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O Conceito da Personalidade e sua Estrutura

Por:   •  7/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  5.299 Visualizações

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Unidade IV


1. Conceito da Personalidade e sua Estrutura

  1.  Conceito

 É do nosso conhecimento que a personalidade é todo qualquer individuo que possui todas a características físicas, psicológicas e que esta inserido no seio de uma sociedade.

Para Hilgard (2003:475) “a personalidade é um padrão distintivo e característico do pensamento, emoção e comportamento que define estilos pessoais de interacção do individuo com o ambiente físico e social”.

Já Morris e Maisto (1999) “ a personalidade é o padrão singular do pensamento, sentimento e comportamento de um individuo que persiste através do tempo e das situações”.

Desta feita, percebe-se que os dois autores não se distanciam em torno do conceito da personalidade uma vez que convergem no tocante as características individuais do comportamento, aspectos psíquicos relacionadas com o ambiente em que o individuo se encontra.

Parafraseando Morris e Maisto, por um lado a personalidade refere-se a diferença singular aqueles aspectos que distinguem um indivíduo de tantos outros que interagem com ele, por outro lado a personalidade é relativamente estável e duradoura e que estas diferenças individuais dificilmente alteram.

De acordo com Cardoso et all (199:370) Personalidade provém do latim, persona que originalmente significava máscara, referindo-se as qualidades íntimas e pessoais do indivíduo.

  1.  Estrutura da Personalidade

Na estrutura da personalidade a que destacar Freud que constatou o modelo de iceberg para descrever a personalidade humana dividindo em três sistemas nomeadamente Id, Ego e Superego.

  • Id – Contém tudo o que está presente ao nascimento, é ele a verdadeira realidade psíquica porque representa o mundo da experiencia subjectiva que não tem conhecimento da realidade objectiva, não suporta energias muito intensas e por isso tende a descarregar a tensão exigindo que o organismo a reduza. É a parte primitiva da personalidade e parte a partir da qual o ego e superego se desenvolvem posteriormente. Por exemplo: o bebé recém-nascido consiste em nos impulsos biológicos básicos (comer, beber, evitar dor, obter prazer sexual ‘sensual’ e eliminar resíduos).

    O Id procura a satisfação imediata destes impulsos operando com o princípio do prazer.

  • Ego – obedece ao principio da realidade pois este é essencialmente o executivo da personalidade porque decide os impulsos do id serão ou não satisfeitos e de que maneira, assim como mediar os desmandos do Id às realidade do mundo e os desmandos do superego. É de facto o executivo da personalidade porque controla e dirige a acção do individuo indicando os meios que conduzirão à satisfação e determinando quais os instintos que devem ser satisfeitos.

Assim sendo, as crianças ao aprender os impulsos nem sempre podem ser gratificadas, por exemplo: a fome não será aliviada até que alguém forneça comida.

  • Super ego - julga as acções se estão certas ou erradas ou seja é a representação realizada dos valores e costumes a sociedade pois compreende a consciência do indivíduo bem como a imagem da pessoa moralmente ideal. Liga-se à esfera moral da personalidade e representa mais o ideal do que o real, contribuindo para que o individuo tenda mais para a perfeição do que para o prazer. Ainda o superego desenvolve em resposta as recompensas e punições dos pais.

Deste modo, as três componentes da personalidade estão em conflitos porque o ego adia a gratificação do id que quer imediatamente e o superego luta tanto com id quanto com ego porque o comportamento não está em altura do código moral que ele representa. É por isso o modelo anterior de iceberg, assim sendo, Freud propôs que o Id é o maior do Ego e Superego estão submersos no inconsciente e que pequenas partes do Ego e Superego estão ou no consciente e no pré-consciente. É o princípio regrado.

  1. Factores gerais que influenciam a personalidade

A influencia dos inúmeros factores condicionantes da nossa personalidade ( tal como os que citaremos: Hereditariedade, meio social e experiencia pessoais), variam nos diverso indivíduos e nas diferentes fases do ciclo da vida.

  • Hereditariedade

O padrão genético do indivíduo, estabelecido no momento da concepção, influencia as características da personalidade que cada ser desenvolverá. Como podemos constatar, na determinação do temperamento de um ser humano, podemos evidenciar inúmeras variações no organismo individual no que respeita, por exemplo: constituição física e ao funcionamento dos sistemas nervosos e endócrino que são em grande parte influencias hereditárias.

  • Meio social

A contribuição dos factores sociais no desenvolvimento e comportamento de um ser Humano, encontram-se explicita com maior profundidade no que concerne à psicologia social e do desenvolvimento. Este factor tem um papel fundamental na construção da personalidade. Esta forma-se sob um conjunto e cooperativo de diversos sistemas sociais da vida, tal como a família, o trabalho, a comunidades ou escola. Todo e qualquer processo de socialização em que sobre tudo a família consciencializa e assume um papel preponderante não só nas características, como na qualidade de relações interactivas existentes.

  • Experiências sociais

Englobam as vivencias pessoais de cada ser Humano. Acontecimentos do seu dia-a-dia, sonhos, atitudes e comportamentos. Estes, cada vez mais se revestem de uma extrema importância para o desenvolvimento emotivo e sensível na infância da pessoa na construção da personalidade.

Os psicólogos têm procurado determinar o efeito relativo da hereditariedade e do ambiente no desenvolvimento da personalidade. Em geral parece que quanto mais próximo é o relacionamento de duas pessoas, tanto mais provável é que as características da sua personalidade sejam as mesmas. Entretanto esta tendência é afectada pelas circunstâncias ambientais. Exemplo: gémeos idênticos criados juntos têm mais probabilidade de mostrar padrões semelhantes do que os criados separadamente.

  1. Teorias da Personalidade

Após a descrição da estrutura e os factores da personalidade, importa destacar as teorias da personalidade que são: Teorias psicodinâmicas e humanistas.

As teorias psicodinâmicas compreendem as seguintes: Sigmund Freud, Carl Jung, Alfred Adler, Karen Horney e Erik Erikson. Já nas teorias humanistas encontramos Carl Rogers.

  1. Teorias psicodinâmicas

Consideram que as origens da personalidade estão nas motivações e nos conflitos inconscientes, frequentemente sexuais e também é o estudo da energia psíquica e de sua transformação e manifestação no comportamento.

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