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O DESENVOLVIMENTO HUMANO DURANTE 7 AOS 11 ANOS - RELAÇÃO COM OS PAIS

Por:   •  19/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  980 Palavras (4 Páginas)  •  86 Visualizações

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O DESENVOLVIMENTO HUMANO DURANTE 7 AOS 11 ANOS  - RELAÇÃO COM OS PAIS

Nayara Lopes Silva

O estudo do ser humano constitui uma área da Psicologia, cujo enfoque concentra-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, ou seja, o estudo do desenvolvimento humano tenta entender o homem desde o nascimento até o seu grau mais completo de maturidade e estabilidade. Tanto esforço para se tentar entender o desenvolvimento humano tem desencadeado o surgimento de inúmeras teorias que a partir de diferentes metodologias procuram tentar entender as condições de produção da representação do mundo e de suas vinculações de mundo e de homem dominantes em cada momento histórico da sociedade.

Assim, a escola e a família constituem dois contextos de desenvolvimento fundamentais para a história de vidas das pessoas. Dessa forma, não se pode falar de desenvolvimento humano sem considerar a importância destes dois contextos para a formação do desenvolvimento humano. Portanto, é restritamente necessário entender as inter-relações entre escola e família para que assim se possa entender o desenvolvimento humano.

A escola e a família compartilham funções sociais, políticas e educacionais, na medida em que contribuem e influenciam a formação do indivíduo. Portanto, ambas são responsáveis pela transmissão e construção do conhecimento culturalmente organizado, modificando as formas de funcionamento psicológico, de acordo com as expectativas de cada ambiente. Assim, a família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando como propulsoras ou inibidoras do seu crescimento físico, intelectual, emocional e social.

Dessa forma, é na escola que os conteúdos curriculares asseguram a instrução e apreensão de conhecimentos, havendo uma preocupação central com o processo ensino-aprendizagem. Quanto, a família os objetivos, conteúdos e métodos se diferenciam formando o processo de socialização, proteção, condições básicas de sobrevivência e o desenvolvimento de membros no plano social, cognitivo e afetivo. Portanto, segundo Piaget o desenvolvimento humano é dividido em estádio que, quer dizer, diferentes formas de pensamento. Assim, torna-se necessário que em cada período a criança tenha experiências e que também tenha tempo suficiente para interiorizar tais experiências antes de prosseguir para o próximo período.

No entanto, a criança não absorve imediatamente todos esses fatores, mas sim tem um tempo certo para cada um desses conhecimentos seja adquirido. Assim, até os 6 anos a criança ainda não conseguem desenvolver um pensamento lógico e abstrato, e também não consegue entender princípios como o da irreversibilidade e da conservação. Nesta fase, as crianças são extremamente dependentes dos pais, sendo assim, a crianças passam a ser movidas além de pelas fantasias, também pelo processo de egocentrismo. Assim, para essas crianças os pais só podem desempenhar o papel social de serem seus pais e não filhos, sobrinhos, tios, netos, etc.

Com a chegada, dos 7 anos e com a entrada da criança no ensino fundamental, novos estímulos ocorrem e assim também ocorrem novas e grandes aquisições intelectuais. A criança, motivada por tantos estímulos e aquisições começa a adquirir uma autonomia crescente em relação aos seus pais, passando a organizar seus próprios valores morais. Portanto, a criança que no início do período ainda considerava bastante as opiniões e as ideias de seus pais, agora no final deste período começa a enfrentá-los.

É exigido às crianças que aprendam a lidar mais eficaz e independentemente com as suas experiências emocionais negativas. Ao contrário do período anterior, as crianças começam agora a sentir emoções auto-avaliativas ou sociais mesmo na ausência de uma audiência.

As crianças passam agora, em geral, mais tempo longe dos pais e participam mais ativamente noutros sistemas sociais onde, não só se espera que sejam capazes de manter um relacionamento adequado e pró-social com os pares, como de apresentar resultados em termos de aprendizagem e desempenho acadêmico. Por tudo isto, os desafios também aumentam bem como a exposição à crítica social e fontes de perturbação. É imperativo que as crianças desenvolvam competências para dar conta do aumento de situações de risco a que estão expostas.

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