ADULTO

3. ANÁLISE DAS FUNÇÕES MENTAIS

A observação é o instrumento mais utilizado na coleta de informações a cerca do comportamento do indivíduo e as condições ambientais em que ele ocorre (Danna & Matos, 2006).

Para melhor organizar os dados coletados a cerca das funções mentais observadas no sujeito, optou-se por abordar cada função e a análise feita sobre esta em forma de tópicos. O questionário utilizado para a observação das funções mentais será apresentado no fim das discussões.

3.1 APRENDIZAGEM

Esta função mental relaciona-se com a linguagem, motivações, pensamento, atitudes, emoções e pensamento do sujeito (Myers 2006). Percebe-se este processo psicológico envolvido em várias áreas distintas e é um dos mecanismos que utilizamos para nos adaptar ao meio.

Segundo Myers, aprendizagem é “uma mudança relativamente permanente no comportamento de um organismo devido á experiência”. A aprendizagem pode ser associativa, por observação e por condicionamento. Esta última pode ser classificada como condicionamento clássico ou respondente e condicionamento operante.

O condicionamento clássico corresponde aos experimentos realizados por Pavlov que após empregar uma engenhosa exposição cirúrgica em cães para coletar as secreções digestivas, emparelhou um som (estímulo neutro) com a apresentação de comida logo em seguida (resposta incondicionada) repetidas vezes e percebeu que após várias repetições, os cães salivavam apenas com o estímulo sonoro sem necessariamente a apresentação de comida (Myers, 2006).

O condicionamento Operante por sua vez, remete as experiências realizadas por Skinner com caixas e ratos. Skinner concentrou-se em estudar as respostas emitidas pelos sujeitos e na descrição do comportamento. Este condicionamento caracteriza-se pelo fato de não haver estímulos observável, é a resposta espontânea do organismo e que produz alterações no ambiente. A experiência deste teórico consistiu em isolar em uma caixa construída que eliminava estímulos externos. O sujeito experimental (rato) era colocado dentro da caixa que possuía em seu interior apenas uma barra. Conforme o sujeito explorava a caixa, de forma acidental pressionava a barra que imediatamente liberava alimento. Dessa forma, o sujeito era reforçado algumas vezes e incorporava o comportamento anteriormente acidental de forma constante e recebia alimento sempre que pressionava a barra. Diversos conceitos surgiram com as experiências de Pavlov, Skinner entre outros, encontradas na teoria Behaviorista (Myers, 2006).

A análise no que corresponde a função mental de aprendizagem foi observada e chegou-se a conclusão que o indivíduo tem a aprendizagem característica de pessoas da mesma idade e com o mesmo nível de escolaridade (ensino médio completo). Os condicionamentos são visíveis quando se olha com maior rigor a técnica utilizada no trabalho (marcenaria), o próprio ato de andar que é automático teve que ser aprendido.

3.2 CONSCIÊNCIA

Esta função mental corresponde ao nível de consciência presente no indivíduo. Conforme Myers (2006, p. 58), consciência é “o estar ciente de nós mesmos e de nosso ambiente”. Estar ciente refere-se ao estar vígil (acordado) período que alternado com o sono constituem o ritmo circadiano (ciclo noite/dia). O estado de consciência pode ser alterado por transtornos do sono (insônia, narcolepsia, etc.) e pelo uso de drogas (Myers, 2006).

O sujeito observado não apresentava sonolência, respondia aos estímulos de forma adequada e conversava de forma normal, a partir disso, não se observou nenhuma alteração da consciência.

3.3 MOTIVAÇÃO

Essa função mental conforme Myers (2006, p. 226) corresponde a “uma mistura de ativação fisiológica, expressão do comportamento, experiência consciente, incluindo pensamentos e sentimentos”.

A análise desta função mental baseou-se nas expressões faciais observadas, o estado afetivo durante a observação (euforia, tristeza, etc.) e a postura do sujeito. Esta função foi considerada normal. O sujeito mudava de expressão conforme os estímulos. Exemplo: raiva ao atender a ligação descrita no registro da primeira observação.

3.4 INTELIGÊNCIA

A inteligência como função mental é Segundo Myers (2006, p. 173) “habilidade de aprender a partir da experiência, resolver problemas e usar o conhecimento para se adaptar a novas situações”. A inteligência é um assunto que gera diferentes perspectivas de diferentes frentes teóricas. Dentre as abordagens existentes, há teoria de inteligências múltiplas de Gardner que classifica a inteligência em diferentes áreas sendo: lógico-matemática, linguística, espacial, sinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal entre outras (Gardner, 1995). As diferentes áreas de inteligência explicam, por exemplo, como um sujeito pode ser bom em matemática e não ter inclusive um desempenho inferior em relação a orientação espacial.

A análise dessa função mental no sujeito observado baseou-se na investigação da vida escolar do sujeito (questionário) e percebida durante o diálogo com H, visto que uma das vocalizações do próprio sujeito após medir a prancha que era parte de um armário que estava construindo diz “Eu pedi pelo menos 30 centímetros a mais!”.

3.5 LINGUAGEM

A linguagem Conforme Myers (2006, p. 157) são “as palavras faladas, escritas ou sinalizadas e o modo como às combinamos enquanto pensamos e comunicamos”.

Durante a observação, esta função mental foi a mais simples de observar, exigindo atenção quanto à velocidade da verbalização do sujeito, a loquacidade ou não e a qualidade da fala (gagueira, etc.). Observou-se também a modulação da voz e o conjunto observado mostrou uma linguagem apropriada.

3.6 MEMÓRIA

Dentro da abordagem psicológica, a memória segundo Myers (2006, p. 5) é “qualquer indicação de que a aprendizagem persistiu através do tempo. É nossa competência para armazenar e recuperar a informação”. Esta função mental está ligada intimamente com a aprendizagem. Existem diferentes tipos de memória e locais de armazenamento da informação.

A memória pode ser imediata (aquela de frações de segundos), operacional (relativa à atividade que está sendo executada) e longo prazo (pode durar anos) (Myers, 2006). Quanto aos

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