Fenômenos Psicológicos: A prova é a testemunha

        A partir da leitura do livro “A prova é a testemunha”, de Ilana Casoy (2010), é possível realizar a leitura de certos fenômenos psicológicos, bem como a avaliação da dinâmica e aparato psicológico envolvido nos debates relativos ao caso.

        Alguns pontos são destacados, tais como:

• Ansiedade era o sentimento dominante em toda sociedade;
• Sentimento de raiva da população;
• Tensão intensa no tribunal;
• Expectativa por parte de todos os envolvidos;
• Todos aflitos e com os “nervos aflorados”;
• Memória, atenção e percepção quando são relatados os acontecimentos durante o processo;
• Réus apreensivos e nervosos;
• Alexandre, o réu, segue impassível;
• A madrasta, Jatobá, é descrita como bastante ciumenta (em alguns momentos seu ciúmes é descrito como “doentio”);
• É evidente a agressividade presente em Alexandre e Jatobá;
• É percebido o fenômeno de atenção durante todo o processo;

• A memória é utilizada em todos os dias do julgamento, como, por exemplo, quando uma testemunha relata o acontecido a partir de sua visão;
• O sentimento de frustração é encontrado em vários momentos do processo, por variados integrantes (tanto da acusação quanto da defesa);
• É percebido uma certa empatia para com a família da vítima em relação aos expectadores;
• É visualizado o comportamento verbal e não verbal, tanto em relação à linguagem verbal (gestos, feição, inquietação) quanto em relação a expressão verbal propriamente dita;
• Desta forma, é percebido também a relação interpessoal;
• As discussões e, quando se agravavam, brigas na família eram frequentes, nas quais os pais de ambos tinham que intervir;
• É percebido também o sentimento de tristeza, principalmente quando são expostas fotos da vítima logo após o ocorrido;

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