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O DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO NO INICÍO DA VIDA ADULTA

Por:   •  19/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.641 Palavras (7 Páginas)  •  706 Visualizações

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Capítulo 13 – DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO NO INICÍO DA VIDA ADULTA

No início da vida adulta ocorrem três tipos de maturação que são: a maturidade legal que acontece entre 18 a 21 anos; a maturidade sociológica, quando o indivíduo passa a ser responsável sobre si; e a maturidade psicológica que vai além da responsabilidade sobre si próprio, mas consolida valores e relacionamentos. Assim, a vida adulta é estabelecida por critérios intrínsecos do indivíduo como a autonomia.

Historicamente ocorreram mudanças e as pessoas estão entrando cada vez mais tarde na fase adulta. Existem fatores que delimitam essa fase, mas não necessariamente são ordenados cronologicamente. Esses fatores são a entrada na universidade, saída da casa dos pais, casamento e filhos. Hoje alguns cientistas demarcam até um período de transição entre a adolescência e a fase adulta que acontece entre o final da adolescência até meados dos 20 anos.

As questões de saúde no inicio da fase são semelhantes da adolescência e pelos jovens ainda não terem uma vida financeira estabelecida eles não se alimentam de forma adequada e são carentes de cuidados médicos.

A saúde sofre influencia dos genes em doenças em doenças como câncer, diabetes e até mesmo problemas mentais. Contudo, fatores comportamentais se comunicam com os genéticos tendo influencia determinante nessa fase da vida. São estes: dieta e nutrição, obesidade, transtornos da alimentação, atividade física, estresse, sono, tabagismo, uso de álcool e drogas. E todos esses fatores citados são relacionados à renda, educação e etnia afetando indiretamente a saúde dos jovens adultos na sociedade industrializada. Por exemplo, quanto maior a renda do sujeito e maior o nível da educação, maior probabilidade de uma vida mais saudável, portanto esses fatores diretamente proporcionais. Vale ressaltar aqui, que a maior causa de morte entre os jovens são os acidentes.

Os indivíduos com ampla rede social onde desempenha múltiplos papéis tem menor predisposição a problemas psíquicos e cardíacos do que os mais social e emocionalmente isolados que estão propensos até mesmo a maior frequência de resfriados. Essa interação sócia lse estende até as redes virtuais como Fecebook, proporcionando integração que pode diminuir níveis de estresse.

A saúde mental no começo da vida adulta pode ser atingida por depressão e uso ou abuso de álcool e drogas, porque na transição da adolescência para a vida adulta, apesar de ocorrer uma maior estabilidade emocional é aumentada a pressão para que o adulto encontre a sua autonomia, principalmente a financeira. Essa questão pode desestabilizar o sujeito e no paradoxo aumentam as ocorrências dos transtornos citados acima.

As atitudes sexuais dos jovens estão convergindo para uma prática sexual cada vez mais prematura e muitas vezes antecedem a fase mais prematura e muitas vezes antecedem a fase adulta. Entretanto, podemos destacar que quanto mais cedo se dá a iniciação sexual, maior a probabilidade de comportamento de risco como gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Esse comportamento de risco é aumentado nos usuários de drogas e álcool.

Outras preocupações atingem a vida sexual do adulto como a STMP (síndrome da tensão pré-menstrual) que causa certa instabilidade emocional e em alguns casos até de instabilidade funcional. Outra preocupação é a infertilidade que atinge predominantemente as mulheres que tem a fertilidade diminuída progressivamente com a avançar da idade se tornando infértil até o final da quarta década de vida. Já os homens não estão isentos a condição de infértil, porém são menos afetados porque sua fertilidade é estendida por mais tempo durante sua longevidade sexual diminuindo assim, a ansiedade quanto à procriação. Lembrando que muitos casais inférteis recorrem à reprodução assistida.

No desenvolvimento da cognição adulta, uma teoria atual que pode se aplicar tanto a crianças quanto a adultos, salienta o papel da emoção no comportamento inteligente. Na teoria do pensamento pós-formal que é o intuitivo, a lógica, a emoção e a experiência prática são aliados na solução de problemas ambíguos. Essa teoria é flexível, aberta, adaptativa e individualista.

Na forma de raciocínio reflexivo, a lógica é complexa e a cognição para esse raciocínio surge entre 20 e 25 anos e são formada novas sinapses por novos neurônios.

Schaine elaborou um modelo cognitivo relacionado à idade, em que o contexto social é onde se desenvolve o uso do intelecto e nesse contexto são observados sete estágios que transitam entre o que eu preciso saber e como utilizar o que é sabido, buscando o porquê dessa sapiência. Quais são: estágio aquisitivo, realizador, responsável, executivo, reorganizativo, reintegrativo e de criação de herança.

A teoria triárquica de Sternberg sobre inteligência prática compreende a autogestão, gestão de tarefas e a gestão de outras pessoas, sendo que estes conhecimentos não são ensinados, esses conhecimentos são tácitos.

Na década de 90 foi criado por Peter Salovery e John Mayer (1990), o termo Inteligência Emocional que é a habilidade de gerir as emoções em prol de um objetivo. A inteligência emocional afeta direta e positivamente a qualidade dos relacionamentos interpessoais e a eficácia no trabalho.

O raciocínio moral na fase adulta é mais elaborado e de acordo com Kohberg sofre influencia direta das experiências pessoais do sujeito e influencias do contexto sociocultural de onde esse jovem está inserido.

Entre os gêneros o raciocínio moral tem inclinações no feminino ao cuidado com o outro e no masculino a justiça, porém estudos mostram que essas inclinações não sustentavam relevâncias substanciais na evolução do desenvolvimento moral masculino ou feminino.

Sobre a fase em que o jovem entra no mercado de trabalho, hoje em dia, a situação mudou. Antes era determinante que após o período escolar o jovem encontrasse uma ocupação e, por conseguinte, a independência financeira. Atualmente essas e outras possibilidades ocorrem depois da escola como, por exemplo, a possibilidade do ingresso acadêmico que pode proporcionar um maior desenvolvimento cognitivo.

E verificado pelas estatísticas, como maioria na inserção na academia, pessoas brancas, vindas de famílias ricas e do sexo feminino. Esse movimento tem respostas multifatoriais como o fato dos estudantes com baixa renda precisar trabalhar para garantir o sustento seu e de sua família; o fato de pessoas de outras raças como a hispânica geralmente serem de classes mais pobres, e também o fato das mulheres estarem tomando consciência de que precisam prover seu próprio sustento. Mas de qualquer forma, para qualquer jovem universitário, independente de gênero, raça ou classe social é indispensável uma base de apoio de seus pares para facilitar a ambientação na academia.

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