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Por:   •  14/11/2013  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  327 Visualizações

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26 de Janeiro de 2010Autor Adriano Oliveira - Postado em Eleições 2010 |

A teoria dos jogos e as eleições em Pernambuco

Utilizo a Teoria dos Jogos para compreender as decisões dos atores. A Teoria dos Jogos tem a premissa de que os atores tomam decisões racionais. Neste caso, calculam os custos e os benefícios das ações. O ator racional procure evitar custos. Por conseqüência, adquirir benefícios. Estes podem ser ótimos ou subótimos. Mais nunca péssimos. Com base nisto, observo que o cientista político pode construir análise preditiva do processo eleitoral, isto é: verificar qual deve ser as ações dos atores. Informações advindas de pesquisas de opinião pública também devem ser consideradas. Deste modo, considero que:

1. O governador Eduardo Campos deve convencer Cito Gomes a retirar a sua candidatura à presidente, haja vista, que Dilma tem chances de vencer o pleito presidencial. Além disto, com esta atitude, o governador agrada o PT local. E caso Serra vença a eleição, Eduardo, reeleito, não terá dificuldades em virar parceiro de José Serra.

2. A melhor escolha para a oposição em Pernambuco, escolha ótima, é construir duas candidaturas de oposição ao governador Eduardo Campos. As duas candidaturas podem forçar o segundo turno. Caso não, Eduardo Campos, mesmo disputando a eleição com Jarbas Vasconcelos, tem condições de vencer o pleito no primeiro turno.

3. Os aliados de Eduardo Campos não devem subestimar Jarbas Vasconcelos. O senador, as pesquisas revelam isto, tem capital eleitoral para levar a eleição para o segundo turno. Contudo, é necessário, neste instante, um terceiro candidato opositor. Mas mesmo assim, Eduardo ainda é favorito em razão do apoio de Lula, da sua imagem associada ao futuro e da avaliação positiva da sua administração.

4. É adequado para Eduardo Campos ter só um palanque presidencial em Pernambuco. Qual palanque? Obviamente o de Dilma. Portanto, Eduardo deve rifar Ciro, já que o apoio de Lula em Pernambuco é muito importante.

5. Caso João Paulo sai candidato a deputado federal, a chapa de Eduardo perde competitividade. Além disto, cria um problema na montagem do chapão. Com João Paulo candidato a deputado, qual é a razão do PT ir para o chapão? O ex-prefeito do Recife tem condições de contribuir com o seu forte capital político na Região Metropolitana do Recife para a campanha de Eduardo Campos. Portanto, vejo que a melhor escolha para Eduardo é ter João Paulo em sua chapa.

6. A melhor alternativa para Sérgio Guerra é ser candidato a deputado federal. O senador tem bases para lhe garantir uma excelente votação. E poderá ser ministro, caso Serra vença o pleito eleitoral. A sua eleição para o Senado é arriscada. Mesmo com Jarbas Vasconcelos sendo candidato ao Governo do Estado. As pesquisas do Instituto Mauricio de Nassau mostram que Marco Maciel e João Paulo têm condições de vencer o pleito eleitoral.

Observem que esta análise é considera as informações do momento. Fatos podem ocorrer – como a morte de um ator político ou algum escândalo político que pode interferir na escolha dos atores. Portanto, os pontos acima representam apenas uma previsão, considerando, repito, as informações do instante (deste instante).

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