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O Interacionismo na Psicologia

Por:   •  31/3/2021  •  Resenha  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  143 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Nada deve ser desconsiderado pelo o que é retratado no momento, em que a infância começa a rabiscar suas “livres artes”, e por meio da sua simples e pura comunicação, socializar-se com o exterior. Podemos nomear esse momento como o grafismo infantil, e partindo desse conhecimento, como forma de analisar por detrás do que simplesmente um desenho pode carregar, para quem o desconhece, vamos poder estruturar melhor o que foi observado no campo do estudo infantil, e o que teóricos e epistemólogos determinantes na área, puderam esclarecer e tentaremos apresentar o que foi decorrido no nossos estudos.  

O estudo realizado com quatro  crianças de diferentes idades, tem como foco analisar e compreender como ocorre o processo do desenho, e de como interage essa criança, dentro do que será apresentado, considerando seus aspectos individuais, e quesitos observados no papel,  sua representação, poderemos analisar melhor que fase está criança se encontra, dentro do que foi investigado.

Assim como a fala é algo comum para os adultos, assim é para a criança o desenho; tendo em vista que sua fala verbal ainda não foi concretizado precisamente,  até sua completa compreensão, ela pode usar por meio do grafismo uma forma  figurativa para se expressar, e exacerbar aquilo que ela encontra ao seu redor e na sua percepção. Ela desenvolve sua autonomia, sua reflexão e concentração. Pôde verificar que o rabisco é uma representação importante na fase simbólica inicial da criança, e veremos como teóricos puderam exemplificar isso.

Com isto trouxe a curiosidade de observar cada vez mais, como o processo de criação acontecia nos desenhos que a criança transmite no papel, desde a atividade motora, sua imaginação, acompanhado ao seu desenvolvimento pedagógico.  

O estudo do grafismo infantil se deu por diversos pesquisadores que analisaram através disto, o desenvolvimento das crianças, e de como produtos desse desenho poderia manifestar a respeito de suas atividades pedagógicas; desses pesquisadores teremos como fonte de pesquisa três que puderam exemplificar e criar uma linha de pensamento em conjunto, tanto relacionado no estudo direcionado ao desenho infantil, como para o desenvolvimento da criança em sua complexidade.

Iremos abordar sucintamente o estudo de Jean Piaget (1896-1980), psicólogo e epistemólogo, compreendendo aspectos visando os estádios de desenvolvimento, para nortear e entregar um parâmetro como o intelecto e o grafismo acompanham as crianças; as fases do grafismo de Georges Henri Luquet (1876-1965), e de Viktor Lowenfeld (1903-1960).

Jean Piaget, psicólogo e epistemólogo suíço, foi precursor no campo da inteligência infantil; passou grande parte de sua carreira dedicado a observar por anos e estudar o processo de raciocínio das crianças, seus estudos tem ampla utilização no ramo da Psicologia e Pedagogia; embora não tenha estudado diretamente o grafismo infantil, mas sim, os processos cognitivos, ele aborda, como se dá a ligação entre os quatro estágios do desenvolvimento, (Sensório-motor), (Pré-operacional), (Operacional-concreto), e (Operacional formal), com a representação que o desenho infantil carrega. A sua representação, a linguagem e a percepção, gira em torno a partir dos dois anos de idade, do qual, engloba por parte, a partir dos dois anos, aonde o grafismo pode ser identificado, como maior simbologia. Quando começa a desenvolver autoconsciência, a criança já possui as ferramentas do pensamento representativo e pode desenvolver e usar imagens, símbolos internos e linguagem. (COLLIN; BENSON; GINSBURG et al., 2012)

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