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Materialismo Marxista

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Por:   •  25/11/2013  •  7.642 Palavras (31 Páginas)  •  469 Visualizações

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Materialismo dialético é uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres humanos, sua sociedade e sua cultura quanto são modelados por eles. Ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e social. Se opõe ao idealismo, que acredita que o ambiente e a sociedade com base no mundo das ideias, como criações divinas seguindo as vontades das divindades ou por outra força sobrenatural.1

No século XIX, houve a efetivação da sociedade burguesa e a implantação do capitalismo industrial, que trouxe a implantação de um novo modelo de sociedade, que desde o seu surgimento já é criticada pelas suas contradições internas e principalmente pelas desigualdades sociais que traz consigo. . Na linha destas críticas e do estudo da sociedade capitalista destacam-se dois pensadores: Karl Marx e Friedrich Engels. Ambos elaboram uma nova concepção filosófica do mundo, o “materialismo histórico e dialético”, e ao fazerem a crítica da sociedade em que vivem, apresentam propostas para sua transformação: o socialismo científico. Seu método de explicação da sociedade, aplicado à história é o “materialismo histórico e dialético”.

Definição de Materialismo Marxista

“As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial.” Afirma que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "super-estrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época. Porém, devem ser interpretados como uma dialética. Não se pode analisar um separado do outro (o material separado do ideal), no caso, a infraestrutura separada da superestrutura. A super-estrutura só existe tal como existe por relacionar-se com a infraestrutura e vice versa. Então, por serem uma relação, um só existe tal como é por existir o outro, um, no plano material é o outro no plano ideal. Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho).

Definição de Dialética

A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo. Mas, a matéria e seu conteúdo histórico ditam a dialética do marxismo: a realidade é contraditória com o pensamento dialético. A contradição dialética não é apenas contradição externa, mas unidade das contradições, identidade: "a dialética é ciência que mostra como as contradições podem ser concretamente idênticas, como passam uma na outra, mostrando também porque a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas, mas como coisas vivas, móveis, lutando uma contra a outra em e através de sua luta." (Henri Lefebvre, Lógica formal/ Lógica dialética, trad. Carlos N. Coutinho, 1979, p. 192). Os momentos contraditórios são situados na história com sua parcela de verdade, mas também de erro; não se misturam, mas o conteúdo, considerado como unilateral é recaptado e elevado a nível superior.

A dinâmica HIPÓTESE+DESENVOLVIMENTO+TESE+ANTÍTESE+DIALÉTICA=SÍNTESE, expressa a contundência deste ensinamento, afirmando que tudo é fruto da luta de ideias e forças, que na sua oposição geram a realidade concreta, que uma vez sendo síntese da disputa, torna-se novamente tese, que já carrega consigo o seu oposto, a sua antítese, que numa nova luta de um ciclo infinito gerará o novo, a nova síntese. A hipótese fundamental da dialética é de que não existe nada eterno, fixo, pois tudo está em perpétua transformação, tudo está sujeito ao contexto histórico do dinâmico e da transformação. Este texto está impreciso. COM RELAÇÃO AO PENSAMENTO MARXISTA, O TEXTO apresentado está impreciso e mesmo incorreto. A dialética de Heigel é diferente da dialética de Marx. A primeira é idealista (das idéias)e a segunda, é materialista. Para Marx o mundo material é que determina o mundo das idéias. Foi, contudo, de Heigel que Marx retomou e aprimorou o conceito de dialética, caracterizada, segundo este, principalmente pela transformação das coisas sociais. Marx nega a "síntese" de Heigel, que viria da "tese" e da "antítese". No pensamento marxista, não há uma transformação para a síntese de contrários, mas uma transformação essencial do objeto, uma mudança de qualidade. Coisas velhas, anciãs, num dado momento histórico tornam-se insustentáveis e transformam-se em outras coisas, novas, qualitativamente diferentes do que lhe deu origem, ainda que contenham traços daquilo que foi a origem antiga. O novo sempre nasce do velho, nada nasce do nada, do abstrato. Mas a transformação do velho dá numa coisa que a ultrapassou, mostrando-se num estágio avançado, de qualidade diferente. O melhor exemplo para entender rudimentarmente como acontecem essas transformações, talvez esteja no caso da água (H2O)que, colocada no fogo, vai se transformando em quantidade de calorias (graus centígrados, por exemplo) sai da temperatura ambiente e segue se aquecendo, mais 1 grau, mais 5, mais e mais.... até atingir 100 graus que é seu ponto de fervura (ebulição). Neste estágio, pela acumulação dos graus, um aumento de quantidade de calor, ela alcança um determinado limite material que lhe é específico. Neste instante, água, que continua sendo H2O, MUDA DE QUALIDADE, PASSA DO ESTADO LÍQUIDO PARA O ESTADO GASOSO, O VAPOR, uma nova condição que é qualitativamente diferente da anterior. Em sentido oposto, com a perda de calorias, por resfriamento, a mesma água, a zero graus centígrados, torna-se SÓLIDA, o gelo. O que se destaca nos processos? É a transformação QUALITATIVA. Água é água (H2O)mas o líquido não é diferente do vapor? Claro que sim. Assim é na natureza (ENGELS, F. Dialética da natureza. (Obra clássica.) e na sociedade. As forças produtivas da sociedade transformam-se ao longo da história, passando,

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