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Jean Peaget

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Por:   •  16/10/2013  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  303 Visualizações

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Caso

Crianças de sete anos, cursando o 1º ano do ensino fundamental, em uma escola pública.

Desde jardim o desempenho delas, referente ao aprendizado era muito bom. Quando chegou ao meio do ano, da 1º serie, de repente alguns crianças começaram a roer lápis, e não terminar as lições em sala de aula e perderam o interesse de ir à escola. Uma das mães preocupada pergunta ao filho o que está acontecendo, mais ela não tem resposta, então procura falar com a professora, ela diz que a criança é normal, não bagunça e nem conversa, mas se dispersa olhando de um lado para outro, e não termina as lições.

Por motivo de doença essa professora é afastada, vem uma substituta e algumas das crianças retornam a fazer suas lições normalmente, a mãe de um dos alunos, acompanhando o caderno de seu filho nota o capricho e faz elogios e pergunta ao filho o que aconteceu, ele responde essa professora não grita com a gente, ela só fala e a gente obedece.

Depois de uma semana a antiga professora volta e os alunos param de fazer as lições completas. Para solucionar este problema a direção da escola deve conversar com a professora, para saber o motivo porque as crianças, não estão acompanhadas as lições, e observa se realmente ela grita com elas, pois essa atitude pode prejudicar algumas crianças trazendo revolta, desinteresse, atraso no aprendizado, desânimo e depressão. Os profissionais da educação tem que respeitar o desenvolvimento das crianças, não constrangê-las com gritos, dar um pouco de prioridade a que está com dificuldade e passar segurança.

Justificativa

Escolhemos Jean Piaget, porque ele acredita que a criança dos 2,5 a 7,0 anos de idade, mesmo já obtendo inteligência ela precisa ser estimula para se desenvolver, pois todo ser humano passa por fase, e nessa fase a criança esta se adaptando ao meio ambiente. Também é o momento da capacidade de pensar em objeto através do outro. Pensar um mundo pelas imagens. Antes limitada na ação agora também na representação, ou seja, não é mais necessário ver e tocar algo para saber que ele existe. Nesse período se dá a introdução à linguagem, que permite a socialização da inteligência; a entrada da criança no mundo da moralidade e o egocentrismo.

Para Piaget com o aparecimento da linguagem a criança se vê com dois novos mundos: o social e das representações interiores, ocasionando mudanças no desenvolvimento intelectual e afetivo. A criança torna-se capaz de reconstituir suas ações passadas e antecipar futuras pela representação verbal. Resultam três consequências essenciais para o desenvolvimento mental: o início da socialização da ação (que vem em 1ª instância da imitação) uma interiorização da palavra (tem seu inicio em uma incorporação ativa dos dados ao seu eu) e uma interiorização da ação. Nas relações interindividuais, desenvolve-se uma subordinação ao adulto devido à coação espiritual exercida pelo mesmo, assim a primeira moral da criança é a da obediência e as condutas sociais estão caminhando para a socialização, mas o individuo ainda centra-se em si (egocentrismo intelectual), acreditando ser o seu ponto de vista o único possível. Observa-se coletivamente um jogo de imaginação e imitação.

O pensamento acontece entre formas extremas, é a do pensamento por incorporação ou assimilação pura, cujo egocentrismo exclui, por

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