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Historia Da Psicologia

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Por:   •  15/3/2014  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  629 Visualizações

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O Estruturalismo foi um conceito fundado por Edward Bradford Titchener (1867-1927), baseado na ciência natural, acreditava que era fundamental para a Psicologia a análise da consciência em seus elementos, na direção de definir sua estrutura, definindo esse método como introspecção qualitativa, que consistia da seguinte maneira: após submetidos a um certo estímulo, os observadores descreviam o seu estado consciente. Com esse método, opôs-se a abordagem Wunditiana, pois era contra o uso de equipamentos e bases em medidas objetivas, para Titchener o objeto de estudo era a experiência, dependente de cada pessoa que passava por ela.Segundo Gondra (1997), o estruturalismo, ao se ocupar das estruturas mentais, pretendia determinar os elementos constitutivos da consciência. Começou, então, a desaparecer a concepção do homem como "unidade psicofísica" e em seu lugar surgiu o paralelismo psicofísico que defendia a ideia de que os atos mentais ocorrem concomitantemente aos processos fisiológicos.

Para Titchener, a definição de consciência é a soma das experiências, em um determinado tempo, e a mente é a soma de experiências acumuladas ao longo da vida, chegando a conclusão de que mente e consciências são semelhantes, e se completam.

Titchener estudou em laboratório sensação e percepção, atenção, sentimento, reação e experiência consciente, e de acordo com Gondra,sempre defendeu a hipótese de que os processos psicológicos mentais mais complexos poderiam ser estudados em laboratório para ter uma conexão entre a consciência e seus elementos. Tal proposta não alcançou muita projeção no processo de desenvolvimento da psicologia e desapareceu logo após a morte de Titchener, porém teve uma grande influência no campo da linguística e antropologia.

Fundando a Psicologia estrutural, Titchener usou a ciência natural defendendo a prioridade do estruturalismo, com isso houve uma divisão entre Funcionalismo e Estruturalismo.

Assim, podemos concluir que, basicamente, Estruturalismo é a análise da estrutura da consciência em seus elementos, na direção de determinar sua estrutura.

O Funcionalismo é a área da Psicologia que estuda o campo das emoções, situando no campo das ciências naturais. Surgiu após a oposição ao Estruturalismo pelas críticas de John Dewey (1859-1952) ao conceito de Titchener, sendo assim, organizada uma Psicologia das Funções Mentais por James R. Angell (1869-1949), e foi trabalhada em laboratórios por Harvey A. Carr (1873-1954). A Psicologia Funcionalista não acreditava em uma Psicologia Experimental como a de Wundt.

Angell coloca em questão a Psicologia com base em processos mentais, baseada em sentimentos, emoções, e sensações, e também pelos atos de julgar, recordar e perceber.

É uma adaptação da mente ao meio ambiente, e definia a Psicologia como a ciência dos processos e operações mentais, onde eram estudados os atos de sentir; perceber; emocionar; querer; pensar;julgar; recordar; e perceber, e com isso defendia a questão “para que serve?”. E com essa questão ajuda cada ser humano nos seus processos sentimentais, onde podemos refletir o que sentimos, nossas emoções e pensamentos. Desse modo, os funcionalistas assumiram a dimensão pragmática da Psicologia ocupando-se em estabelecer as contribuições práticas da mente no processo de adaptação ao meio ambiente, e estudavam a mente não apenas por seus elementos básicos ou da sua estrutura, mas sim de suas funções e processos que resultavam em consequências no mundo real. Acreditavam que as pessoas sobreviviam e se adaptavam ao ambiente em que estivessem.

O funcionalismo situou os estudos psicológicos no campo das ciências naturais, próximos á Biologia e a teoria evolucionista de Darwin, com ênfase nas variações individuais e na observação naturalista.

Um dos grandes pontos da Psicologia Funcionalista ir contra a teoria Titcheriana, foi por não confiarem na auto análise, ou auto observação, pelas suas dificuldades científicas, pois sendo ela feita pelo

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