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O Curioso Caso De Anna O

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Por:   •  8/11/2014  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  528 Visualizações

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Sta. Anna O. tinha vinte e um anos quando faleceu, alguns falavam que ela tinha uma hereditariedade neuropática grave, sendo que seus pais eram normais neste aspecto, Anna O. não apresentava nem um aspecto de neurose durante seu crescimento, era dotada de grande inteligência e apreendia tudo com muita rapidez. Anna tinha era uma boa critica e escrevia seus poemas com muito bom censo, sendo persistente, tenaz, vigorosa, era também muito generosa e solidaria, mesmo estando doente ajudava grande numero de pessoas pobres e enfermas. A noção de sexualidade era não desenvolvida nela, Anna sofria com oscilações de humor também. Anna levava uma vida monótona no ambiente de sua família. Enquanto as pessoas achavam que ela estava prestando a atenção, ela se imaginava vivendo contos de fada, mas estava sempre em alerta quando lhe dirigiam a palavra, e ninguém se dava conta de seu estado, esses estados ajudaram Anna O no desenvolvimento de sua doença, ela os chamava de teatro particular.

Sua doença enquadrou-se em várias fases, uma delas foi à incubação latente, nesta fase ela costumava ficar omissa, mas devido ao seu caráter peculiar foi acessível da fase da doença manifesta onde se manifestava a par afasia, estrabismo convergente, graves perturbações na visão, paralisias. Outra fase foi a de um período de sonambulismo persistente, seguida da fase de cessação gradual dos estados e sintomas patológicos. Anna se dedicou muito a cuidar de seu pai a quem ela era muito afeiçoada que em junho de 1880 adoeceu, vindo a morrer em Abriu de 1881, esse fato fez com que o estado de saúde de Anna fosse se deteriorando acentuadamente, passando por estados de anemia, aversão pelos alimentos. Anna no início de Dezembro apareceu um estrabismo convergente em seguida caindo de cama, permanecendo até abril, depois apareceram sintomas como dores de cabeça, diplopia, afecção do nervo oblíquo, paralisia dos músculos anteriores do pescoço, perturbações na visão. Havia dois estados de consciência distintos, em um desses estados ela reconhecia seu ambiente, ficando melancólica e angustiada, no outro tinha alucinações e ficava agressiva. Essas perturbações invadiram seus momentos de consciência, a vendo oscilações no humor, e quando sua mente estava inteiramente lúcida, queixava-se de ter dois eu, um bom e um mau que á forçavam a comportar-se mal. Com o passar do tempo, ficou praticamente desprovida de palavras, ficando duas semanas sem emitir uma só palavra, deixando claro o primeiro distúrbio psíquico, pois ela se sentia extremamente ofendida com alguma coisa e tomara a deliberação de não falar a esse respeito. Ela costumava ter alucinações no meio de uma conversa, sair correndo, subir numa árvore, etc. Quando alguém a agarrava, com grande rapidez retomava a frase interrompida, sem tomar nenhum conhecimento do que acontecera no intervalo. Todas essas alucinações, contudo, sobrevinham e eram relatadas em sua hipnose.

Ela teve uma melhora em seu estado, ingeria alimentos sem dificuldades e permitia que a enfermeira a alimentasse. A paralisia da perna teve uma diminuição acentuada verificaram-se também melhoras em sua capacidade. Após um ano em que Anna se separara do pai e caíra de cama, seu estado tornou-se mais claro e foi sistematizado de maneira muito peculiar. Seus estados de consciência alternados, que se caracterizavam pelo fato de que pela manha, suas absences sempre

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