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O QUE FAZ COM QUE A PSICOLOGIA SEJA CONSIDERADA CIÊNCIA?

Por:   •  2/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  418 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

ANA FLÁVIA ALVES PEREIRA

O QUE FAZ COM QUE A PSICOLOGIA SEJA CONSIDERADA CIÊNCIA?

PRINCIPAIS ESTUDOS DA PSICOLOGIA ENQUANTO CIÊNCIA

ANÁPOLIS - 2016


  1. INTRODUÇÃO[pic 1]

O presente trabalho insere-se num contexto de pesquisa acerca dos fundamentos da Psicologia enquanto ciência. O estudo da história da psicologia permite uma melhor concepção sobre suas principais abordagens, ao promover a integração entre informações externas e as discussões características de seu desenvolvimento interno.

Embora a psicologia seja uma ciência recente ela é constituída de uma história extensa. Isso se deve ao seu objeto de estudo, o homem, ter seus aspectos investigados a uma longa data. Ao se considerar a psicologia uma ciência é necessário que se avalie a história das práticas e dos conhecimentos produzidos em busca de se compreender o homem e suas relações.

Dentro deste resgate histórico um fator a ser considerado é o conhecimento filosófico já que não se pode compreender a psicologia sem que se faça uma análise das indagações sobre o homem e o mundo. Sendo assim, o desenvolvimento do pensamento filosófico deve ser considerado ao se fazer uma análise da evolução da psicologia enquanto ciência.

Neste sentido, este trabalho configura-se numa tentativa de expor a história da formação da Psicologia enquanto ciência, tendo como objetivo demonstrar influências que delinearam um cenário receptivo à formulação de uma ciência psicológica.

METODOLOGIA

Neste trabalho proceder-se-á basicamente à análise de textos. No primeiro momento, de recuperação histórica, os textos referem-se principalmente à história da psicologia e de sua formação enquanto ciência. Serão utilizados também textos que versam sobre o artigo ou sobre a psicologia enquanto ciência.


  1. DESENVOLVIMENTO

Para alguns historiadores a psicologia é antiga assim como a filosofia, e teve início a partir de ideias psicológicas presentes na gênese de desenvolvimento do pensamento filosófico, tanto em meio aos filósofos pré-socráticos como entre os pós-socráticos (FIGUEIREDO, 2001).

A partir de 1879, a psicologia surge como ciência e se desvincula da filosofia, momento em que é fundado por Wundt o primeiro laboratório de psicologia experimental. Em 1881, Wundt funda também a Psychologische Studien, a primeira revista especializada em psicologia. (SCHULTZ; SCHULTZ, 2005).

Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2005), a psicologia nasce a partir dos estudos da alma realizados pelos grandes filósofos e depois passa a ser uma ciência “sem alma” no sentido de que tem seu conhecimento produzido em laboratórios por meio de experimentos de observação e medição.

Um estudo aprofundado deste tema nos mostra que a psicologia surgiu em meio as indagações filosóficas e com o passar dos anos foi se aproximando mais objetivamente do status de ciência quando se utilizou de métodos advindos das ciências naturais para investigar seu objeto de estudo (FREIRE, 1997).

O objeto de estudo é o cerne de todos os questionamentos acerca das possíveis metodologias de pesquisa em psicologia e também a gênese delas. Desta forma é possível afirmar que três dimensões sofreram variações ao longo da história da psicologia: o objeto de estudo, a definição de psicologia e a metodologia. Dentro desta perspectiva a psicologia para ser compreendida de forma correta, está diretamente relacionada a definição do seu objeto de estudo, bem como das abordagens metodológicas empregadas. Sendo assim, existiria uma relação de interdependência entre o objeto de estudo, sua definição e a metodologia (CHAUÍ, 2010).

Quando começaram a investigar sobre a origem do pensamento do homem e seu funcionamento, os filósofos gregos elegeram o pensamento como objeto de estudo. Nesse contexto, a filosofia grega contribuiu para a formação do pensamento Ocidental, pois há a transferência do conhecimento mítico e empírico-vulgar para o pensamento filosófico. Os filósofos da Idade Média e do Renascimento, que também eram formados em medicina, matemática, astronomia e política, elegeram a mente e sua constituição anátomo-fisiológica, elegeram um objeto de estudo “concreto”, visando entende-la como base para se compreender o pensamento humano (CHAUÍ, 2010).

Enquanto a psicologia deu continuidade na investigação dos filósofos e assumiu o status de disciplina de filosofia se manteve imune às influências do positivismo que ditava as regras para que determinada disciplina fosse reconhecida como ciência. Para Auguste Comte, representante do movimento positivista, a ciência implica na busca por conhecimento baseando-se na construção de sistemas explicativos com capazes de prever novas ocorrências de um dado fenômeno. (FIGUEIREDO, 2001).

A psicologia do século XIX elege a consciência, com Wundt, e depois o comportamento, com Whatson, como objeto de estudo ingressando assim no rol das ciências modernas. Tendo essa direção, a psicologia passa para uma modalidade específica de investigação que toma a realidade como passiva não mais caracterizada pela linguagem filosófica ou metafísica, mas sim para uma linguagem empiricista, passando a sofrer influência pela visão quantitativista (CAMARGO, 2011).

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