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Fichamento contribuições do psicólogo na educação inclusiva

Por:   •  19/4/2016  •  Artigo  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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O artigo tem como objetivo mostrar um estudo dos autores do mesmo, apontar as concepções de professores e diretores de escolas públicas do ensino fundamental, no interior de São Paulo.

O texto já se inicia a uma explicação sobre fatos onde se iniciam a educação inclusiva, em meados de 1990, onde ocorreu a conferência mundial sobre a educação e a inclusão de pessoas com necessidades especiais, vindo de vários países na Tailândia. Outro fato importante foi a declaração da Salamanca, em 1994 na Espanha, onde ressalta que os serviços de apoio a educação inclusiva são extremamente importantes para esta prática (educação inclusiva). Porém, antes da regulamentação dos princípios inclusivos, Os psicólogos eram limitados ao realizar suas práticas de diagnóstico, onde os profissionais teriam de fornecer o laudo, se as crianças possuem necessidades especiais e se estão aptas para cursar o ensino regulamentar, sendo assim ouve falhas, e a mesma pratica profissional foi criticada, favorecendo mecanismo de exclusão de crianças nas escolas.

Atualmente o trabalho profissional dos psicólogos nas escolas se baseiam em fornecer suporte aos professores, mediante a dificuldade do aluno, investigar as causas e os problemas, analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos. Entre esses itens o psicólogo também oferece apoio aos programas de transição para alunos com deficiências, a assessoria a professores e administradores. Além dos aspectos já mencionados, Pires e Pires (1998) afirmam que o desafio inicial da proposta de inclusão é a realização de um trabalho que favoreça a conscientização de educadores, da equipe técnica, das famílias e da comunidade a respeito das novas demandas produzidas por essa política, Mas para Oakland e Sternberg (1993) e Witter (1996) dão destaque à necessidade da formação adequada do psicólogo escolar e da continuidade de desenvolvimento profissional, visando a garantir a qualidade dos serviços prestados. Considerando que a formação é um processo contínuo, torna-se, então, indispensável que o profissional de Psicologia procure destinar uma parcela do seu tempo com o intuito de aprimorar e desenvolver seus conhecimentos e habilidades, seja em cursos de aprimoramento ou mesmo em cursos de pós-graduação.

O objetivo dessas citações então é fornecer, um conhecimento sobre psicólogos, professores em referência de escolas públicas que oferecem e lidam com a inclusão.

Indo ao foco principal do artigo, foram elaborados um roteiro com questões semiestruturadas juntamente a um gravador para registrar a entrevista. Os presentes participantes eram 10 professores e 3 vice diretores e 3 diretores. O estudo foi realizado em escolas públicas do ensino fundamental em uma cidade situada no interior de São Paulo sendo todos os participantes de sexo feminino. Todas as entrevistas foram realizadas com um termo de consentimento regulamentados, e as entrevistas demoraram em torno de 20 minutos com cada um dos participantes, sendo que os mesmos deveriam estar acompanhando crianças com deficiências em classes regulares atualmente.

Após todos os relatos a pesquisadora elaborou uma análise do conteúdo sob orientações de Bardin (1979). Foi projetada uma tabela com dois grupos, uma de professores, e outra de gestores (Diretores e Vice Diretores), com os seguintes itens orientação, formação, resolução de problemas, trabalho com famílias, trabalho com alunos, fazer encaminhamentos e realizar diagnósticos.

Com base nessa tabela foi possível constatar que que o psicólogo é visto como facilitador e suporte para estes profissionais tendo em mente que em 32% das respostas dos docentes e em 25% das respostas dos diretores evidenciou-se que caberia ao psicólogo escolar a função de fornecer orientação para o trabalho dos profissionais que atuam nas escolas sobre as necessidades ou as deficiências apresentadas pelos alunos. É importante ressaltar que os profissionais da educação não estão aptos e preparados para com a educação inclusiva, porém não pode-se pensar que apenas o psicólogo inserido na educação seria suficiente, sem que haja esforço dos outros educadores, e mesmo que vários documentos, como a Declaração de Salamanca (Brasil, 1994), a LDBN (Brasil, 1996) e decretos oficiais (Brasil, 1999, 2008), decretassem que os profissionais e educadores na pratica inclusiva sejam devidamente capacitados podemos observar que ainda há muita dificuldade nessa área, sendo o ponto de reclamação: A falta de apoio ou de suporte técnico fornecido por equipe multidisciplinar, ausência de experiência prévia e de formação e/ou capacitação para o trabalho pedagógico junto aos alunos com deficiência, infraestrutura inadequada e falta de recursos materiais e de disponibilidade pessoal do educador para atuar com alunos deficientes, dentre outros.

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