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O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO? DICAS E FORMAS DE TRATAMENTO

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Por:   •  20/3/2015  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  364 Visualizações

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A Síndrome do Pânico é um distúrbio de ansiedade grave, real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado com tratamentos específicos como a Psicoterapia e em alguns casos, com acompanhamento médico que devem ser levados a sério pelo paciente. Geralmente a Síndrome do Pânico é confundida com uma doença cardíaca ou outra doença grave.

É um distúrbio de ansiedade generalizada, nitidamente diferente dos outros tipos de ansiedade, pois se caracteriza por crises súbitas acompanhadas do medo intenso e irracional de morte iminente, aparentemente sem fatores que justifiquem tais crises, mas que, com certeza, faz com que o portador sinta-se incapaz.

Freqüentemente, as pessoas procuram um pronto socorro quando têm a crise de pânico e podem passar desnecessariamente por extensos exames médicos para excluir possibilidades de outras doenças o que causa um desgaste emocional muito grande, além da frustração quando se percebe que os resultados dos exames nada indicam; isso faz o paciente entrar num estado intenso de stress, podendo levá-lo a um processo depressivo, carregado de sintomas desagradáveis , tornando-o totalmente inseguro e medroso diante de tudo e de todos.

Os sintomas aparecem de repente e sem causa aparente; alguns deles podem incluir: palpitações (coração dispara), dores fortes no peito, tontura, atordoamento, náusea, intensa dificuldade para respirar, com fortes sensações de falta de ar, sensação de formigamento nas mãos e pernas, fraqueza nas pernas que dá a impressão e sensação de desmaios, ondas intensas de frio e calor, terror (sensação de que algo muito ruim vai acontecer e que se vai perder o controle da situação e ficar impotente para reagir.

O principal sintoma dentre todos esses é o medo da morte súbita. As crises de pânico geralmente duram de 5 a 20 minutos e é uma das situações mais angustiantes que pode ocorrer com alguém; quem tem uma crise do pânico, com certeza terá outras, pois elas são reincidentes , podendo se repetir por várias vezes seguidas, ou não, dependendo do caso. Por tudo isso, há a necessidade da avaliação de um profissional especializado na área.

Depois de uma crise, geralmente a pessoa começa a desenvolver medos irracionais (chamados fobias)e a evitar todas as situações que lhe provoquem tais fobias. Gradativamente, o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com a Síndrome do Pânico pode se tornar incapaz de realizar as coisas mais simples, que antes da crise, conseguia fazer sem problema algum.

Algumas pessoas chegam a se isolar dentro de casa a tal ponto de nem conseguirem colocar os pés para fora de casa. Nesse estágio costuma-se dizer que a pessoa tem a Síndrome do Pânico com agorafobia (que é o medo de lugares abertos). Desta forma, a Síndrome do Pânico traz um impacto tão grande na vida de uma pessoa, como qualquer outra doença grave, que se não for tratada corretamente, poderá se agravar a ponto do paciente ser profundamente prejudicado pelas crises de pânico ou pelas tentativas de evitá-las ou ocultá-las. De fato, muitas pessoas têm problemas com os amigos ou a família, ou perdem o emprego, enquanto lutam contra os distúrbios da doença.

Pode haver períodos de melhora espontânea desses distúrbios, mas em geral, eles não desaparecem,

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