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Jovem Dos 20 Aos 40 Anos De Idade

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Por:   •  2/11/2014  •  3.127 Palavras (13 Páginas)  •  3.250 Visualizações

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Jovem adulto (dos vinte aos quarenta anos)

Este período, juventude ou vida adulta jovem, é a transição do prolongamento artificial da adolescência na sociedade contemporânea até o indivíduo chegar a autonomia e a responsabilidade plena.

O ápice físico e intelectual, o indivíduo atinge o auto-sustento social, psicológico e econômico.

É a etapa do encontro ou do conflito entre gerações, da continuidade ou descontinuidade do plano de vida.

Analisaremos a seguir várias perspectivas deste período: as mudanças físicas, cognitivas, psicossociais e a visão sobre o casamento.

Mudanças Físicas

A vida adulta compreende o período que gira em torno dos 20 aos 65 anos, e dessa forma, nela se pode observar que os aspectos físicos contemplam um continuum que vai da plenitude física ao começo do declínio.

Muitas das diferenças encontradas podem ser atribuídas, entre outros, ao estilo de vida (exercícios, alimentação, sono, etc.). São importantes também outros fatores relevantes como: o avanço da medicina, a ausência de guerras, melhores condições sanitárias e políticas de natalidade, entre outros.

Com relação aos aspectos físicos, na fase adulta jovem ou juventude, a pessoa se encontra no auge das estruturas intelectuais e morais. Por volta dos 25 anos, há uma diminuição das mudanças fisiológicas, pois as funções do corpo já estão todas desenvolvidas. Na realidade, pode-se afirmar que as funções corporais se encontram plenas, a força muscular está no seu ponto máximo, bem como a agudeza sensorial.

Quanto à estatura, os homens costumam atingir sua estatura máxima por volta dos 21 anos, e as mulheres, em torno dos 18 anos.

O adulto jovem faz parte do grupo mais saudável da população. Por outro lado, a maior causa de morte neste período, são em decorrência principalmente de acidentes ou atos de violência como homicídios ou suicídios.

Mudanças Cognitivas

Este período se caracteriza pelo auge das estruturas intelectuais. Além disso, geralmente se dá o início do trabalho e estudos superiores. Neste momento, muitas pessoas começam a modelar seu um projeto de vida, sua vocação, colocando suas decisões à prova ou alterando seu plano de vida.

Griffa (2001) apresenta um estudo longitudinal que acompanhou quase 300 estudantes com idades entre 25 e 35 anos. Os resultados apontaram para “uma tendência a adaptar-se ao meio social, dedicar-se ao trabalho e à família”. Outro aspecto importante observado é que estas pessoas apresentaram “pouca auto-reflexão e dedicação às atividades individuais; por outro lado, tiveram “maior auto-exigência e menor auto-satisfação”.

Percebe-se que a maioria dos adultos jovens tem a necessidade de impor-se, expandir-se, com vistas ao êxito à ascensão social. Portanto, esta fase se caracteriza por um pensamento de natureza mais complexa, em que são feitas as escolhas profissionais e vocacionais.

Apesar de Piaget apresentar o estágio operatório formal como o ápice da realização cognitiva, há outros estudiosos que afirmam que a cognição se estende além dessa etapa. Uma nova linha de investigação relaciona fatores como lógica, emoção e experiência prática, trata-se do pensamento pós-formal. Neste caso, o adulto pode lidar com a incerteza, inconsistência, contradição, imperfeição e tolerância através de um pensamento maduro que se baseia na experiência subjetiva, na intuição e na lógica. Como os dilemas sociais são mais desestruturados e carregados de emoção, os adultos maduros tendem a recorrer ao pensamento pós-formal.

É preciso destacar que essas características se assentam num desenvolvimento neurológico marcado pela formação de novos neurônios, sinapses e conexões dendríticas.

Há também uma expansão das habilidades lingüísticas e os julgamentos morais podem se tornar muito mais complexos.

Mudanças Psicossociais

Além da estabilização da vida afetiva e do início da vida matrimonial, alguns outros fatos são comuns nesta fase da vida: o ingresso na vida social plena; auto-sustento social, psicológico e financeiro e, o trabalho.

Elementos básicos para o amadurecimento das pessoas, tais fatos muitos vezes acabam sendo postergados em função das atuais exigências e normas culturais. As conseqüências de tais restrições podem levar a dependência familiar; flutuações afetivas; falta de experiências vitais; tendência a idealizar.

Outros fatores que delimitam este período dizem respeito ao encontro ou conflito de gerações; a modelagem do projeto de vida. As escolhas são colocadas à prova ou modificadas.

Heinz Rempleim (in Griffa, 2001) afirma que na busca do êxito e da ascensão social, há um desejo de impor-se, permeado de uma atitude otimista. Isso é mais intenso no sexo masculino.

Segundo Levinson (in Griffa, 2001), por volta dos 18 aos 24 anos, se dá o primeiro estágio, a saída do lar, que permite ao jovem uma maior independência, o contato com instituições, que lhe outorga por exemplo, status de estagiário.O segundo estágio é o ingresso no mundo adulto, em torno dos 24-28 anos e nesta fase a pessoa permanece mais no mundo do que no lar. Dos 28 aos 33 anos, é a época de reafirmar os compromissos e de alguma maneira se liberar dos afazeres diários para novas perspectivas de vida. Esse estágio é denominado de transição para a quarta década.

Para Erik H. Erikson a questão central nesta etapa é a conquista da intimidade X isolamento. Para o referido autor a intimidade diz respeito a capacidade de “entregar a afiliações e associações concretas e de desenvolver força ética necessária para cumprir esses compromissos, mesmo quando eles podem exigir sacrifícios significativos”.Tal capacidade permite ao adulto jovem enfrentar a perda do ego, atrelada às situações que exigem auto-abandono, como nos casos de solidariedade entre amigos ou a união sexual; ou por outro lado, na sua ausência, pode levar ao isolamento.A mutualidade do orgasmo representa para Erkson, saúde sexual e neste caso, a frustração não implicará em regressão patológica.Portanto, um marco do final da adolescência é a capacidade da pessoa manter uma relação de intimidade.Sendo este aspecto o ponto central da crise neste período, segundo

Erikson, o trajeto a ser percorrido para a intimidade passa necessariamente por alguns níveis de relações interpessoais, ou seja, graus de comprometimentos. De acordo com Griffa (2001) os três níveis são:

1.º

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