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Natureza das sensações

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Por:   •  27/5/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.480 Palavras (10 Páginas)  •  859 Visualizações

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NATUREZA DAS SENSAÇÕES

A sensação se origina quando há um estímulo em alguma das células receptoras dos órgãos sensoriais. O estímulo é enviado ao cérebro por meio de nervos, que se comunicam através de mensagens eletroquímicas.

As células receptoras têm o papel de iniciar a diferenciação sensitiva. Elas percebem e transmitem a mensagem especifica do sentido a que pertencem; mesmo assim, se o nervo óptico for estimulado por algo que não seja a luz, o produto será uma experiência visual. Quando as vibrações do ar são produzidas por um som muito alto, as células receptoras da audição transmitem a mensagem cujo resultado é a experiência específica auditiva, mas a transmitida pelos nervos táteis culminarão numa experiência específica do tato: pressão.

Estímulos diferentes influenciam na quantidade, quais neurônios e a razão que serão ativados; por isso conseguimos diferenciar uma tapa de um carinho, diferenciar uma cor da outra e os sons de diferentes instrumentos musicais.

LIMIARES SENSORIAIS

Para que uma energia seja percebida, é necessário o mínimo de intensidade para produzir alguma sensação. Como a sensibilidade varia de pessoa para pessoa e, até mesmo, de momento a momento na mesma pessoa, os psicólogos definiram o limiar absoluto como sendo o ponto em que uma pessoa é capaz de perceber um estímulo em cinqüenta por cento das vezes em que ele é exibido.

Os sentidos também têm a capacidade de se adaptarem ao meio. Essa adaptação sensorial ocorre quando saímos de um ambiente escuro para um mais claro, por exemplo. De início os olhos ficam incomodados com a claridade, mas com o tempo, ocorre a adaptação. A partir dessa percepção de diferença entre um meio e outro, podemos reconhecer o limiar de diferença, que assim como o limiar absoluto se difere de pessoa para pessoa e de momento a momento na mesma pessoa. O limiar de diferença, ou diferença apenas perceptível (D.A.P) é justamente a capacidade sensorial de perceber a menor diferença possível em cinqüenta por cento das vezes em que ela ocorre.

PERCEPÇÃO SUBLIMINAR

Em relação às mensagens percebidas sem que estejamos conscientes há vários boatos, mas se estudadas sob condições controladas, evidências mostram que são possíveis. Em um estudo foi mostrado a um grupo de pessoas uma lista de palavras relacionadas a competição e a outro grupo, mostrado uma lista de palavras neutras. Ao fim do experimento, foi constatado que o primeiro grupo de pessoas, diante de um simples jogo, se tornou altamente competitivo em relação ao segundo. Na linguagem corporal também é possível constatar mensagens percebidas sem que estejamos conscientes. Um pequeno gesto de apontar o dedo, ou mostrar a palma da mão enquanto falamos com alguém é capaz de suscitar sensações completamente opostas no receptor da mensagem sem que ele tenha consciência do gesto.

VISÃO (início)

Para o ser humano, a visão é o sentido mais importante, assim como para o morcego, o sentido mais importante é a audição.

A visão funciona da seguinte forma: a luz entra no olho a partir da córnea, camada transparente e protetora localizada na parte frontal do olho; depois passa pela pupila, abertura do centro da íris. Quando a luz é forte demais, os músculos da íris se contraem para diminuir o tamanho da pupila e assim evitar a entrada excessiva e se dilatam quando a luz é mais fraca. Dentro da pupila a luz passa pelo cristalino, que direciona a direciona para a retina; ele muda de forma para focalizar os objetos próximos ou distantes. Na retina há uma pequena depressão, chamada fóvea, que ocupa o centro do campo visual e é nela que as imagens estão em melhor foco.

Células receptoras

Existem dois tipos de células receptoras, os cones (são oito milhões) e os bastonetes (são cento e vinte milhões). Os bastonetes reagem a vários graus de luminosidade, mas não percebem as cores- o que é função dos cones-, por isso são responsáveis pela visão noturna.

A adaptação é o processo por meio do qual nossos sentidos se ajustam a diferentes níveis de estimulação. Na adaptação visual a sensibilidade dos bastonetes e dos cones muda de acordo com a quantidade de luz disponível.

A adaptação visual é um processo parcial, que ocorre em um ritmo de vaivém. Os olhos se ajustam – de estimulação em estimulação, de uma situação de menos estímulos para outra de mais estímulos, e vice- versa -, mas nunca se adaptam completamente. É por isso que as vezes enxergamos uma pós- imagem.

Na verdade não “vemos” com os olhos; vemos com o cérebro. As mensagens provenientes dos olhos precisam ser enviadas até o cérebro para que ocorra a visão. Quantidades diversas de bastonetes e cones estão conectadas às células bipolares por meio de diferentes combinações. Os interneurônios ligam as células receptoras entre si, fazendo o mesmo com as células bipolares. Finalmente, essas células bipolares se “agarram” às células ganglionares, sendo levadas para a extremidade do olho. Os axônios das células ganglionares se agrupam para formar o nervo ótico, que transmite as mensagens provenientes de cada um dos olhos até o cérebro.

O ponto da retina onde os axônios de todas as células ganglionares se juntam para formar o nervo ótico se chama ponto cego. Como essa área não contém células receptoras , quando a luz proveniente de um objeto pequeno incide diretamente sobre ela, o objeto não pode ser visto. Após deixar os olhos, essas fibras que compõem o nervo ótico se separam e algumas delas passam para o outro lado da cabeça, na altura do quiasma ótico.

Os nervos óticos enviam suas mensagens para diferentes partes do cérebro. Algumas delas chegam até a área do cérebro que controla os movimentos reflexos capazes de ajustar o tamanho da pupila. Outras seguem em direção à área que orienta os músculos dos olhos para que mudem o formato do cristalino. Mas o principal destino dos sinais provenientes da retina é o córtex cerebral.

VISÃO DE CORES

Assim como muitos – não todos – animais, os seres humanos enxergam cores pelo menos durante o dia. A visão de cores é altamente adaptativa para um animal que precisa saber quando um fruto está maduro ou como evitar plantas ou frutos venenosos ( que tendem a ter coloração brilhante), assim como faziam nossos ancestrais.

AUDIÇÃO

O SOM

A

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