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O RECORDAR, REPETIR E ELABORAR

Por:   •  20/11/2017  •  Resenha  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  1.154 Visualizações

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        Desde sua criação, as técnicas usadas na psicanalise passaram por grandes mudanças.  Inicialmente, começando com a catarse de Breuer que tinha como foco a formação do sintoma e reproduzia os processos mentais envolvidos nessa situação. Após isso, quando deixou de ser feito uso da hipnose, deu-se inicio ao uso das associações livres, cujo intuito era fazer com que o paciente recordasse. E por fim, foi dado inicio à utilização da técnica sistemática que permanece até hoje, onde se deixa de lado um momento ou problema especifico, focando no que está na superfície da mente do paciente, usando da interpretação para que as resistências tornem-se conscientes ao mesmo. Assim, o analista expõe ao paciente suas resistências que são desconhecidas, e a partir do momento em que essas são conquistadas o paciente passa a conectar as situação e vinculações esquecidas sem obstáculos.

        Na hipnose, o método de recordar era mais fácil. O paciente voltava a uma situação que se difundia da presente e viabilizava informações sobre os processos mentais das circunstancias em que se encontrava naquele momento, transformando o que era inconsciente em consciente.

        As lembranças esquecidas pelo paciente são de suma importância no momento da analise e o analista deve saber como reproduzi-las durante a sessão. As lembranças esquecidas sobre a infância são encobertas por novas lembranças, e devem ser extraídas em analise uma vez que seu conteúdo é de grande relevância, assim como o conteúdo manifesto no sonho.

        Os processos psíquicos como as fantasias, processos de referencias, impulsos emocionais e vinculações de pensamentos, não podem ser recordados uma vez que nunca foram esquecidos, ou seja, nunca foram conscientes. Próprio da neurose obsessiva, o esquecer diz respeito a dissolução das vinculações de pensamentos.

        Experiências que ocorreram na infância, que na época não foram assimiladas, mas que logo após o ocorrido foram absorvidas podem ser recuperadas através de sonhos. Assim, após o paciente ter superado suas resistências, o mesmo não tem qualquer lembrança delas como justificativa para recusa-las ou aceita-las.

        Alguns casos conduzem-se como na hipnose, todavia outros desde o inicio seguem outro caminho. Assim, se formos pelo viés do segundo tipo de caso, podemos dizer que o paciente não recorda acontecimentos reprimidos e sim passa a reproduzi-los em ações, sem saber que está voltando a fazer.

        De inicio esperando que na primeira sessão o paciente o paciente nos conte o que lhe vem à mente, que nos de muitas informações, contudo o que acontece é ele não ter nada a contar, isso acontece devido a uma repetição de uma atitude homossexual que se revela em oposição a recordar alguma coisa.

Essa ideia fixa entre a repetição com a transferência e com a resistência é o que nos tem importância. Assim, nota-se que a transferência é uma parcela da repetição e a repetição é uma transferência do passado esquecido.

        Se desde o inicio do tratamento o paciente tem uma transferência positiva, pode-se fazer com que ele relembre de lembranças como na hipnose, assim, ao longo desse período seus sintomas patológicos tornam-se inertes. No entanto, se no decorrer do tratamento a transferência fique intensa, necessitando uma inibição, o recordar abre caminho a atuação, e faz com que o paciente passe a se proteger contra o tratamento. O paciente repete perante as circunstâncias da resistência. Repete seus bloqueios, suas atitudes inúteis e seus traços patológicos de caráter e seus sintomas

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