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O Borderline Vivendo Entre Linhas

Por:   •  2/12/2016  •  Artigo  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  339 Visualizações

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ANSIEDADE GENERALIZADA

Fabiana Santos Oliveira[1]

RESUMO

Este artigo busca de uma forma sucinta, esclarecer e educar a cerca do transtorno de ansiedade generalizada. Um transtorno que afeta todas as idades e é muito difícil de diagnosticar. Pacientes demonstram muita inquietação, sendo o tratamento deste transtorno tanto farmacológico quanto psicológico.

Palavras-Chave: Transtorno de Ansiedade Generalizada, Tratamento, Diagnostico

ABSTRACT

This article seeks in a succinct way, to clarify and educate about generalized anxiety disorder. A disorder that affects all ages and is very difficult to diagnose. Patients show a great deal of restlessness, being the treatment of this disorder both pharmacological and psychological.

Keywords: Generalized Anxiety Disorder, Treatment, Diagnose

1. Introdução

Com uma vida cheia de desafios e que cada vezes mais, obriga a humanidade a se adaptar de uma forma rápida a sua mudanças, estamos adoecendo cada vez mais. Devido a exigências, varias patologias relacionadas ao estresse, fobia social e principalmente a ansiedade tornam-se comuns ao nosso cotidiano. O transtorno de ansiedade generalizada será o objeto de estudo para este artigo, como o intuito de entender um pouco mais sobre os sintomas, os diagnósticos e o tratamento do mesmo.

Os transtornos de ansiedade são responsáveis por importante custo social, tanto em função do sofrimento individual quanto em virtude dos custos sociais indiretos. Existe um grande impacto no sistema de saúde, não só pelo gasto com o tratamento, mas também pela busca mais frequente por atendimento médico em decorrência de sintomas físicos resultantes dos sintomas ansiosos.

2. Transtorno de Ansiedade Generalizada

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza pela inquietação exagerada e incontroláveis sobre distintas perspectivas da vida. Segundo Flannery-Shroeder (2004) apud Vianna-Campos-Landeira-Fernandez (2010), apesar de preocupações serem uma manifestação de ansiedade bastante comum e fazerem parte da experiência humana, os sujeitos cometidos com TAG, afirmam que seu estado ansioso é longo e intenso, sem intervalos. As preocupações e a ansiedade não são restritas a uma única situação, mas estão presentes praticamente em todos momentos vividos pelo sujeito.

O TAG difere do simples sintoma de ansiedade, como já descrito, por causa de sua intensidade e prejuízo social. A ansiedade é reconhecida como patológica quando se torna desproporcional ao estimulo em que o sujeito é submetido (CAVALER-GOBBI, 2013).

Segundo Dalgalarrondo (2008), o paciente pode sofre sintomas ansiosos na maior parte dos dias e durando pelo menos seis mês.

Os sintomas dominantes podem variar, mas destacam-se queixas de nervosismo constante, tremores, tensão muscular, úlceras pépticas, sudorese, tontura, palpitações, cefaleia, insônia, dificuldade em relaxar, angústia constante, irritabilidade aumentada, dificuldades em concentra-se e outros. O transtorno costuma ser precoce, lento e insidioso, o que é apontado como o principal dificuldade para precisar a idade de inicio. Os sintomas em adultos e crianças podem manifestar-se de forma caracterizada, no adulto geralmente, observa-se que as preocupações estão voltadas para as atividades diárias, como por exemplo, problemas no emprego, saúde do familiares, finanças e outros relacionados. Em relação as crianças, está mais ligadas ao desempenho escolar, participação em atividades esportivas entre outros.

3. Diagnóstico do TAG

Devido a ansiedade ser comum em grande parte das pessoas, torna-se muito difícil encontrar um diagnóstico para o transtorno de ansiedade generalizada. Os sujeitos encontram barreiras para interpretar seus sintomas, que já não são saudáveis.  Quando buscam um especialista por causa da ansiedade vivida, então descobrem que na realidade se trata de sintomas mais graves, que são considerados de transtorno de ansiedade generalizada e por isso os sintomas e a ansiedade não passa. É de suma importância o conhecimento da patologia, para que assim possa realizar um prognóstico positivo do paciente.

Segundo Dalgalarrondo (2008), para se fazer um diagnóstico preciso, é necessário avaliar os sintomas ansiosos que estão causando o sofrimento, sendo que esta sofrimento deve ser olhado de uma forma clinica e que haja prejuízo a vida social e ocupacional do sujeito.

O TAG necessita de um diagnóstico diferenciado. A frequência elevada de comorbidades gerais  e psiquiátricas nos pacientes com TAG, seu curso crônico e suas fronteiras sintomatológicas pouco definidas, fazem com que o diagnóstico diferencial deva ser sempre considerado com cuidado (NARDI; FIGUEIRA; VERSIANI, 1997, p. 238).

Enquanto o transtorno do pânico busca o tratamento mais cedo e sabe relatar como aconteceu e o que lhe fez chegar até um profissional, o TAG não sabe com certeza como tudo aconteceu. Houve comorbidades predominante com transtornos de humor, principalmente depressão maior. Pesquisas demonstram que 72% dos pacientes com TAG ao longo da vida também têm depressão.  Outros transtornos de ansiedade acompanham o TAG em até 56,1% dos pacientes (HEMANNY; DE SENA; DUNNINGHAM, 2015).

O estudo das comorbidades ajudam na investigação da etiologia e possivelmente melhora o prognóstico dos transtornos ansiosos, de forma que tanto no campo psiquiátrico, como no psicoterapêutico, ele auxiliará na realização de diagnósticos mais precisos e intervenções terapêutica mais eficazes.

4. Tratamento do TAG

Como na maioria dos transtornos de ansiedade, o tratamento pode ser dividido em abordagens psicológicas e farmacológicas. Existem tratamentos diferentes e eficazes para os quadros de ansiosos, mas ainda hoje, poucas dentre as pessoas que dele precisam os têm da maneira apropriada (NARDI; FIGUEIRA; VERSIANI, 1997).  

4.1 Tratamento Farmacológico

 

Benzodiazepínicos dominou quase de forma completa o tratamento de quadros de ansiedade. Eles são eficazes no tratamento do TAG, sendo que seu efeito mais presente é a sedação. Só se deve fazer uso da medicação quando necessário. O profissional deverá alertar ao risco de dependência, e é necessário que se estabeleça um prazo para a retirada.

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