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Metodos de Pesquisa Psicologica

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  1.483 Visualizações

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Universidade de Brasília

IP/PST/Métodos de Pesquisa em Psicologia 2015.2

Profs.: Fabio Iglesias e Raissa Damasceno    Monitores: Marcos Lima e Víthor Franco

Aluno(a): Thallyta Mesquita         

Matrícula: 13/0067300

Tarefa 4 – 31/08/2015

1. Por que os pesquisadores utilizam amostras em seus estudos? O que significa dizer que "a amostra deve ser representativa da população"?

A observação científica, para ser considerada como tal, deve ser precisa e completa. Mas o pesquisador não consegue observar todo o comportamento de um sujeito. Portanto ele utiliza de amostras desse comportamento para poder observá-lo com mais precisão. As amostras escolhidas são representativas da população que possui um determinado comportamento, ou seja, são escolhidos momentos e situações em que a maioria das pessoas, que possui alguma semelhança, é exposta e a partir dai o pesquisador utiliza tais amostras e generaliza o resultado.

2. Descreva, com suas palavras, dois tipos de amostragem. Exemplifique, resumidamente, como esses dois tipos de amostragem podem ser combinados num mesmo estudo.

Há dois tipos de amostragem. A amostragem temporal e a situacional. Na amostragem temporal o pesquisador escolhe amostras do comportamento para observar de acordo com o tempo. Essa observação pode ocorrer sistematicamente, por exemplo, de vinte em vinte minutos, ou aleatoriamente, por exemplo, primeiros vinte minutos e depois os últimos dez minutos. Na amostragem situacional, o pesquisador observa o comportamento em diferentes situações, locais e circunstâncias. Esse tipo de amostragem é mais eficaz que a temporal, pois pode aumentar o número de amostras e assim generalizar o resultado.
Para exemplificar como podemos utilizar as duas amostragens em uma pesquisa, pensemos em uma sala de aula com crianças. Para observar o comportamento deles, pode-se fazer uma observação sistemática com tempos fixos e escolher determinados momentos do dia em que eles querem dar ênfase, como por exemplo, horário do recreio.

3. Quais são as diferenças entre a observação científica e a observação cotidiana?

A observação cotidiana ocorre de forma casual, sem estar completamente ciente do que pode lhe afetar como observador. Também não se realiza um registro formal do que foi observado, confiando apenas na capacidade do cérebro de memorizar as cenas. A observação científica ocorre em circunstâncias previamente definidas, tendo um objetivo e realizando-se registros completos e precisos.

4. Descreva duas principais características da observação estruturada e do experimento de campo. Aponte ao menos duas diferenças entre ambas.

A observação estruturada não é passiva na intervenção como a observação naturalística, pois ela manipula algumas variáveis independentes para conseguir inferir o resultado. Já o experimento de campo manipula algumas variáveis em uma situação natural para tentar inferir qual o impacto que isso causa no comportamento do sujeito observado. Uma diferença a observação estruturada e o experimento de campo é o nível de intervenção na situação a ser observada. O experimento de campo faz uso da intervenção mais extrema enquanto que a observação estruturada mantém um equilíbrio entre a não intervenção e a intervenção característica em laboratórios. Outra diferença está no fato de que se na observação estruturada não utilizar procedimentos parecidos, pode dificultar com que outros pesquisadores observem a situação e obtenham o mesmo resultado que seus companheiros de pesquisa. Já no experimento de campo não teria esse problema com tanta frequência, visto que seus métodos são sistemáticos e precisos. 

5. Descreva duas vantagens e duas desvantagens da observação participante.

O observador participante tem a oportunidade de acessar as situações não abertas, frequentemente, aos pesquisadores. Além disso, eles conseguem ter os insights e a visão de indivíduo participante da pesquisa, passando pelas mesmas experiências que os outros presentes naquela situação. Mas a esse tipo de observação tem algumas desvantagens como a possibilidade perder a objetividade da pesquisa, por se envolver demasiadamente com os outros indivíduos participantes. E a presença do observador pode influenciar no comportamento dos outros participantes, já que estes precisam interagir naturalmente como os demais.

6. Quais os três principais problemas dos registros arquivísticos? Como uma pesquisa científica pode ajudar a identifica-los?

Os registros arquivísticos apresentam alguns problemas: o depósito seletivo, a sobrevivência seletiva e as relações espúrias. Podem-se observar esses problemas na realização de pesquisas. Quando se recorre a um arquivo e nem todos os documentos estão guardados, significa que alguns foram selecionados para serem depositados nos arquivo, enquanto outros não; isso é denominado depósito seletivo. Pode acontecer, também, que algum arquivo esteja incompleto, então cabe ao pesquisador considerar qual arquivo que se salvou. Ou pode acontecer de identificar uma relação espúria, ou seja, quando registros foram associados erroneamente; e infere-se isso em estudos estatísticos.

Num estudo em contexto escolar, um pesquisador utilizará uma câmera para gravar suas sessões de observação com crianças de idade entre 3 e 5 anos durante atividades lúdicas na brinquedoteca da escola. A gravação foi devidamente autorizada pela direção da escola e dos pais das crianças. O pesquisador deve decidir entre uma das seguintes opções: (a) operar a câmera manualmente durante as sessões (neste caso, sua presença é indispensável na sala); ou (b) fixá-la em algum ponto da sala, e deixar a câmera gravando a sessão (neste caso, a câmera filmará apenas um campo específico da brinquedoteca).

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