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Fichamento Conceitos Fundamentais dos Métodos Projetivos Elza Rocha

Por:   •  5/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  296 Visualizações

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Fichamento

Conceitos fundamentais dos métodos projetivos

Elza Rocha Pinto

Com o objetivo de fortalecer a confiança no uso dos testes projetivos Elza Rocha Pinto traz neste artigo conceitos fundamentais dos métodos projetivos, sendo eles: A projeção e suas diferentes variações, a elaboração de fantasias a personificação e a formação de compromisso.

Frank (1939, 1965) designou métodos projetivos quando fez um apanhado de vários testes que poderiam que poderiam expressar vivências internas e conflitos do sujeito.

Para Frank os testes projetivos, diferente dos testes objetivos traziam uma natureza não estruturada, amorfa e ambígua com material bastante impreciso, gerando assim maior possibilidade de revelação. “O sujeito está mais próximo de expressar seu mundo interior quando empresta contornos mais precisos à ambiguidade pela interpretação e atribuição de sentidos”. De modo contrário estando diante de um material bem definido e orientado Bellak (1967) vai dizer que a percepção do sujeito expressará puramente sua capacidade cognitiva.

Anzieu (1988) indica duas grandes correntes teóricas que influenciaram os métodos projetivos, sendo elas o Gestaltismo e a psicanálise.

A projeção é um mecanismo de defesa que incorpora em si conteúdos hora consciente, hora inconscientes.

A projeção revela em si o nosso simples desconhecimento de desejos e emoções que não são aceitas como nossas ou cuja existência é atribuída a realidade externa, sendo elas: Projeção especular: o indivíduo reencontra características que pretende serem suas, na imagem do outro.

Projeção catártica: atribui à imagem do outro características que erradamente pretende não ter, recusa considerar como suas, deslocando-as para outro;

Projeção complementar: atribui aos outros sentimentos e atitudes que justifiquem as suas.

Freud retirou o conceito de projeção do conceito de apercepção que já existia, este que diz da forma como eu percebo vários fenômenos ao mesmo tempo e eles dizem mais de mim, de que como eu vejo as coisas.

Sendo projeção: um mecanismo de defesa do id onde atribuímos qualidades e defeitos ou sentimentos de modo geral que são nossos no outro, exemplo disso seria o fenômeno humano do apaixonamento, onde não consigo ver os defeitos do outro porque projeto meus desejos inconscientes, idealizados nele. Também posso responsabilizar o outro por algo errado que eu fiz, tudo isso de forma inconsciente. A projeção funciona como um espelho onde vejo no outro ou na realidade externa coisas que na verdade são minhas.

Elaboração de fantasias:

Freud afirma que existe uma grande proximidade entre a brincadeira da criança e a obra de um artista. “Toda criança que brinca se conduz como um poeta, criando para si mesma um mundo próprio” (1908/1948ª, p.965 do livro O poeta e a fantasiar).

O artista brinca somente com sua imaginação, já a criança vai precisar de um referente para apoiar a sua, ou seja, o brinquedo real.

Para Freud os devaneios e os sonhos diurnos são continuação das brincadeiras infantis. A criação artística traz à tona conteúdos infantis, agora, sem a necessidade dos referentes reais, por um processo de sublimação de pulsões. O artista vai fantasiar acontecimentos presentes associados ao seu passado, criando assim um mundo, nem presente, nem passado, mas que ainda estar por vir.

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