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MOBILIDADE SOCIAL

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Por:   •  9/3/2015  •  2.078 Palavras (9 Páginas)  •  517 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é comentar a partir da análise de sites e no livro as desigualdades e da mobilidade relacionadas à estrutura de classes sociais dentro das organizações, pois dos tempos mais antigos até os atuais a desigualdade social quanto á mobilidade existem e sempre existiram devido à cultura das grandes sociedades. Portanto, podemos perceber a desigualdades das pessoas nas organizações a partir das divisões de trabalho ou, da estrutura de classes da sociedade. As desigualdades podem ser observadas a partir da distância que separa diferentes grupos de classe em termos das condições de vida disponíveis, quanto maior for esta distância maior será a desigualdade. Também as características de mobilidade social, tipos de elites e a mobilidade social no Brasil.

CONCEITO DE MOBILIDADE SOCIAL

Mobilidade vem do Latim mobilis, “o que pode ser movido, deslocado, é passível de movimento”. A palavra celular do inglês é mobile.

Para sociologia, mobilidade social é um conceito de extrema importância uma vez que tal atributo representa o nível de deslocamento social dentro dos vários estratos que existem na sociedade. Os aspectos dinâmicos do interior dos estratos sociais costumam ser percebidos através do que os sociólogos chamam de mobilidade social e nem sempre esta impressão que temos corresponde de fato com o deslocamento de indivíduos de uma camada para outra da sociedade. Neste sentido, podemos remeter a Giddens (2005) para apresentar o conceito de

mobilidade social:

“Refere-se ao deslocamento de indivíduos e grupos entre posições socioeconômicas diferentes”

Com base na citação surge a pergunta: professor, como é possível ter um deslocamento se não temos uma distância? Assim como a Geografia usa o conceito de espaço geográfico, um sociólogo chamado Sorokin criou um termo chamado “espaço social”. Enquanto no espaço geográfico as referências são elementos naturais: montanhas, rios, oceanos e o sol; o espaço social as referências são constituídas socialmente e dentro deste sistema é possível localizar o indivíduo através das suas “coordenadas sociais”: o filho do promotor, advogado ou presidente. Toda esta esfera de localização tem uma dimensão simbólica que alimenta o imaginário popular.

Além destes fatores citados há vários outros que permitem localizar o indivíduo ou grupo dentro do espaço social. Condição financeira, bairro que mora e status social. Giddens chama de mobilidade lateral, por exemplo, o fato de mudar-se de um bairro para o outro.

SISTEMA DE COORDENADAS SOCIAIS PARA DETERMINACAO

DA POSICAO SOCIAL

Baseado na totalidade de grupos e agrupamentos existentes e na totalidade de suas relações funciona num espaço multidimensional de muitas dimensões.

PRINCIPAIS TIPOS DE MOBILIDADE SOCIAL SÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Quando há mobilidade horizontal a pessoa muda de posição dentro de um determinado grupo, mas permanece no mesmo estrato social. A exemplo disto tem o caso de morador que se torna síndico. Ele não muda substancialmente de renda, status ou poder aquisitivo, mas percebe-se que a posição social dele é maior dentro da esfera simbólica por conta do cargo que ele ocupa.

No outro exemplo de mobilidade - a vertical - o indivíduo ou grupo mudam nível ou estrato social. Por exemplo, uma pessoa que passa num bom concurso público e outrora era integramente da classe “C”, pode deslocar-se para a “B” ou outra classe. Agora que vimos os principais tipos de mobilidade, podemos ver como os sociólogos analisam estas dinâmicas. Como possibilidade de estudo podemos fazer um estudo da mobilidade social de várias gerações diferentes ou a partir da mesma geração. Para isso temos abordagem intrageracional e

intergeracional. Da mesma forma que o indivíduo pode ascender socialmente dentro dessa dinâmica de posições e deslocamentos sociais, é possível ir para um nível ou estrato mais baixo. Para isso, podemos diferenciar a mobilidade social ascendente, quando os sujeitos vão para um nível social superior e descendente, quando vão para um nível social inferior. Resumindo, “E o motivo todo mundo já conhece é que o de cima sobe o debaixo desce...”

Por fim, podemos concluir que mesmo que na sociedade haja elementos estáticos, há outros que são dinâmicos É preciso conhecer bem esta dinâmica para compreender que rumos tomaremos como sujeitos sociais. Nesta perspectiva, é possível avaliar a meritocracia de um país justamente pela possibilidade de mobilidade social. Nessa direção “analisando esta cadeia hereditária quero me livrar dessa situação precária”. Para estudar os padrões de mobilidade intergeracional entre 1973 e 1996, os autores analisam as taxas absolutas e relativas de mobilidade. Embora baseadas em cálculos percentuais simples, as taxas absolutas de mobilidade, quando interpretadas com cautela, podem revelar características interessantes da mobilidade social. Os índices de mobilidade absoluta utilizados são os seguintes: (a) fluxos de saída ou percentuais das linhas da tabela de mobilidade (ou seja, o destino social das pessoas medido pelo status adquirido); (b) fluxos de entrada ou percentuais das colunas da tabela de mobilidade (ou seja, a origem das pessoas medida pelo status de origem ou do pai); e (c) mobilidades geral, estrutural e de circulação (definidas de acordo com cálculos percentuais usando os dados da tabela de mobilidade). Em contraste, as taxas relativas de mobilidade são definidas pelas chances relativas de acordo com os modelos estatísticos log-lineares. As chances relativas (ou odds ratio) são derivadas do grau de associação entre origem e destino ocupacional. A mobilidade intrageracional ou de carreira é a mobilidade entre a primeira ocupação e ocupação atual. O estudo deste tipo de mobilidade é importante porque permite descrever as trajetórias que vão da origem (ocupação do pai), passando pela primeira ocupação do filho, e chegando ao destino (ocupação atual do filho). Neste sentido, pode haver tanto trajetórias de ascensão e de descida na escala de status, quanto trajetórias de ascensão depois descida e finalmente ascensão, ou vice-versa. Ao analisar a mobilidade intrageracional usando modelos de regressão, Pastore e Valle Silva mostram que as trajetórias são geralmente

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