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HISTORIOGRAFIA PSICANALITICA

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Por:   •  1/10/2013  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  458 Visualizações

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A historiografia Psicanalítica no Brasil começou a partir dos trabalhos realizados por Julio Pires Porto-Carrero. Um ilustre psiquiatra que embora se intitulasse um “fanático da psicanálise”, foi um dos principais responsáveis pela doutrina psicanalítica entre 1920 e 1938, ano de sua morte.

Dentro deste período, ele difunde a psicanálise no meio psiquiátrico local e nacional, mas principalmente foi quem a introduziu no meio pedagógico, e conseguiu, mesmo passando por inúmeras derrotas e neste período.

Em 1929, apresentou no III Congresso Brasileiro de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal, seu relatório da Secção de Psicanálise com o título “Contribuição Brasileira à Psicanálise”.

Mas, um pouco antes, em meados de abril de 1928, ele havia abordado a História da Psicanálise em sua aula inaugural do Curso de Psicanálise, intitulada “Psycanálise à sua História e o seu Conceito”.

É interessante destacar que Porto-Carrero era bastante atualizado com as obras freudianas, um exemplo entre tantos que temos, é o rápido comentário que faz em “O futuro de uma ilusão”, nesta fase ele prevê a morte do tabu que a psicanálise precisava quebrar, para melhor felicidade do gênero humano (Porto-Carrero, 1928,p.21).

A história mostra ainda, que foram necessários quarenta anos para que a psicanálise conseguisse implantar o conjunto dos seus dispositivos de formação e prática no país. E assim mesmo, em apenas três dos principais centros urbanos do país São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Um processo que podemos dividir em três etapas, marcadas por rupturas e modificações, tanto na forma de concebê-las, quanto nas de praticá-las.

Então, temos a época da recepção e difusão das ideias psicanalíticas, isso ocorreu entre 1915 e 1937. Logo em seguida, em 1938, iniciou o momento da formação das primeiras gerações de analistas, isto seguiu até 1950.

Na sequencia, em 1951, deu-se a fase da institucionalização do movimento nos moldes da IPA (International Psychoanalytical Associaton), com a criação dos organismos de formação e prática em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, isso foi até 1969.

Porque em 1970, começaram a surgir outras escolas e tendências e a emergência das diferentes psicoterapias. Ocorreu também neste período a expansão do movimento psicanalítico para outras regiões do país.

“O primeiro livro sobre a temática da psicanálise aplicado à educação escrito por um autor brasileiro, foi publicado provavelmente em 1928, intitulado A Psychanalyse na Educação, escrito por Deodato de Moraes”.

E foi apenas no final da década de 1970, que a Historiografia Paulista começou a ganhar forma, através das gravações e entrevistas de Durval Marcondes, publicadas por Roberto Sagawa.

Marcondes era um participante ativo e bem integrado no meio médico paulista, em especial na Associação Paulista de Medicina (APM).

Em 1990, criaram o “Projeto Memória”, baseava-se em pesquisas que registraram os testemunhos de personalidades pioneiras desse movimento.

Isso impulsionou a história oficial, acrescida do legitivísmo freudiano, ou seja, a produção de uma história pragmática, racionalista e positivista. Esta pesquisa trouxe ainda o incentivo para outros

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