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O PERFIL DO GESTOR EM SAÚDE NOS SETORES PRIVADO E PÚBLICO

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Por:   •  13/1/2014  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  654 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Com o propósito de melhorar nosso conhecimento sobre o perfil do Gestor em Saúde nos setores público e privado, procuramos inicialmente coletar dados relacionados ao perfil desse profissional, assim como ao ambiente onde o referido desempenha suas funções.

Essa pesquisa visa destacar alguns pontos dos quais pouco ou quase nada sabemos, principalmente os requisitos que esperamos fazer parte da conduta desse profissional, para que possa desempenhar a contento suas atribuições e que, até pela maneira como ele ou ela é admitido(a) e dependendo do comportamento no exercício da profissão, acaba causando frustrações, descontentamentos e consequente imagem distorcida do verdadeiro papel desse profissional, principalmente quando o usuário do SUS, que aparentemente é onde ocorre mais reclamações, passa por situações onde, além da condição de paciente também pode passar por constrangimentos ocasionados pela falta de capacitação de pessoas que se propõem a assumir determinadas funções sem aptidão para tal.

Isso, porém, parece não ser a realidade no setor privado, onde os interesses financeiros falam mais alto e, para que assim aconteça, os profissionais que assumem os comandos dessas instituições primam por contratar pessoas qualificadas com perfil que atenda às necessidades da empresa, com procedimentos diferentes daqueles que são direcionados à maior parcela da população, justamente aquela que é atendida pelo SUS, ou, que muitas vezes procura o SUS e não é atendida, resultando, em alguns casos até em óbitos.

Dessa forma, esperamos identificar contrastes existentes entre os setores público e privado, contrastes esses que representam a diferença entre o bom e o mau atendimento e, às vezes também a diferença entre a vida e a morte.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais utilizados para a produção do relatório de pesquisa são:

 Notebook;

 Artigos;

 Caderno;

 Caneta;

 Lápis;

O presente trabalho foi desenvolvido a partir da revisão bibliográfica em artigos científicos, palestra e entrevistas sobre o tema em discussão, buscando analisar o perfil teórico e prático do gestor em saúde no setor privado e público.

3. RESULTADOS

A responsabilidade do gestor vai desde a implantação de rotinas diárias até os equipamentos necessários para o seu bom funcionamento. E o trabalho de organizar o dia a dia de um ambiente hospitalar torna-se desafiador, a exemplo do Brasil em que há grande desigualdade na distribuição e na assistência à saúde. A gestão de um hospital é um grande desafio, seja qual for o setor: público ou privado.

PERFIL DO GESTOR

SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO

DIFERENÇAS

Formação na área de atuação Não há exigência de formação na área (alguns casos)

Liderança Sem perfil de liderança

Empreendedorismo Não há preocupação com a inovação

Bom relacionamento interpessoal Falta de habilidade em trabalhar em equipe

Dinâmico Estagnado

Equipe Grupo

Empenhado em realizar sua função Desinteressado em realizar sua função

SEMELHANÇAS

Comunicação

Pontualidade (em alguns casos)

Responsabilidade

Atividades desenvolvidas

4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

O gestor em saúde é um profissional capaz de gerenciar a complexidade das atividades das instituições de saúde, adquirindo autonomia no processo de recebimento e disseminação do conhecimento para tornar-se um agente multiplicador e apto a resolver tanto questões internas quanto externas da organização do seu ambiente de trabalho e suas relações humanas, sociais e tecnológicas.

O gestor deve ser um profissional que desenvolve suas atividades com flexibilidade e inovação, no entanto, o bom desempenho na área em que atua, depende diretamente do local de trabalho, seja ele privado ou público, por possuírem suas próprias características. A tendência é que o profissional da área se coprometa na medida em que é mais valorizado.

Para que possamos entender os diferentes (e muitas vezes inesperados) resultados do funcionamento do serviço de saúde no Brasil, precisamos conhecer um pouco mais do que acontece nos bastidores do comando desse segmento, seja no setor público ou privado.

Com o decorrer dos anos e consequente modernidade do sistema de saúde no Brasil, passou a ser exigido cada vez mais dos profissionais encarregados de gerenciar os diversos segmentos que permitem funcionar essa engrenagem denominada SUS, até porque “saúde” tem sido uma das bandeiras de campanha de muitos políticos que pleiteiam o poder e depois que conseguem essa assunção, esquecem, exatamente depois de perceberem que os “recursos são menores que os discursos” e que passam a depender de outras instâncias para cumprirem o prometido.

Quando nos referimos ao serviço público o que ocorre muitas vezes é falta de preparo, pois inúmeros desses profissionais, em alguns casos meros servidores, sem experiência nenhuma de gerência, por intermédio de algum “padrinho” consegue ascender a algum cargo de chefia e o resultado acaba não indo além de um fiasco, haja vista que lidar com o público, principalmente com a camada mais pobre da população, requer acima de tudo, desprendimento e boa vontade, além de tomadas de atitudes por vezes neutras, isentas de envolvimento, seja no campo afetivo como no humanitário. Isso não quer dizer que um gerente não deve ter visão humanística, pelo contrário, deve ser humanista sim, porém, sem ser assistencialista; o que não deve acontecer é que essa visão humanística passe a preterir o interesse comum, priorizando pessoas individualmente.

Vale ressaltar que esse comportamento compromete de forma negativa o tão mal visto e

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