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O Desenvolvimento Humano Velhice

Por:   •  21/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.606 Palavras (19 Páginas)  •  565 Visualizações

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1. Introdução

Abordaremos assuntos, a saber, como os idosos vivem em sua vida cotidiana, e como eles enfrentam as situações adversas já que ao atingir essa fase da vida muitos idosos se privam de exercícios físicos e mentais, tendiam-se a achar que era apenas a hora de descansar depois uma longa trajetória de vida até que a morte o alcançassem, porém, segundo as pesquisas o aumento da população dos idosos vem se destacando, e o pensamento que antes se prendiam para uma reta final de vida, hoje é mais uma etapa que se tem que viver a todo gás. “Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer”. Santo Agostinho

Essa explicação se dá por verificação desde 1950, de 19 anos na esperança de vida ao nascer mundialmente. As estatísticas mostram que, atualmente, de 10 pessoas uma tem 60 anos de idade ou mais, para 2050, estima-se que a relação será de uma para cinco mundialmente. Esse motivo se dar por um crescente número de idosos, isso implica em aumento das demandas sociais, e passam a representar um grande desafio na estrutura político, social e econômico.

Veremos também que a velhice é um período normal e indispensável do ciclo vital que caracteriza algumas mudanças físicas, mentais e psicológicas. É de fundamental importante fazer essa consideração, pois algumas alterações nesses aspectos não caracterizam necessariamente uma doença. Em contrapartida, há alguns transtornos que são mais comuns em idosos como transtornos depressivos, transtornos cognitivos, fobias e transtornos por uso de álcool. Causados muitas vezes por fenômenos ou motivos situacionais, além disso, os idosos apresentam risco de suicídio e risco de desenvolver sintomas psiquiátricos induzidos por medicamentos.

Muitos transtornos mentais em idosos podem ser evitados, aliviados ou mesmo revertidos. Consequentemente, uma avaliação médica e psicológica se faz necessária para o esclarecimento do quadro apresentado pelo idoso Encontraremos caminhos no que diz respeito a promoção da saúde e qualidade de vida na terceira idade, e estímulos o que os motiva com muita desenvoltura e criatividade, como também os jogos recreativos, músicas, e alimentação saudável.

2. Objetivo

É trazer a campo a observação do comportamento dos idosos, o meio social e educativo em que os mesmos estão inseridos, o que isso contribui para a qualidade de vida. Tem como intuito também uma visão psicológica, em como e em que momento o profissional de psicologia deve intervir, como se norteiam os processos terapêuticos no meio dos idosos.

3. Justificativa

Nosso trabalho tem o seguinte tema ‘ Qualidade de vida na terceira idade’ por que se faz necessário observar a saúde dos idosos nos tempos passados e nos dias atuais para que possamos analisar o que foi mudado desde os tempos de hoje, e percebermos em que ponto ainda é preciso melhorar, em projetos de políticas públicas de saúde.

4. Referencial teórico

Estudos realizados recentemente em 340 mil adultos mostraram que a felicidade esta em alta aos 18 anos e pode ocorrer um declínio ate a pessoa chegar aos 50 anos e depois tende a crescer novamente ate os 85 anos (apud, plt 838, STONE ET AL, 2010).

A felicidade na velhice pode em parte refletir o valor de uma perspectiva de vida madura, mas também pode refletir a sobrevivência seletiva dos mais felizes, tudo depende da subjetividade de cada um, pois essa felicidade pode ter diferenças a partir de vida de cada um dês da juventude ate o exato momento.

Durante a vida adulta tardia o individuo passa por enfrentamentos (coping). Esta é uma teoria que diz respeito ao pensamento ou o comportamento adaptativo que visa reduzir ou aliviar o estresse resultante de situações prejudiciais, ameaçadoras ou difíceis.

George Vaillant é um teórico que aborda as defesas adaptativas, essas defesas contribuem para uma saúde mental positiva na velhice, pois se trata da capacidade do individuo enfrentar os problemas nas fases anteriores da vida, que logo contribuem para uma vida mais calma e com pouco estresse.

A religião e a espiritualidade têm fortes influências sobre o bem-estar na velhice, de forma que as pessoas venham se tornar cada vez mais religiosa conforme a velhice chega. A religião parece ter um papel determinante de apoio para muitos idosos, promovendo o apoio social, o encorajamento em levar estilos de vida mais saudáveis, medida de controle emocional por meio da oração, criação de estados emocionais positivos, redução do estresse e a fé em deus como forma de interpretação dos infortunes.

Com o grande número de idosos ativos e saudáveis, houve uma mudança no conceito de envelhecimento, há dois conceitos o envelhecimento bem sucedido e o envelhecimento ideal, que em partes substituiu a idéia de que o envelhecimento resulta de processos inevitáveis e intrínsecos de perdas e declínios.

A teoria do desengajamento proposta por Cumming e Henry foi uma das primeiras teorias influentes da gerontologia, que diz que uma velhice bem sucedida é caracterizada pelo mútuo afastamento entre idosos e sociedade, enquanto a teoria de atividade desenvolvida por Neugarten e outros, sustenta que para envelhecer bem uma pessoa deve permanecer tão ativa quando possível.

Quando a vida adulta tardia chega novos esquemas de vida surgem, como por exemplo, a moradia desse idoso. Nos países em desenvolvimento os idosos vivem normalmente com os filhos adultos e os netos em domicílios multigeracionais, embora esse costume esteja declinando, a maioria dos idosos vivem sozinhos ou com cônjuge.

A maioria dos idosos de países industrializados prefere se possível ficar na própria casa ou na sua comunidade, o envelhecer em casa faz mais sentidos para idosos que conseguem cuidar de si mesmo ou precisam de cuidados mínimos.

O uso de instituições não familiares para cuidar de idosos fragilizados varia grandemente em todo o mundo. O número de residente em casa de repouso aumentou deste os anos de 1970 por causa do crescimento da população de idosos.

É muito importante que haja relações sociais na velhice, pois o apoio emocional ajuda as pessoas mais velhas a manter satisfação na vida, em fase de estresse e traumas como a perda de um cônjuge ou um filho, uma doença altamente letal ou um acidente, os laços positivos tendem a melhorar a

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