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O CONCEITO DE SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE"

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Por:   •  5/6/2013  •  1.445 Palavras (6 Páginas)  •  1.657 Visualizações

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Com conhecimentos acerca do desenrolar histórico da psicologia, a texto empenhou-se em apresentar clara e detalhadamente as circunstâncias e características da história da evolução da psicologia ao longo do século XX , levando-nos a compreender as idéias básicas das várias linhas filosóficas, bem como a descobrir uma nova maneira de ver o que já havia sido visto, estudado de uma outra forma.

Com estilo claro o objetivo, o autor esclarece sobre o surgimento de diversos estudo em diversas áreas das ciências naturais e sociais, exemplificando, impulsionando reflexão crítica e discussão teórica sobre o assunto. A psicologia ocupou um papel importante na sociedade durante o século XX, ajudando a construir o mundo e as pessoas em que nos transformamos. Nesse sentido, constituiu-se como uma “ciência social”, promovendo uma “psicologização” das vidas individual e coletiva, inventando e transformando diversas idéias em termos psicológicos.

O século XX foi certamente o século da psicologia. O que quero dizer, quando coloco o século XX como século da psicologia, não é somente que esse foi o século em que a psicologia se transformou em disciplina, com departamentos universitários, professores especializados, diplomas, qualificações e esse tipo de coisa. Nem que esse foi o século em que a psicologia decolou como uma profissão: com corpos profissionais, qualificações, empregos relacionados e muito mais. Penso que, mais do que isso, esse foi o século da psicologia, porque a psicologia através do século XX ajudou a construir a sociedade em que nós vivemos e também o tipo de pessoas em que nos transformamos.

A psicologia é uma disciplina muito generosa, ela se doou para todos os tipos de profissões, da polícia a comandantes militares, numa condição de fazê-los pensar e agir, pelo menos de alguma maneira, como psicólogos. Conforme entramos no século XXI, talvez queiramos refletir sobre esse processo; talvez o poder da psicologia, como uma maneira de entender e administrar todos esses assuntos esteja enfraquecendo. Talvez esse profundo espaço psicológico que se abriu em nós esteja começando a se achatar, enquanto nossos descontentamentos agem diretamente no cérebro.

Em varias partes distintas, porém interligadas, o autor expõe suas idéias sem rodeios e com muita originalidade. A psicologia, inicialmente, tomou forma não como uma disciplina ou uma área profissional, mas como uma cadeia de pretensões de conhecimento sobre pessoas, individual e coletivamente, que permitiria que elas fossem melhor administradas. Por essa razão, essa não é a “psicologia aplicada” os vetores não foram de um conhecimento formado na academia para o campo das aplicações, mas o contrário. Similarmente, os vetores do desenvolvimento da psicologia não foram do normal para o anormal, mas fizeram o caminho inverso: um conhecimento da normalidade, e das normas da normalidade, derivado de um interesse na anormalidade.

Segundo Michel Foucault. Esta citação aponta para uma certa política contemporânea

da subjetividade, ou, para a colocação das formas de subjetividade como objetos de luta:

Talvez, o objetivo hoje em dia não seja descobrir o

que somos, mas recusar o que somos. Temos que imaginar

e construir o que poderíamos ser para nos

livrarmos deste ‘duplo constrangimento’ político,

que é a simultânea individualização e totalização

própria às estruturas do poder moderno.

A conclusão seria que o problema político, ético,

social e filosófico de nossos dias não consiste em

tentar liberar o indivíduo do Estado nem das instituições

do Estado, porém nos liberarmos tanto do

Estado quanto do tipo de individualização que a

ele se liga. Temos que promover novas formas de

subjetividade através da recusa deste tipo de individualidade

que nos foi imposta há vários séculos.

(Dreyfus & Rabinow, 1995, p. 239).

O autor então, afirma que há uma transgressão do discurso visando a desmontagem de algumas naturalizações do psicológico, bem como a desconstrução de algumas verdades aceitas de forma acrítica nos domínios das psicologias. Torna-se importante destacar nesta finalização que o saber psicológico é bastante político, presta-se a uma aplicação política e implica fortes decorrências políticas, até porque contemporaneamente os poderes encontram-se bastante sutilizados, aplicando uma instrumentalização psicológica.

O autor conclui suas reflexões chamando a atenção para a perspectiva de a partir da qual pode-se visualizar e construir um objeto de saberes e praticas, mas também um campo de experiências psicológicas.

Tanto o texto como o filme nos mostra a importância da subjetividade na psicologia que é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações. A psicologia social utiliza freqüentemente esse conceito de subjetividade e seus derivados como formação da subjetividade ou subjetivação.

O filme “O contador de Historias” nos mostra a realidade da vida e como a cidadania é utilizada por poucas pessoas, exemplo desse fato, se resume pelo amor e paciência de Marguerite Duvas. Pois, é muito fácil ter amor e paciência pelo próximo quando é nosso filho, irmão, amigo. O filme retrata como

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