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Métodos De Pesquisa

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Por:   •  29/3/2014  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  797 Visualizações

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PARTE I – RESUMOS

RESUMO - MÉTODOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS NA ÁREA DA SAÚDE: DEFINIÇÕES, DIFERENÇAS E SEUS OBJETOS DE PESQUISA

INTRODUÇÃO

A utilização da pesquisa qualitativa tem crescido e se tornado aceita no campo da saúde. Antigamente este tipo não era aceita por ser considerada como não-cientifica.

Hoje muitos profissionais da área da saúde não só dão importancia como reconhecem que esse método ajuda a compreender melhor a vida dos pacientes. Porém para que esses métodos sejam bem utilizados é necessário que haja um bom suporte teórico.

Este artigo nos ajudará a compreender a tematica do método qualitativo a entender como pode ser aplicado no setting e no processo de saude-doença, a ter mais clareza de criterios, e as diferenças entre as metodologias quáli e quânti.

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Ciencias Naturais utilizam mais métodos quantitativos ao passo que, as Ciencias do Homem utilizam mais métodos qualitativos. Galileu deu autonomia à Ciência distinguindo-a da Filosofia e da Religião, estabelecendo que esta teria como estudo as coisas da natureza e delimitando objeto, objetivo e método. Já nas ciências humanas foi a partir de publicações de Malinowski que lhe atribuíram o pioneirismo na metodologia qualitativa.

Porém, foram Marx e Freud que proporcionaram condições para que fosse atribuída e reconhecida a cientificidade às Ciencias Humanas.

CONCEITOS USUAIS DE MÉTODOS QUALITATIVOS

Se aplicados os métodos qualitativos, isso ajudaria um médico ou especialista a compreender, por exemplo, o que a dependência química significa para a vida de um doente, permitindo que seus diagnósticos sejam mais precisos.

Quando se opta por este método, deve-se evitar utilizar outras formas de avaliação que não as qualitativas, ou seja, “misturar” os métodos e também não se pode tentar definir um conceito pela negação. Na metodologia qualitativa o objetivo não é estudar o fenômeno em si, mas o seu significado individual ou coletivo para a vida das pessoas. Não podemos confundir pesquisa qualitativa das ciências naturais, que neste contexto se aplica à qualificação de materiais da área Biológica, por exemplo, com às ciências do homem.

Bogdan & Biklen tem o significado como sua idéia principal e pontuam que é preciso entender o processo pelo qual as pessoas constroem e descrevem os significados.

As enfermeiras Morse & Field caracterizam métodos qualitativos com as seguintes expressões: indutivos, holísticos, êmicos, subjetivos e orientados para o processo, usados para compreender, interpretar, descrever e desenvolver teorias relativas a um fenômeno ou a um setting.

Minayo, em sua definição, apresenta novamente o conceito significado e intencionalidade, sendo que esta última se refere ao “querer-dizer” das estruturas para os sujeitos sob estudo. Já no método clínico-qualitativo, do autor do artigo, todo empreendimento deve ser sustentado por três pilares: existencialista, clínica e psicanalítica.

AS CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS QUALITATIVOS

Entre as características dos métodos qualitativos, destacam-se: a busca do significado das coisas, o ambiente natural do sujeito, o pesquisador como instrumento de pesquisa, o rigor da validade dos dados coletados e a generalização, a partir dos pressupostos iniciais revistos, dos conceitos construídos ou conhecimentos originais produzidos.

Como diferenças entre os métodos qualitativos e quantitativos, podemos citar a forma de apresentação de resultados que na primeira, utiliza observações do campo e citações literais, a segunda utiliza uma linguagem mais matemática como tabelas e quadros.

Quanto aos métodos mais habituais nas pesquisas qualitativas na área da saúde podemos citar as vivências e experiências de vida, que se constitui no estudo sobre o percebido ou o relembrado do que se viveu, significações não ditas dos conhecimentos adquiridos e acumulados historicamente pelas pessoas.

E finalmente sobre métodos mais habituais nas pesquisas quantitativas na área da saúde podemos citar a Frequência/ incidência/ prevalência/ surto que se constitui do estudo do número de ocorrências em um intervalo de tempo numa população.

RESUMO – OBSCURA. STANLEY MILGRAN E A OBEDIÊNCIA À AUTORIDADE.

Stanley Milgran era professor-assistente de psicologia de Yale, psicólogo social, 27 anos de idade. Em 1961, no pós-holocausto, ele queria entender porque oficiais da SS tinham torturado até a morte 12 milhões de pessoas, sob as ordens de seus comandantes. Acreditava que a resposta à obediência estava menos no poder da personalidade e mais no poder da situação. Para testar sua hipótese, recrutou centenas de voluntários e lhes ordenou que aplicassem choques letais em um ator que fingia dor até a morte, em uma falsa máquina de choque. Sessenta e cinco por cento dos objetos humanos foram obedientes.

Antes do experimento, Stanley entrevistou psiquiatras eminentes, estudantes de Yale e pessoas comuns de New Haven. Todos apresentaram a mesma previsão, de que as pessoas não iriam até o fim, parando em 150 volts, com exceção dos criptossádicos nos extremos psicológicos.

O poder dos experimentos de Milgran está talvez na grande lacuna entre aquilo que pensamos de nós mesmos e quem realmente somos.

Antes de Milgran, outros pesquisadores também fizeram experiências com obediência, como C. Landis, Daniel Frank e Solomon Asch, que trabalhava num experimento que envolvia pressão de grupo.

Milgran fez também outros experimentos. Segundo o professor de psicologia Lee Ross, da Universidade de Stanford “Ele engarrafou comportamentos absurdos em seu laboratório para que pudéssemos vê-los. Estudá-los.”

Aos olhos da psicologia social, personalidade importa menos que lugar e Stanley estava demonstrando isso no seu experimento. Le Ross afirma que nossos comportamentos não resultam tanto de um conjunto estável de preferências ou crenças internalizadas, mas antes das influências externas que mudam, como o vento e as condições climáticas.

Depois dos experimentos, Milgram e Elms, realizaram uma busca de traços de personalidade que se correlacionassem com o comportamento obediente ou desafiador, algo que é proibido no campo da psicologia social. Após este estudo, foi difícil para ambos encontrar quaisquer traços de personalidade sistemáticos na comparação entre desafiadores

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