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O Bárbaro é inicialmente o homem que acredita na barbárie

Por:   •  10/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  315 Palavras (2 Páginas)  •  519 Visualizações

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"O bárbaro é inicialmente o homem que acredita na barbárie"

Por meio dessa frase Lévi-Strauss mostra a repulsa pelo estranho, o que ocorre desde os tempos antigos. Assim, todo aquele que não se adapta as normas vividas por aquela sociedade, é expulso e entregue para o domínio da selvageria, da barbárie.

A forma pela qual se classifica o sujeito como não-humano aquilo que não é pertencente à cultura daquele que classifica, é exposto pelo antropólogo Lévi-Strauss (em seu texto clássico Raça e História) como uma das características do etnocentrismo. Dessa forma, uma das práticas das populações que usualmente são tomadas por "bárbaras", "primitivas" ou "selvagens" é considerar o outro como não-humano. O que se dá atraves do paradoxo colocado por Lévi-Strauss – "o bárbaro é inicialmente o homem que acredita na barbárie".

O bárbaro que para os gregos eram considerados estrangeiros, e que para eles realizavam barbáries ou selvagerias. O que podemos dizer que ainda acontece nos dias de hoje, pois diferentes comunidades possuem diversas culturas, onde uma enxerga a outra como "estranha" ou "selvagem". O falso evolucionismo, assim chamado por Lévi-Strauss, tenta ignorar a diversidade das culturas ao fazê-las convergir para um ponto único e tratando-as como se fossem uma, diferenciadas por etapas ou estágios de desenvolvimento.

"Mas a simples proclamação da igualdade natural entre todos os homens, e da fratenidade que deve uni-los sem distinção de raça ou cultura, tem algo de descepcionante para o espiríto, pois negligencia uma diversidade de fato que se impõe à observação, e da qual não basta dizer que não afeta o fundo do problema para que sejamos teórica e praticamente autorizados a nos comportarmos como se ela não existisse".

Observamos dessa forma, o que já havia dito antes, a dificuldade das pessoas aceitarem o diferente. O que ocorre quando a cultura, a raça, ou a história da pessoa é considerada distinta da cultura dominante, é a exclusão dos integrantes dessa comunidade menor.

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