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Indivíduo ou Sujeito Problematização do conceito na contemporaneidade

Por:   •  7/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  419 Visualizações

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Indivíduo ou Sujeito Problematização do conceito na contemporaneidade

Nos dias atuais ocorre uma problematização na contemporaneidade. O pensamento e o conhecer a si e ao outro já não faz parte do consciente dos indivíduos que compõe a sociedade. Esse processo ganha destaque nos centros urbanos e em meios como o do mundo corporativo. Nesse meio o individualismo acaba por suprimir o sujeito e seu conhecimento interior, ou seja, a preocupação consigo – seu despenho diante dos outros – toma o espaço e a experiência de si acaba tendo pouca ou nenhuma importância e tempo empregado.

A lógica econômica vigente constrói e necessita de um indivíduo que seja adaptável, convicto, forte – sem incertezas -, que tenha como objetivo central de seu comportamento a busca por um ótimo desempenho e excelência – conceito este, concebido também pela lógica econômica. Também faz parte desse sujeito ideal à adesão as lógicas sem questionamentos a forma que ocorrem as situações e os comportamentos, e também sem questionar os princípios que baseiam determinada estrutura.

Essa demanda é ideal para que não haja contato com as questões interiores que acabam se manifestando de outras maneiras. O discurso imediatista e nada transcendental abre lacuna para seitas e religiões antigas, o fato do crescimento desses grupos provoca uma homogeneização da interioridade. Ainda pensando no pertencimento, fazer parte de um grupo como esses tira a subjetividade do indivíduo. Isso acontece pelo fato do meio onde o sujeito vai buscar sua interiorização, caracterizar-se em moldes totalitários. Ou seja, é tirada a subjetividade do indivíduo, pois ela é dada por esses grupos e não provoca uma reflexão sobre si e o ser.

A contemporaneidade tem suas características. Consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos – fanatismo - e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo transmite uma sensação permanente,como por exemplo, aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia.

Essas imagens que existem na sociedade, geram preocupações externas que acabam provocando a troca da culpa pelo sentimento de vergonha. As pessoas buscam meios de satisfazer os aspectos externos e, sejam socialmente aceitos ou não, não se sentem culpados de fazer o que for necessários para atingir um resultado. E é de fato o que importa. Os meios, pouca importância tem, se o fim for satisfatório e a conquista consolidada não há questionamentos. No entanto, se não há a excelência pós o processo e os meios utilizados não são aprovados pela sociedade, tem-se o sentimento de vergonha. Ela toca o indivíduo em sua aparência, isto é, no que abrange o seu ser social.

Em busca de contrapor os sintomas dessa sociedade atual, retomar os conceitos é uma forma das pessoas se compreenderem. O indivíduo é o ser indivisível, ou seja, é completo, satisfeito e coerente. Já o conceito de sujeito é desde a origem, dividido e movido pelo princípio do prazer – sempre desejar. Ambos compõe o ser humano, logo é necessário que estes dois aspectos façam parte e tenham espaço na vida das pessoas.

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