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Historia Da Psicologia

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Por:   •  3/6/2014  •  2.657 Palavras (11 Páginas)  •  306 Visualizações

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SUMÁRIO

Construção da subjetividade e suas condições históricas, sociais e culturais ao longo da modernidade...........................................................................................pág. 03

Constiuição da Psicologia como ciência...............................................................pág. 05

O Estruturalismo....................................................................................................pág.06

Contribuições de Spencer e Galton para a Psicologia/ Psicometria............................................................................................................pág. 07

Escolas de Chicago e Columbia................................................................................................................pág. 09

Considerações finais..............................................................................................pág. 11

Referências Bibliográficas....................................................................................pág. 12

• Condições históricas, sociais e culturais da construção da subjetividade ao longo da Modernidade.

A subjetividade é um conceito herdado pela filosofia, ou seja, ela surge antecedendo os estudos da psicologia e a complementando e tornando um dos principais objetos de estudo desta ciência em meados do século XIX, migrando para a psicanálise e se fundamentando no final do século XX. Desde então a subjetividade caminha junto com as mudanças sócio-históricas.

O projeto sócio-cultural da modernidade teve início no século XIV, proporcionando grandes reformas que foram determinantes tanto para os estudos contemporâneos da psicologia, como para a filosofia e a vida cotidiana dos indivíduos. Tais mudanças são essas que podemos destacar entre elas: a reforma pastoral da Igreja Católica no século XIV e a centralização da cultura moderna na figura do “homem” a partir do século XVII com o Iluminismo.

A reforma protestante, onde a Igreja Católica deixou de ser a única igreja e determinante das condutas pessoais, não foi apenas um marcante histórico religioso, mas também e de suma importância uma revolução histórica social, onde pôde-se chamar de “revolta das condutas”, que significou o protesto contra o poder da Igreja Católica e sua imposição diante dos indivíduos e suas subjetivações, que por final tiveram como ganho a liberdade do sujeito no âmbito religioso.

A partir desta revolução, Nietzsch fundamentou sua expressão “morte de Deus”, onde deve ser encarada não como fim do dogma cristão, mas sim como nascimento do pensamento Humanista, ou seja, filosofia e ciência centradas no homem, consequentemente denominada a fase do egocentrismo. Dentro desse contexto surge então os estudos específicos centrados na subjetividade do sujeito, trazendo junto a psicanálise o "reino da subjetividade", abordando as percepções, a dimensão intrapsíquica, e o inconsciente e seus desejos e emoções.

Logo após os acontecimentos, ao final do século XIX e começo do século XX, a subjetividade se torna para a psicologia um método de estudo científico, estando ligada ao surgimento de várias outras psicologias concorrentes entre si, mas não de forma a se diferenciar uma das outras, e sim a se diversificarem abordando os "fenômenos psicológicos".

A partir da subjetividade podemos assim conhecer a teoria de Wundt, sobre o funcionamento psíquico, ou processo psicológico; a teoria de Watson e Skinner sobre o comportamento; a teoria de Reich onde ele aborda o nosso próprio corpo como objeto de estudo, entre muitas outras que se destacam atualmente.

Pode-se então concluir dentro desse contexto, a importância da subjetividade tanto para a criação dos saberes psicológicos quanto aos estudos contemporâneos, tendo ela não como uma verdade estabelecida, mas como uma perspectiva que de forma abstrata pode-se visualizar além do notável e visível, e contruir objetos de saberes e um vasto conhecimento sobre as experiências psicológicas.

• Constituição da Psicologia como Ciência ao final do século XIX.

A psicologia se tornou uma ciência ao final do século XIX, constituida por Wilhelm Wundt (1832-1920) e William James (1842-1910), foram eles que por conta do projeto da psicologia científica, deram início a psicologia moderna. Deve- se também levar em conta a contribuição de Fechner que passou parte da sua vida tentando comprrender a relação entre os universos mentais e materiais, sendo por partes, considerado como o pai da psicologia experimental.

Ao início do projeto, Wundt e James tinham concepções distintas sobre a psicologia científica, porém defendiam juntos que a psicologia como ciência, devia ser afastada de conceitos metafísicos entre outras doutrinas. Para ambos a psicologia deve ser estudada a partir das experiências psíquicas analisadas por elas mesmas (denominada por Wundt de psicologia empírica), e não com base em suposições e pensamentos como se argumentava na filosofia, individualizando a mente do corpo, sendo então descoberta a mente como principal objeto de estudo. Assim como um estudo científico, os causos psíquicos passam a ser estudados tendo como base outros causos psíquicos, se fundamentando em verdades comprovadas diferentes de suposições.

James, diferente de Wundt, diz que a psicologia é quase uma ciência, mas defende também os mesmos argumentos de Wundt, e não acredita no termo triunfante "Nova Psicologia", usado na época. Diz ele que as ciências naturais - como denomina a psicologia - tem como objetivo analisar o comportamento prático do homem, orientando-lhes em como agir diante de seus problemas.

Em seus trajetos de estudos, houveram várias intervenções de críticos onde relatavam que a psicologia não se encaixava a história da ciência, por não alcançar uma unidade, e então levou a ser considerada como fazendo parte da história da cultura psicológica. Porém esse contexto não era adotado por Wundt, fazendo-o insatisfeito com tais resultados. Segundo ele, a psicologia não podia ser reduzida a questões apenas culturais, mas ao mesmo tempo dependia da

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