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O Existencialismo

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Por:   •  3/10/2013  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  479 Visualizações

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Tema: Existencialismo

O existencialismo surgiu na Europa em meados do século XIX nas obras de Arthur Schopenhauer, Fiódor Dostoiévski, Soren Aabye Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Edmund Husserl, e o nome se tornou popular no século XX, pelas obras do filósofo francês Jean Paul Sartre, mas Karl Jaspers utilizou a expressão “Filosofia da existência” antes mesmo de Jean Paul. Sartre defendeu o existencialismo devido a um certo número de críticas feitas a ele, ocorreu críticas do comunismo, dos marxistas, e dos católicos, ele considera o existencialismo um humanismo, Sartre entende que o existencialismo é uma doutrina que torna a vida humana possível, e de como é importante o indivíduo fazer as suas escolhas independente de outras pessoas influenciar as nossas escolhas e desejos, ele acreditava e defendia que a existência vem antes da essência, um dos temas interessantes abordado por Sartre é o desamparo, nos quais ele coloca que somos livres, temos escolhas, temos a angústia de escolher e o desespero de perder tudo. Mas, existe o desamparo, isto é, não temos muletas, desculpas ou a quem culpar por nossas escolhas.

“Queremos a liberdade pela liberdade e através de cada circunstancia particular. E, ao querermos a liberdade, descobrimos que ela depende inteiramente da liberdade dos outros, e que a liberdade dos outros depende da nossa. Sem dúvida, a liberdade como definição do homem não depende de outrem, mas, uma vez que existe a ligação de um compromisso, sou obrigado a querer ao mesmo tempo a minha liberdade e a liberdade dos outros; só posso tomar a minha liberdade como fim se tomo igualmente a dos outros como um fim.” (Os Pensadores Sartre: O existencialismo é um humanismo, 1978, p.19)

Kierkegaard é o principal representante do existencialismo religioso, ele destaca a fé, a emoção e o compromisso, ele criticou os teólogos da sua época por mostrar que o cristianismo era inteiramente racional, ele cita também a aparente falta de sentido que a vida tem, da busca da fuga do tédio existencial e da realização de escolhas livres, segundo ele "A liberdade é infinita e surge do nada" (Kierkegaard). No século XX o existencialismo foi influenciado pela Fenomenologia de Edmund Husserl a qual consistia em estudar, examinar e descobrir o essencial da experiência com o objetivo em estabelecer as verdades universais à consciência básica, o existencialismo de Husserl foi dado continuidade com o seu aluno Heidegger, que também foi influenciado por Kierkegaard, que utilizou o método fenomenológico aos problemas mais pessoais, assuntos como o que são os seres humanos, como devem viver, e a definição da vida e da morte, o indivíduo não é um ser abstrato mas sim um existência presente, um ser. A Tese central que Husserl e Heidegger defendia é a de que os seres humanos são essencialmente livres.

O existencialismo cristão de Gabriel Marcel e Karl Jaspers recusou a visão ateísta do universo, reafirma a prioridade da existência individual, persistindo nos valores da interpessoalidade, do amor e da solidariedade universal como meio de transcender a moral subjetivista e relativista, para Jaspers a vida se apresenta coerente com o pensamento, sua principal ideia é do ser em situação, ultrapassar a situação é verdadeira existência, o problema do ser está ligado ao da verdade, ele defende que

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