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Mito Do Amor Materno

Artigo: Mito Do Amor Materno. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/5/2013  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  1.170 Visualizações

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UM AMOR CONQUISTADO: O MITO DO AMOR MATERNO.

Resumo: O presente trabalho foi elaborado segundo a metodologia de Elizabeth Badinter, onde esta ressalta que o amor materno é construído através da relação mãe/bebê. Com a elaboração de uma pesquisa, constatou-se que todos os entrevistados acreditam que o amor materno é natural/instintivo, ou seja, já nasce com a mulher. Para compreensão e prova de dados foi exposto um gráfico com as justificativas, no qual a que mais se repetiu foi que o amor entre a mãe e seu filho começa a partir da concepção e no decorrer na gravidez, seguido por preservação da espécie e que é um amor incondicional. Portanto, a conclusão que se obteve é que ainda a concepção de amor materno como instinto abrange o conceito de grande parte da população.

Palavras-chave: Amor materno, instinto, construído.

1. Introdução

Este tem como principal objetivo investigar as concepções de uma pequena parcela da população composta por 10 indivíduos escolhidos aleatoriamente e por conveniência, que foram interrogados com a seguinte pergunta: “Para você, o amor materno é natural/inato ou construído/social?”. Tal pesquisa foi proposta com a finalidade de refletir sobre o assunto em questão e verificar as diferentes opiniões á respeito do amor materno.

Podemos perceber então, quanto o conceito de amor materno ainda é justificado pelo inatismo, e não, tratado como um sentimento variável ás condições sociais e históricas, como propõe Elizabeth Badinter.

Portanto, relacionaremos os dados obtidos com o posicionamento da autora em relação ao assunto em questão através da leitura e compressão de seu livro: “Um amor conquistado: O mito do amor materno”.

2. Resultados

A seguir, será apresentado o gráfico referente aos resultados obtidos na pesquisa de campo e as justificativas dos entrevistados, onde logo após serão descritos tais resultados.

As respostas obtidas nos parecem indicar uma certeza óbvia, em que a própria resposta é inata na questão de que o amor materno é natura,l já que quatro, dos dez entrevistados justificaram que o amor materno surge na gravidez, enquanto outros três justificaram que surge com o instinto de preservação da espécie através da comparação do amor materno humano com o instinto dos animais em cuidar e proteger seus filhotes, e outros três afirmam que é um amor incondicional, ou seja, é um amor que não está condicionado a nada para se manifestar. Porém, o amor questionado, que se especifica no laço materno, precisou de uma construção que teve influencia da filosofia das Luzes, a qual Badinter afirma:

“A filosofia das Luzes propagou duas grandes ideias complementares, que favorecerem, em maior grau ou menor grau, o desenvolvimento do amor na sua expressão: as ideias de igualdade e felicidade individual.” (Pág. 161).

Sendo resultado destas ideias o direito de superioridade e de correção sobre os filhos, passando a ser tanto do pai quanto da mãe, e a justificativa para tal autoridade passa a se basear no bem da criança:

“(...) É agora o bem da criança que justifica a autoridade dos

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