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Humanismo

Por:   •  1/5/2015  •  Dissertação  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  334 Visualizações

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Centro Universitário Anhanguera de Santo André

Psicologia – 2º Semestre

Teorias Existenciais Humanistas I

Professora Marilene Camerott

 

Alexandra da Silva Barros                       RA: 8822359600

Fabrício da Silva Coroquer                      RA: 9857499355

Leonardo Cirto Caniatto                          RA: 9817484371

Priscila Pereira de Lacerda                      RA: 9810481094

                            Tatiane Dalla Justina de Moraes              RA: 

 

 

ATPS – 1ª Etapa – Resumo do artigo “Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos.”, de Ariane P. Ewald.

 

 

 

 

 Santo André

2015

Introdução

O texto irá abordar os principais pontos encontrados no texto de Ariane P. Ewald, no que se refere ao surgimento e desenvolvimento do movimento fenomenológico e do Existencialismo, de forma histórica por meio de alguns de seus expoentes, bem como a pluralidade de definições demonstradas por estes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Movimento Fenomenológico.

O movimento fenomenológico teve inicio no pensamento, daquele que foi o seu mais conhecido precursor, Edmund Husserl (1859 – 1938), formando a Fenomenologia como, em um primeiro momento, forma de acesso ao mundo. Isso se deu por meio de sua preocupação em fundamentar o conhecimento da forma mais rigorosa e apurada possível.

Em um segundo momento Husserl auxilia na criação do que seria conhecido como o “Movimento Fenomenológico” (p. 150), que teve como sua mais vista característica à “atitude fenomenológica”, proveniente de uma serie de pensadores, de inúmeras áreas, que irão conhecer seus objetos de estudos com uma atitude diferente da utilizada até então. A atitude fenomenológica se torna o fundamento das praticas fenomenológicas não somente como acesso ao mundo ou forma de pesquisa de fato, mas como uma nova forma de se compreender o próprio ser.

Quando falamos do movimento fenomenológico se torna impossível separar sua historia própria da historia daqueles que fundamentaram tais pensamentos. Em seu inicio, em meados do final do século XIX, dois outros nomes podem ser citados, além do já dito Husserl: Franz Brentano e Karl Stumpf.

Para entendimento dessa colocação vide a história de Husserl. Seu contato inicial com a ciência do conhecimento foi por meio da matemática e astronomia, e foi movido pela sua preocupação com a fundamentação da matemática que se aproxima da Filosofia, tendo em vista que por um período de dois anos assiste às aulas de Brentano e altamente influenciado pelo mesmo, resolve dedicar-se apenas a essa área do conhecimento. Por conta disso Husserl começa um busca incessantemente, por aquilo mais tarde recebeu o nome “Ciência Eidética”, por meio de um artigo chamado “A filosofia como ciência de rigor” contendo cerca de 30.000 páginas, sobre seus estudos a cerca do movimento fenomenológico, que até hoje não foi completamente publicado.

Por meio das influencias de Brentano, como por exemplo, a distinção entre os fenômenos psíquicos e físicos, sendo os psíquicos os que mantem intencionalidade, Husserl diz que o modo de percepção original que deles temos constituirá seu conhecimento fundamental. Ele ainda nos diz que uma vez que partirmos da experiência podemos atingir tanto o conhecimento concreto quanto o mundo da consciência, sendo este ultimo um mundo altamente inexplorado e visto como destituído de positividade.

Por uma indicação de Brentano Husserl vai a Universidade de Halle como assistente de Stumpf, psicólogo e professor de Filosofia. Esse novo contato de Husserl faz como que ele aumente suas perspectivas sobre o assunto uma vez que a visão psicológica de Stumpf era influenciada por Brentano e opunha-se à Wundt.

A partir desse momento um novo círculo de pensadores, e por consequência de ideias, começa a ser formado, e dele provem o que posteriormente será conhecida como a Psicologia da Gestalt, em meados da década de 1920.

Devemos nos atentar também a papel de Stumpf dentro da fenomenologia, onde o mesmo, sobre influencia de Brentano, estabelece a distinção entre fenômenos e funções mentais, e a esse estudo deu o nome de fenomenologia. De forma indireta Stumpf compõe um movimento fenomenológico entre Brentano e Husserl, porem somente na década de 1910 o termo fenomenologia vem a ser identificado e passa a inspirar este movimento de fato.

O primeiro momento do movimento de Husserl é uma critica ao psicologismo,vinculada ao Naturalismo Positivista, visto na obra de Husserl “Investigações Lógicas”, que se utilizava da mesma base para explicar as ciências naturais e as atividades humanas, mantendo essa ultima em termos de causa. Nesse ponto provêm a critica de Dilthey, apoiado por Husserl, onde mostram que o ponto de partida, ou impulso inicial, não deveria partir da Filosofia, mas sim das coisas, ou dos problemas, do objeto de estudo em si.

Esta busca irá lançar Husserl à redução fenomenológica, que nada mais é do que colocar a atitude natural, característica por considerar a realidade independente da consciência, fora da questão. Husserl irá afirmar que por meio da redução fenomenológica teremos como ponto de partida um ato intencional que visa um objeto, ou seja, a vivência imediata da consciência sobre o objeto seria o ponto inicial. Nesse sentido a relação de sujeito-objeto é modificada nãos sendo mais uma simples visão dualista e mostra que seria uma relação entre ambos, tendo a Fenomenologia como forma de acesso.

Desse ponto em diante até a década de 1920 a Fenomenologia já é vista e discutida em muitos círculos filosóficos, e novas versões de seus ideais vem surgindo. Entre eles podemos destacar, frente às grandes turbulências sociais ocorridas na Alemanha no mesmo período, a aproximação do Existencialismo, compondo uma versão diferenciada, mas que mantem as bases da Fenomenologia husserliana.

 

Existencialismo.

A maior característica dos autores que integram o que vamos chamamos de Existencialismo é, sem duvida, a inquietação por trás da ação da consciência do problema em torno da escolha no que diz respeito à existência humana.

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