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Nervo Oculomotor

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Por:   •  25/5/2014  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  852 Visualizações

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NERVOS CRANIANOS – III OCULOMOTOR

Nervos correspondem a um conjunto de fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo denso, organizadas em feixes, sendo responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos. Fibras sensoriais levam impulsos das células para o sistema nervoso central; e fibras motoras, do sistema nervoso central aos músculos.

Nervos cranianos partem do encéfalo, em doze pares, conectando-o a órgãos do sentido e músculos, principalmente aos localizados na região da cabeça. A maioria deles liga-se no tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. Enquanto nos nervos espinhais as origens são sempre as mesmas, variando apenas o nível em que a conexão é feita com a medula ou com o esqueleto, os nervos cranianos as origens aparentes são diferentes para cada nervo. As origens reais são ainda mais complicadas e serão estudadas a propósito da estrutura do sistema nervoso central. O estudo minucioso das ramificações e da distribuição de cada nervo craniana deve ser feito na anatomia geral através de dissecações.

O nervo oculomotor é responsável pela inervação intrínseca, através de fibras motoras viscerais, e extrínseca, através de fibras motoras somíticas, do globo ocular, exceto dos músculos oblíquo superior e o reto lateral.

O núcleo oculomotor, situado na base da substância periaqueductal do mesencéfalo, origina as fibras para os músculos extra-oculares. As fibras pré-ganglionares parassimpáticas emergem do núcleo de Edinger-Westhpal, cursando em conjunto com as do núcleo oculomotor pelo tegmento mesencefálico até a fossa interpeduncular, onde situa-se a origem aparente do nervo oculomotor.

No seu trajeto em direção a órbita, o nervo oculomotor passa entre as artérias cerebelar superior e cerebelar posterior, junto com o nervo troclear, e penetra no seio cavernoso, seguindo pela sua parede lateral. A saída do crânio se faz pela fissura orbital superior.

Na órbita, o nervo oculomotor inerva os músculos (estriados) reto medial, superior e inferior, oblíquo inferior e elevador da pálpebra. Os músculos (lisos) esfíncter pupilar da íris, que faz a miose, ou fechamento da pupila, e ciliar, que controla o cristalino, são inervados pela parte parassimpática do nervo oculomotor. A abertura da pupila, pelo músculo dilatador da pupila, é controlada pelo sistema simpático.

Aplicação Clínica

A lesão completa do nervo oculomotor produz a lateralização do globo ocular, associada a uma ausência da elevação da pálpebra, chamada ptose palpebral, e uma midríase, ou dilatação da pupila. Esse conjunto de sinais é conhecido como oftalmoplegia. As causas mais comuns são as compressões aneurismas, ou dilatações localizadas, das artérias carótida interna e comunicante posterior, e por tumores. As doenças desmielinizantes e os acidentes vasculares mesencefálicos podem lesar os núcleos ou fibras do nervo oculomotor. Nos casos de hipertensão intracraniana, que pode ser causada por diferentes fatores, existe a possibilidade de ocorrer uma hérnia cerebral pela borda livre do tentório e compressão do nervo oculomotor, provocando a midíase. Esse sinal é pesquisado em pacientes em estado de coma,

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