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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À PSICOLOGIA

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Por:   •  11/6/2014  •  Tese  •  2.354 Palavras (10 Páginas)  •  315 Visualizações

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO- AULA 1 E 2- E AULA 7- CASOS CONCRETOS

APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRIA-AULA 2

1- Há décadas atrás, atividades infantis, tais como as brincadeiras de rua com os pares, tiveram um papel importante na formação da subjetividade infantil. Hoje, a televisão também pode ser considerada como um elemento importante de formação dessa subjetividade. Daí pode-se afirmar que as crianças de hoje:

(a) Só podem ser compreendidas a partir da especificidade histórico-cultural da época contemporânea;

(b) São incapazes de se contrapor à influência da televisão;

(c) São mais agressivas que as de antigamente por conta da influência da televisão;

(d) São tão independentes e inteligentes quanto às de 40 anos atrás;

(e) Desenvolve-se sob influências mais negativas que as de antigamente.

R: È correta a letra “a”. Porque a personalidade é fruto de uma organização progressiva do ser humano, portanto, ela evolui de acordo com a organização interna do indivíduo, visto que o homem é um ser histórico e social.

( ENADE 2000)

2- O ser humano está constantemente em movimento. A todo o momento surgem situações que exigem dele uma solução. Este contínuo movimentar-se é em geral movido por:

(a) Atitudes planejadas;

(b) Linguagens conscientes;

(c) Atitudes culturais;

(d) Emoções, às vezes inconscientes;

R: Correta é a letra “c”. Porque sendo um ser histórico e social

3- “Reality shows” pode ser considerado um fenômeno televisivo internacional. Hipoteticamente, um pesquisador interessado em investigar possíveis fatores associados ao fato de as pessoas assistirem a esses programas realizou um estudo no qual verificou que, na audiência de “reality shows”, predominam pessoas com idade entre 15 e 25 anos. Em vista disso, fundamentado nos estudos da Psicologia do Desenvolvimento, apresente uma hipótese que forneça uma possível interpretação do resultado obtido nesse estudo. (ENADE 2002).

R: Hipótese: adeptos do senso comum, com necessidades de compensações ilusórias ao invadir o espaço alheio e dele se desfrutar para compensar o fracasso no campo pessoal e no convívio social.

Para Bergeret (1998), pode-se considerar uma personalidade normal aquela que consegue um modo melhor de lidar com os próprios conflitos e dos outros, sem alienar as suas potencialidades. Compare este conceito ao conceito de personalidade no ordenamento jurídico.

R: A diferença é de “ser” e “estar”. O conceito estabelecido por Bergeret trata do ser capaz de direitos: à vida, à liberdade etc, entretanto, o conceito de personalidade no ordenamento jurídico não trata do direito da personalidade, e sim, do “sujeito de direito”, conforme esclarece o eminente jurista Pontes de Miranda ( 2000, p.216): “... a personalidade em si não é direito; é qualidade, é o ser capaz de direitos, o ser possível estar nas relações jurídicas como sujeito de direito”.

PRODUTO/RESULTADO

Leitura do texto, abaixo, em grupos de 4 alunos. Após a leitura os alunos, em grupo, fundamentados na teoria do texto, criarão um caso concreto, em que houve falha num dos estágios de desenvolvimento apresentados e essa falha teve uma conseqüência legal.

R: Caso concreto: Denúncia por parte de uma mãe sobre violência doméstica praticada pelo pai a dois filhos menores de 6 e 10 anos de idades.

A mãe, auxiliar-técnica de propaganda, deixava os filhos com o pai, um renomado economista, para poder trabalhar na empresa da família.

Falha: A equipe psicossocial forense pela conclusão do relatório psicossocial de que as crianças não vivenciaram abusos do progenitor, porque constatou-se somente, “senso de inadequação” por falha na apropriação do “senso de indústria, em estabelecer e manter objetivos pessoais, além das instruções sistemáticas”.

Consequência legal: Em abril de 2009, o juiz da vara proferiu sentença, inocentando o pai das crianças, achando improcedente a denúncia por ser cidadão de conduta ilibada.

Obs.: APLICAÇÃO PRÁTICO-TEÓRICO- CONTINUAÇÃO AULA 1-

3-Os cientistas fazem estudos, fazem pesquisas, que levam as descobertas. As descobertas precisam ser apresentadas aos demais cientistas, e estes precisam ficar convencidos de que a descoberta é verdadeira. Novas pesquisas estão sempre sendo feitas. Uma nova pesquisa pode questionar o que se pensava antes, pode provocar polêmicas, pode dar margem a várias teorias. Uma ciência é, portanto, bem mais interessante do que uma coleção de fatos, leis e fórmulas. Ela é mais parecida com uma novela de televisão, ou melhor ainda, com um romance de mistério. A ciência tem enigmas, tem suspense, tem divergências e controvérsias, pistas falsas, becos sem saída, idas e vindas, reviravoltas e revoluções. ( Prof. Julio Cesar de Rose- UFSCAR).

Partindo do texto apresentado e do conhecimento adquirido nas aulas e leituras de textos complementares, explique de que forma a Psicologia se tornou uma ciência.

R: A Psicologia tornou-se ciência quando Wilhelm Wundt, em 1875 (final do Século XIX),na Universidade de Leipzig, Alemanha, criou o primeiro laboratório de pesquisa experimental em Psicologia, separando-a da Filosofia, em um grande esforço de produzir ciências.

A pesquisa de Wilhelm Wundt utilizou uma escola de pensamento conhecida como estruturalismo, atualmente em desuso, que procurou descrever as estruturas que compõem a mente. Essa perspectiva baseou-se na análise das sensações e sentimentos, através do uso do método introspectivo, este um processo altamente subjetivo.

Considerado o pai da moderna Psicologia, a contribuição de Wundt é valiosíssima, em sua obra Psicologia popular ou cultural (10 volumes), faz análises detalhadas da linguagem humana ( atualmente psicolingüística) em dois volumes; três volumes sobre cultura, intitulado Antropologia; um volume sobre Ética e Lei, o que hoje corresponderia aos estudos da Psicologia Forense, e, um volume sobre a Psicologia da Arte.

Assim, compreendemos que considerar

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