O Poder da Empatia nas Relações Humanas

INTRODUÇÃO

Rogers desconsiderou diretamente o termo empatia, pois para ele, o terapeuta deveria compreender os problemas do cliente, sem julgamento, sem preconceito e sem identificação emocional descontrolada. Sua experiência vem da orientação dada à psicoterapia, que foi elaborada ao longo dos anos e sua abordagem terapêutica foi desenvolvida em torno da ideia de que existe um movimento natural dentro de cada pessoa.

Esse movimento para o crescimento consiste na tendência atualizante. Rogers defende a necessidade de não deixar o paciente dependente de suas interpretações, porque a responsabilidade das decisões é do paciente e não do terapeuta.

A empatia pode ser compreendida como sendo o experimentar uma compreensão do mundo particular do cliente, o que justifica a evolução do conceito de empatia para compreensão empática, captando assim seu mundo particular de uma maneira “como se” tivesse sentindo seus medos, suas angústias, seus receios, enfim, do que ele expressou, sem se afetar por isso.

A aceitação positiva incondicional reside, enquanto condição facilitadora, para Rogers (1961/1987), na calorosa preocupação do terapeuta pelo cliente, que não poderia ser possessiva. É uma forma de considerar o outro “como uma pessoa separada, digna de respeito por um mérito que lhe é próprio.

A empatia ou compreensão empática, como uma dessas condições facilitadoras, se tornou fundamental na teoria rogeriana quando Rogers ressaltou a necessidade de o terapeuta desenvolver uma compreensão empática pelo seu cliente a qual passou a ser compreendida como sendo uma parte essencial do trabalho do psicoterapeuta.

Palavras chaves: empátia, humano, psicologia

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OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo de definir a importância e o poder que a empatia tem nas relações humanas onde consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

METODOLOGIA

Para a execução deste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos científicos através de pesquisas nas bases de dados LILACS, SCIELO e Google acadêmico, utilizando as discussões com

autores que comentam a teoria rogeriana.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo mostrou eficácia da empatia o seu poder nas relações humanas que é mais do que se colocar

no lugar do outro, ser uma liderança empática é prezar por coerência, ou seja, ser empático é aquele que é

impossível fazer outra pessoa acreditar que você se importa de verdade com o que se passa com ela caso o

seu discurso esteja desassociado de suas ações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONTGALLAND, R. C.; MOREIRA, V. Da empatia à compreensão empática: evolução do conceito no

pensamento de Carl Rogers. Memorandum, vol.23, p.32-56, 2012.

LINO, B. O paradigma rogeriano da pessoa como centro: na perspectiva da liberdade pessoal. “A Pessoa

como Centro - revista de estudos rogerianos”, no. 7, , Ed. APPCPC, Lisboa, pp 53-63, Maio de 2001.