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O LABORATÓRIO DE PSICANÁLISE PRÁTICA DA CLÍNICA

Por:   •  16/10/2022  •  Dissertação  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  65 Visualizações

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LABORATÓRIO DE PSICANÁLISE - PRÁTICA DA CLÍNICA

Em minha história pessoal sempre houve o desejo de ser psicóloga, mas devido as demandas da vida, não foi possível, então após minha aposentadoria, encontrei o momento de resgatar esse desejo. Foi aí que descobri a Psicanálise e me apaixonei pelos conhecimentos pertinentes a essa Teoria. Então, pelo fato do psicanalista ser o profissional que atua no atendimento de pacientes por meio das técnicas psicológicas e sua principal atribuição é desvendar o inconsciente humano auxiliando na resolução de traumas, me vejo desafiada a “buscar” esse desconhecido que é a causa de tanta angústia das pessoas.

Importante destacar que a angústia é um problema central para a clínica das neuroses e se constitui em um sinalizador fundamental do progresso do tratamento analítico. Na sociedade contemporânea e em nossa cultura, em virtude da disseminação do jargão psiquiátrico, a angústia costuma ser expressa com termos como “ansiedade” e “pânico”. Podemos observar pessoas queixosas de ansiedade no cotidiano e nos meios de comunicação, sendo muitas vezes associada ao ritmo acelerado da vida moderna, aos compromissos intermináveis da rotina diária, à velocidade crescente das tecnologias da informação e comunicação, aos imperativos de produtividade e ao trabalho que passa a ser levado para casa. No consultório, alguns pacientes muitos jovens aparecem por vezes já dopados por ansiolíticos, com a certeza de serem tomados por crises de pânico sem qualquer razão aparente. Freud afirmou que a angústia é um sinal de perigo frente a uma situação de perda muito temida. Essa situação varia ao longo do desenvolvimento psíquico do sujeito: para a criança muito pequena, trata-se do perigo do desamparo, pois ela é completamente dependente da pessoa que assume a função materna. Já na primeira infância, ganha destaque o perigo da perda do amor dos pais, pois o bebê percebe que seus cuidadores não estão sempre disponíveis para ele. Mais tarde, quando as crianças percebem a diferença entre os sexos, o perigo fantasiado é a ameaça de castração. Já no período de latência, com a dissolução do complexo de Édipo, a angústia é transformada em temor de ser punido pelo superego (a instância psíquica herdeira das proibições parentais), ou de perder o seu amor. A transformação final é o medo da morte enquanto temor do superego projetado nos poderes do destino.

Na teoria desenvolvida por Sigmund Freud, considerado o “Pai da Psicanálise,” esses traumas estão relacionados diretamente a um acontecimento passado, então para acessá-los utiliza-se técnicas de abordagem como a Associação Livre, a Interpretação dos Sonhos, os Atos Falhos os Chistes e os Sintomas. O profissional realiza sessões com a finalidade que o paciente vá aos poucos, revelando memórias e sentimentos reprimidos, sendo direcionado a compreender mais de si, alterando assim sua percepção de realidade e acompanhando seus processos psicológicos com maior clareza.

Ao fim do tratamento, o paciente estará apto a vivenciar os acontecimentos do dia a dia com maior tranquilidade, se desprendendo de traumas, medos e anseios ligados ao seu passado.

Sendo assim, vale destacar que a atuação do psicanalista se diferencia em diversos pontos do Psicólogo, as técnicas e métodos utilizados por ambos possuem diferenças. Enquanto o psicólogo auxilia o paciente no desenvolvimento de novos hábitos que atendam sua necessidade de mudança, o psicanalista trabalha a fundo questões do inconsciente com a finalidade de alterar a concepção que o indivíduo possui de si mesmo no espaço em que vive.

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