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Intervenções em Saúde

Por:   •  22/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  135 Visualizações

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Intervenções de um profissional de psicologia do SUS

Estudo de caso – Saúde Pública

Intervenções em Saúde

Estudo de caso apresentado a respeito da atuação

do psicólogo dentro das situações apresentadas.

Sob orientação da professora: Luísa Dias

Atividade 2

Turno: Noite

Campus: Barra da Tijuca

Grupo: Gabriela Lima, Isabela Claro e Mateus de Souza

Introdução

O psicólogo do SUS vai atuar como parte das equipes de apoio, que são responsáveis por promover a integração entre saberes especializados e generalistas, a fim de ampliar as abrangências das ações da APS e auxiliar na articulação com outros pontos de atenção da rede para garantir a continuidade dos cuidados. O psicólogo pode desenvolver um planejamento de ações a partir do conhecimento epidemiológico e do perfil da população daquele território, de modo que as intervenções sejam propostas de acordo com as demandas.

As estratégias de ações matriciais, visam o acolhimento, a oferta de uma escuta qualificada, a orientação e o encaminhamento para as redes, a partir de um olhar especialista e de educação permanente, através de uma equipe multi e interdisciplinar trabalhando de forma integrada. É importante pensar a intervenção, levando em conta o contexto sociocultural em que o sujeito e sua família estão inseridos para que seja uma medida eficaz, visando a prevenção da doença e promoção da saúde, além de evitar o encaminhamento desnecessário para a atenção secundária.

Além do trabalho com o usuário dos serviços, existe o trabalho interno de sensibilizar os profissionais da rede de apoio, para que eles consigam escutar além da doença. Entendendo que acolhimento, escuta e cuidado além da remoção da dor, fazem parte da saúde mental.

        O Trabalho do Psicólogo no Caso 1

A psicologia, neste cenário de atendimento, não tem uma regra exclusiva ou uma conduta específica, mas deve-se pensar em princípios e teorias que vão nortear o trabalho caso a caso. Mediante essa análise básica, é possível identificar as demandas dos casos para avaliar as intervenções de forma eficaz.

Na Darlene analisou-se uma necessidade de acolhimento e escuta terapêutica por conta de um possível quadro de depressão ou depressão pós-parto, resultado da perda do filho. Um aspecto importante na intervenção do psicólogo, apesar de entender que o foco do NASF não é atendimento clínico, seria um aporte clínico-individual, num primeiro momento, com visitas domiciliares, para contribuir com a construção do cuidado com essa mãe e sua família e reestabelecer a confiança para que ela retorne à clínica da família. Esses atendimentos em conjunto com outros especialistas, potencializam uma escuta ativa e qualificada, que pode ser realizada, minimamente, por qualquer profissional, e promovem troca entre os saberes para uma visão mais abrangente do caso. A partir desse acolhimento, seria feita a identificação e o encaminhamento para as redes de apoio respectivas. Uma terceira opção seria uma atuação voltada para grupos, mulheres, para falar sobre algum dos assuntos – entendendo-se como demanda do território: luto, depressão pós-parto, por exemplo, como ações de prevenção e promoção.

Em relação ao pai, igualmente entende-se a necessidade de acompanhamento terapêutico para compreender o motivo do abuso de álcool, utilizando uma política de redução de danos, visando minimizar os efeitos do uso excessivo da droga em relação aos seus familiares e trabalhando na orientação do sujeito para práticas de grupos, se necessário, como A.A., oferecido pelo SUS.

Há uma demanda do suporte técnico-pedagógico na equipe, tendo em vista o atendimento pouco acolhedor dado pela enfermeira na última consulta de Darlene na clínica da família, tornando a situação da moça mais delicada, fazendo-a largar a consulta antes do término. A enfermeira orientou a medicalização da paciente, sem antes considerar a terapia ou a escuta ativa por parte da ESF, ou uma conversa com o psicólogo para com os cuidados no processo de humanização da atenção.

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