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LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINSÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÃNEA DA RESPOSTA DE PRESSA À BARRA EM RATO ALBINO

Por:   •  3/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  4.601 Palavras (19 Páginas)  •  1.146 Visualizações

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UNITRI – Curso de Psicologia

LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINSÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÃNEA DA RESPOSTA DE PRESSA À BARRA EM RATO ALBINO

Castinaldo de Oliveira Rocha

Daniel viera Brant

Sandra Maria Rodovalhio

UBERLANDIA - 2013

UNITRI – Curso de Psicologia

LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINSÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÃNEA DA RESPOSTA DE PRESSA À BARRA EM RATO ALBINO

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UBERLANDIA -201

SUMÁRIO

Introdução..................................................................................................... 04
Método...........................................................................................................14
Resultado...................................................................................................... 17
Discussão..................................................................................................... 19
Referencias .................................................................................................. 21

INTRODUÇÃO

A ciência do comportamento tem origem no final do século XIX e início do séc. XX quando os psicólogos da época, altamente influenciados pelos pensamentos vigentes consideravam que a psicologia só poderia ser vista como uma ciência efetiva se tivesse como um objeto de estudo algo que pudesse ser controlado e mensurado através da ótica positivista, que dava à ciência empirista irrefutável poder. 

A psicologia passou a utilizar a observação e a experimentação científica.  Neste sentido, a disciplina de Análise Experimental do Comportamento introduz o pesquisador no universo da pesquisa científica (Schultz & Schultz, 1981). 

         A teoria Evolucionista de Darwin também trouxe forte contribuição para se estabelecer uma ciência do comportamento, pois, uma vez que o homem era resultante da evolução dos animais considerados inferiores a ele na escala evolutiva e, uma vez eleito o comportamento como objeto de estudo da nova Psicologia, poderiam se utilizar animais em laboratórios para ser estudado o seu comportamento, sendo que este poderia dar indícios do comportamento do ser humano.

Os Behavioristas acreditam que grande parte do comportamento pode ser explicada por simples processos de aprendizagem.

Eles também acreditam que boa parte dos mesmos princípios de aprendizagem se aplica a  todos os organismos.

Os behavioristas que dominaram a psicologia durante cerca de 30 anos (entre 1930 e 1960), eram contrários à investigação de eventos mentais, eles enfatizaram o comportamento observável - como enfatizam até hoje. Ao estudar o comportamento, eles se concentravam nos eventos ambientais e nas respostas a eles, trabalhavam com animais, exceto humanos.

BEHAVIORISMO METODOLÓGICO E RADICAL

O behaviorista metodológico não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade. O behaviorista radical nega a existência da mente e assemelhados, mas aceita estudar eventos internos. Para o behaviorista metodológico, a evidência de que vejo vocês é que os outros vêem vocês. A existência do mundo e do comportamento, a natureza do conhecimento que tenho deles é a experiência partilhada. Para o behaviorista radical, a evidência de que vejo vocês é meu comportamento, a evidência de que vocês existem também é meu comportamento.

O Behaviorismo Radical é uma forma de behaviorismo praticada por B.F.Skinner e adotada por vários outros psicólogos: Ferster, Sidman, Schoenfeld, Catania, Hineline, Jack Michael, etc. Constitui-se numa interpretação filosófica (isto é, baseada numa ideologia) de dados obtidos através da investigação sistemática do comportamento ( o corpo desta investigação propriamente dita é a Análise Experimental – Funcional do Comportamento).

Na década de 1950, B.F.Skinner foi o psicólogo mais influente do mundo, ele foi a grande personificação da psicologia behaviorista americana.

Várias gerações de estudantes de psicologia estudaram os experimentos de Skinner sobre o condicionamento operante que é a situação de aprendizagem que envolve o comportamento emitido por um organismo em vez de eliciado por um estímulo detectável.

        Segundo Skinner (1979), movimento que pode ser observado e tem direção ou causa alterações do ambiente, é tido como comportamento. Os comportamentos podem ser inatos ou apreendidos. Ao compreender que o comportamento é capaz de apresentar respostas provenientes de um estímulo, podemos definir um comportamento eliciado como sendo uma resposta que independe da vontade do indivíduo de realizá-la. Ex: uma pessoa saliva (resposta eliciada) diante da comida se estiver com fome. O comportamento emitido pode emergir quando não é produzido por um estímulo eliciador, ocorre quando a resposta é intencional, controlada (Skinner, 1979).

         O organismo opera no ambiente, sua resposta é emitida devido às conseqüências do meio, esta ação intencional aumenta com freqüência, pois tem relação com a busca do prazer ou fuga do desprazer (Skinner, 1979).

APRENDIZAGEM X CONDICIONAMENTO CLÁSSICO – OPERANTE E RESPONDENTE

A aprendizagem permeia nossas vidas. Ela está envolvida não apenas no domínio de uma nova habilidade ou disciplina acadêmica, mas também no desenvolvimento emocional, na interação social e até mesmo no desenvolvimento da personalidade.

De acordo com a definição adotada no livro “Introdução à Psicologia de Hilgard”, pode-se definir aprendizagem como uma mudança relativamente permanente de comportamento que ocorre como resultado da prática; as mudanças de comportamento que se devem à maturação ou a condições temporárias do organismo (como fadiga ou estados induzidos por drogas) não estão incluídas.  Tanto humanos quanto animais são capazes de aprender através da prática. Existem quatro tipos básicos de aprendizagem: habituação, condicionamento clássico, condicionamento operante e aprendizagem complexa. A habituação, tipo mais simples de aprendizagem consiste em aprender a ignorar um estímulo que se tornou familiar e não tem conseqüências sérias – por exemplo, aprender a ignorar o tique-taque de um novo relógio. O condicionamento clássico e o condicionamento operante envolvem ambos a formação de associações - ou seja, aprender que certos eventos ocorrem juntos. No condicionamento clássico, um organismo aprende que um evento segue um outro; por exemplo, um bebê aprende que a visão de um seio será seguida pelo gosto do leite. No condicionamento operante, um organismo aprende que uma resposta dada por ele será seguida de uma determinada conseqüência; por exemplo, uma criança pequena aprende que bater no irmão será seguido de desaprovação dos pais; a aprendizagem complexa envolve algo mais além da formação de associações – por exemplo, aplicar uma estratégia ao resolver um problema, ou construir um mapa mental de nosso ambiente. Também existem outros tipos de aprendizagem. Elas incluem a estampagem, a modelação e a imitação, além da aprendizagem vicária.

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