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Resumo De Historia Da Psicologia

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Por:   •  24/8/2013  •  3.299 Palavras (14 Páginas)  •  1.105 Visualizações

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Resumo: História da Psicologia

2º Semestre

Prof ª Carol

As influencias filosóficas na Psicologia

Zeitgeist: o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.

Mecanicismo: Doutrina filosófica que entende a natureza a partir de sua submissão aos processos mecânicos; corrente ideológica que analisa a natureza como uma máquina; maquinismo.Originou-se na física, como resultado do trabalho do físico italiano Galileu Galilei e do matemático físico inglês Isaac Newton e a teoria afirmava que qualquer objeto existente no universo era composto de partículas de matéria em movimento. Comparado com o mecanismo do relógio, o universo funcionava perfeitamente sem qualquer interferência externa, já que fora criado e colocado em funcionamento por Deus.

Determinismo:crença de que qualquer ação é determinada pelos eventos do passado. Em outras palavras, é possível prever as mudanças que ocorrem na operação do relógio, assim como no universo, com base na sequência e na regularidade do funcionamento das peças.

Reducionismo:doutrina que explica os fenômenos em um nível (como as ideias complexas) no que se refere a fenômenos em outro nível (ideias simples).O conceito do reducionismo compreende o mecanismo operacional das maquinas como o relógio, basta reduzi-las aos componentes básicos. Do mesmo modo, para entender o universo físico (que afinal, nada mais era do que uma maquina), bastava analisá-lo ou reduzi-lo às partes mais simples, ou seja, às moléculas e aos átomos. assim o reducionismo acabou caracterizando toda a ciência, inclusive a nova psicologia.

O legado dos séculos XVII ao XIX, inclui o conceito do funcionamento do homem como uma máquina e a aplicação do método cientifico na investigação do comportamento humano. O homem era comparado ás maquinas, predominava a visão cientifica e a vida era regida pelas leis da mecânica. Em linhas gerais, o mecanicismo também se aplicava ao funcionamento mental humano e o produto final foi uma maquina supostamente capaz de pensar. A relação desse fato, que se deu aproximadamente 200 anos do estabelecimento da Psicologia como ciência é direta e conveniente, pois isso deu sentido à uma forma que uma nova Psicologia, que estava sendo germinada, teria que adotar, pois se todo universo era agora como uma máquina, ordenado, previsível, observável, mensurável, por que é que o homem não pode ser visto sob a mesma luz ? Assim, os mesmos eficazes métodos experimentais e quantitativos, utilizados para revelar os segredos do universo físico, podiam ser aplicados na exploração e previsão dos processos e condutas humanas.

Empirismo: Busca do conhecimento mediante a observação da natureza e a atribuição de todo conhecimento à experiência.

Quando o empirismo se tornou dominante, surgiu uma nova desconfiança sobre todo o conhecimento até então obtido, dos conceitos e da visão que se tinha das coisas, dos dogmas filosóficos e teológicos do passado, aos quais a ciência estava presa. Vários homens contribuíram na elaboração de questões, tão importantes para a mudança. Dentre eles, um se destacou por contribuir diretamente para a história da Psicologia Moderna, libertando-nos dos dogmas teológicos e tradicionais rígidos que dominaram desde a época Aristotélica.

Renée Descartes. Esse grande homem, que simboliza a transição da Renascença para o período moderno da ciência e que representa os primórdios da Psicologia Moderna

A maior contribuição de Descartes para a História da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente que era uma questão controvertida e que perdurava desde o tempo de Platão, quando a maioria dos pensadores deixaram de adotar uma visão monista (mente e corpo era uma só entidade) e adotaram essa posição dualista: mente e corpo eram de naturezas distintas. Contudo essa posição implicava numa outra questão: Qual é a relação entre mente e corpo ? A mente e o corpo influenciam-se mutuamente ou só a mente influenciava o corpo conforme se pensava até então ?

Descartes absorveu a posição dualista, mas defendia que a interação entre mente e corpo era muito maior que se imaginava e que não só a mente poderia influenciar o corpo, mas o corpo poderia influenciar a mente de uma forma muito maior do que se imaginava até então. Descartes argumentou que a função da mente era somente a do pensamento e que todos os outros processos era realizados pelo corpo. Mente e corpo, apesar de serem duas entidades distintas, são capazes de exercer influências mútuas e interatuar no organismo humano. Essa teoria foi chamada de interacionismo mente-corpo.

Uma vez que o corpo era separado da mente e formado por matéria física, este deve compartilhar então com todas as leis da Física que explicam a ação e movimento. Concluiu Descartes ser o corpo como uma máquina, onde seu funcionamento pode ser explicado por essas leis. Descartes foi profundamente influenciado e influenciou bastante o espírito mecanicista de seu tempo.

Por outro lado, por não possuir quaisquer propriedades da matéria, a mente tem como função o pensamento e a consciência, nos fortalecendo o conhecimento do mundo externo. Essa "coisa pensante" é livre, imaterial e inextensa.

Uma vez que havia essa interação mútua entre corpo e mente, Descartes foi forçado a crer que havia um ponto no corpo onde essa interação poderia acontecer e como percebeu que as sensações viajam até o cérebro por percursos bem definidos, acreditou ser este o órgão responsável por esta interação. Mais precisamente a glândula pineal, pois é esta a única estrutura não duplicada no cérebro. Considerou então ser este o ponto onde acontecia a interação mente-corpo.

Contribuições sistemáticas mais importantes de Descartes:

• a concepção mecanicista do corpo

• a teoria do ato reflexo

• a interação mente-corpo

• a localização das funções mentais do cérebro

• a doutrina das ideias inatas

Após Descartes, a ciência moderna e a psicologia se desenvolveram rapidamente e em meados do século XIX o pensamento europeu foi impregnado por um novo espírito.

Positivismo. Esse conceito foi obra de Auguste Conte que para tornar seus conceitos o mais viáveis possíveis, se limitou nessa obra a apenas fatos cuja verdade estavam acima de qualquer suspeita,

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