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História do desenvolvimento da psicologia

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Por:   •  27/4/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.563 Palavras (11 Páginas)  •  296 Visualizações

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O que é

Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência...

A história da Psicologia, cuja etimologia deriva de Psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento), se confunde com a Filosofia até meados do século XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante investigação da alma humana:

Para Sócrates (469/ 399 a C.) a principal característica do ser humano era a razão – aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional.

Platão (427/ 347 a C.) – discípulo de Sócrates, conclui que o lugar da razão no corpo humano era a cabeça, representando fisicamente a psique, e a medula tria como função a ligação entre mente e corpo.

Já Aristóteles (387/322 a C.) – discípulo de Platão – entendia corpo e mente de forma integrada, e percebia a psiqué como o princípio ativo da vida.

Durante a “era cristã” – quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chaves pela Igreja, Santo Agostinho e São Tomas de Aquino partem dos posicionamentos de Platão e Aristóteles respectivamente.

Em 1649, René Descartes – filósofo francês – publica Paixões da Alma, reafirmando a separação entre corpo e mente. Pensamento que dominou o cenário científico até o século XX. Alguns pesquisadores alegam que essa hipótese assumida por Descartes foi um subterfúgio encontrado para continuar suas pesquisas , desenvolvidas a partir da dissecação de cadáveres, com o apoio da Igreja e protegido contra a Inquisição.

O fato é que no final do século XIX, os acadêmicos da época resolvem distanciar a Psicologia da Filosofia e da Fisiologia, dando origem ao que se chamou de Psicologia Moderna. Os comportamentos observáveis passam a fazer parte da investigação científica em laboratórios com o objetivo de se controlar o comportamento humano. Nesse sentido, os teóricos objetivam suas ações na tentativa construir um corpo teórico consistente, buscando o reconhecimento, enfim, da Psicologia como ciência.

É neste cenário investigativo que surgem três correntes teóricas: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.

O Funcionalismo foi elaborado por William James(1842/1910) que teve a consciência como sua grande preocupação – como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio.

No Estruturalismo Edward Titchener(1867/1927) também se preocupava com a consciência, mas com seus aspectos estruturais – percebiam a consciência , isto é, seus estados elementares como estruturas do Sistema Nervoso Central.

O Associacionismo foi apresentado por Edward Thorndike(1874/1949). Seu ponto de vista era que o homem aprende por um processo de associação de ideias – da mais simples para a mais complexa.

No início do século XX, surgem mais três correntes principais,que, por sua vez originaram a diversidade de correntes psicológicas, que conhecemos hoje:

Behaviorismo – surgiu nos EUA com John Watson(1878/1958). Foi conhecida pela teoria S-R, ou seja, para cada resposta comportamental existe um estímulo.

Gestaltismo – surgiu na Europa, mais precisamente na Alemanha, com Wertheimer, Köhler e Koffka, entre 1910 e 1912 e nega a fragmentação das ações e processos humanos, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, resgatando as relações da Psicologia com a Filosofia.

Psicanálise – teoria elaborada por Sigmund Freud(1856/1939) recupera a mportância da afetividade e tem como seu objeto de estudo o inconsciente.

Hoje, século XXI os conhecimentos produzidos pela Psicologia e a complexidade e capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida sua área de atuação.

Assim, a Psicologia hoje, pode contribuir em várias áreas de conhecimento, possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas relações.

São elas:

Psicologia Experimental

Psicologia da Personalidade

Psicologia Clínica

Psicologia do Desenvolvimento

Psicologia Organizacional

Psicologia da Educação

Psicologia da Aprendizagem

Psicologia Esportiva

Psicologia Forense

Neuropsicologia

Hereditariedade x meio

A Psicologia sempre esteve dividida em dois grandes campos para explicar a personalidade do homem: a hereditariedade e o meio ambiente.

Temos os olhos verdes da nossa mãe, e as sardas do nosso pai, mas onde fomos buscar o talento para cantar? Aprendemos através dos nossos progenitores ou foi pré-determinado pelos nossos genes? Embora seja claro que as características físicas são hereditárias, as águas genéticas tornam-se um pouco mais turvas quando se trata de um comportamento individual, inteligência e personalidade. Em última instância, o velho argumento da natureza versus genética nunca foi realmente ganho. Nós ainda não sabemos quanto do que somos é determinado pelo nosso DNA e quanto pela nossa experiência de vida, mas sabemos que ambos desempenham um papel.

Hereditariedade

Podemos definir Hereditariedade, portanto, como o somatório de todas as características contidas no núcleo das células gaméticas, transmitidas a um indivíduo durante a fecundação. Podendo os descendentes ocultar ou manifestar as características herdadas, inscritas no material genético, mais precisamente pela expressão gênica dos cromossomos (molécula portadora dos caracteres biológicos de um ser vivo ou até mesmo um vírus).

Quando não expressa a característica, não significa dizer que foi apagado do genoma (conjunto de cromossomos de uma espécie), típico da população, ou seja, um indivíduo portador de um genótipo qualquer, mesmo tendo seu gene inactivo, transmite aos seus descendentes um fenótipo que ficou escondido na geração parental.

O Estudo da Hereditariedade Humana

• O estudo das

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